relatos caseiros e feitos à mão sobre maratonas, raids, passeios, provas e outras voltas em BTT, Ciclismo e tudo mais.
sábado, 30 de maio de 2009
Ordem para partir, outra vez!
São 10 horas da manhã.
Já tomei o pequeno-almoço, já tenho a mala feita, já sincronizei o mp3. Fica sempre aquele sentimento de que se esquece de qualquer coisa mas desta vez de forma menos acentuada porque será uma saida breve.
Leva-se sempre tanta coisa....
Parto a seguir ao almoço (talvez depois de ver o "giro" que durante a semana nunca consigo ver por causa do trabalho) em direcção a Carregal do Sal para mais uma prova de BTT.
Espero que as cervejinhas de ontem não venham a fazer estragos de maior. Se há dias que devia sair do trabalho e ir logo para casa, ontem era um deles: o calor abrasador que se fez senitir convidou a uma cerveja com uns colegas. Depois um telefonema convidava para mais uma cerveja com o grupo residente das cervejas de sexta-feira com quem já não convivia há muito tempo. E ainda depois um outro telefonema para jantar e mais uma cerveja com os amigos de sempre. Fugi quando apareceu o moscatel.
De repente e enquanto escrevia isto, lembrei-me da malta do BTTopo . Fui ver o seu blog e fartei-me de rir. Cambada de malucos estes gajos do BTTopo
"Vou ir indo". Até segunda!
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Os cavalos bravos.
Tudo começou uns poucos anos antes quando por convite do meu irmão (a quem estou eternamente agradecido porque se não fosse esse convite não teria descoberto o gosto que tenho pelo btt ou pelo menos teria demorado mais tempo a descobri-lo) decidi experimentar regressar ao andamento do pedal.
1 bola de cautchu (ou cátchumbo)
Era uma típica Órbita, modelo mais pequeno, que herdei do meu irmão depois deste ter mudado para uma de ciclismo.
Acredito que ainda hoje tenho muito para progredir e sinto que aos poucos e poucos vou conseguindo sacar sempre um pouco mais das capacidades deste "bicho" que não pára de me surpreender e de causar verdadeiros momentos electrizantes.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
BTT tântrico
São oito (oito????) minutos de prazer sem fim naquilo a que apelidei de btt tântrico.
Peca somente pela atitude demasiado irreverente dos dois principais protagonistas que em alguns casos colocam a integridade física de outros em perigo.
Compreendo que nestes momentos é díficil abrandar (sinto o mesmo) mas há que respeitar o espaço de cada um...
Entretanto é fazer as malas para Vénosc?
terça-feira, 19 de maio de 2009
O DJ do Arrepiado ou "deixem em paz a génese"
Mais tarde ou mais cedo acabo por lê-las para de certa forma comparar com a minha própria opinião.
A Organização da prova do Arripiado (a última a que fui) também o fez.
A maioria das criticas foram construtivas e de forma geral o evento agradou acima da média.
No entanto, houve uma "voz" que se insurgiu contra um sr. (que foi apelidado de DJ) e contra o seu gosto musical.
Este sr. que milita na casa dos 55-60 anos, foi cedido pela Camara Municipal conjuntamente com a aparelhagem musical (pacote completo sem opção de escolha). Ora o bom do sr. optou por passar música popular portuguesa, daquela com letras castiças, picantes, ao estilo de Quim Barreiros (mas melhor) que podemos encontrar em cassetes à venda ao longo dos cafés de beira de estrada (nos postos de abastecimento das auto-estradas não garanto) do nosso Portugal.
Não pude deixar de responder....
"Bem, Julgava que já me tinha despedido mas ainda vou ter de comentar mais qualquer coisinha.
Façam a esta prova um grande favor: mantenham o DJ e a sua escolha musical.
Ó meus amigos (diria o Herman),
quando fujo da minha cidade aponto direcções a pequenas terras, povoados, aldeias e vilas. Faço-o em busca de descobrir novas paragens porque se quiser o ritmo das cidades não preciso ir a lado nenhum pois vivo numa das maiores do país. Nessas terras, povoados, aldeias e vilas que existem espalhadas pelo nosso país fora, busco as suas gentes, os seus hábitos e outras demais características que fazem delas locais pitorescos e lindos, cada um com características muito próprias e únicas. Quando me inscrevo numa prova de BTT esse é um factor ponderador senão optaria (novamente) por ficar na minha cidade ou rumar a Lisboa, Porto, etc. O que com isto pretendo dizer é que ao eliminar a essência de ser das gentes e costumes das terras perde-se o seu virtuosismo e o famoso chavão "vá para fora cá dentro" deixaria de fazer sentido.
Ó meus amigos (lá está o Herman),
e mais concretamente referindo-me ao evento em questão:
- enquanto almoçava, não só enchi a barriga de maravilhosa e saborosa comida como enchi a alma de alegria e regozijo só possivel com as músicas que aquele "DJ" passava. E mais, ao meu lado direito, esquerdo e atrás várias pessoas da localidade riam e cantavam. Toda a boa disposição desta gente contagiou-me e aos que me rodeavam e até se empolaram conversas entre meros estranhos. A isto chama-se conviver. E isto é muito salutar e agradável.
Ó meus amigos (irra),
Quando quero ouvir música que gosto basta-me ir as discotecas, bares, concertos músicais e afins. Quando fôr o final de uma prova e chegar a hora do almoço\convivio, deixem um qualquer DJ da zona dar liberdade à genese que ele representa. Deixem-no ser genuino em deterimento do gosto musical de cada um de nós, deixem-no. Deixem-no ser do Arrepiado! Viva esse DJ, viva o Arrepiado.
Por este andar qualquer dia ainda vou a uma prova na Bairrada e ao invés de me servirem o prato típico local (o famoso leitão), ainda me servem uma travessa de sardinhas assadas pescadas no mar da minha terra... e assim o mundo transformar-se-ia e ficaria todo igual e deixaria de ser interessante viajar porque todas as terras e pessoas seriam iguais.
Penso que é o tal de Ricardo o grande organizador. Pedia sinceramente Ricardo que em meu nome e em nome de pelo menos mais 15 pessoas que comigo conviveram durante aquele repasto que agradecesses ao Sr. DJ do fundo das nossas boas gargalhadas que nunca seriam possiveis ao som de qualquer rock, pop, funk, hip-hop, heavy-metal, hard-rock, groove, house, techo, electro, etc, etc. Estas estamos todos fartos de ouvir em outras milhentas ocasiões.
Ainda ouvi alguém perguntar onde se arranjava aquele CD ou cassete. Ricardo, se conseguires saber mais essa informação...
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Sesimbra outra vez..
1, 2 e 3 de Maio\2009
Mais um fim-de-semana "grande" e mais uma saida. Desta vez bem pertinho de casa e a bicicleta vai, pois claro.
Eu e rui partimos uma vez mais.
Sexta-feira, dia 1 - Mais coelho, menos coelho, um gato!
Não aguentei muito tempo na cama. O dia chamava por mim com a força enorme como a que um iman exerce sobre o metal. Apesar de ter dormido bem e de me estar a saber bem o descanso não forcei sequer dois segundos para ficar na cama. Mal me senti a acordar, os meus olhos ficaram dispertos e o pensamento "montou" na bicicleta e foi-se.
Raspei-me porta fora com os apetrechos do costume (não levei as chicken wings nem as veggie. Não havia necessidade) ainda a mastigar uma barra energética.
Não sabia bem que direcção tomar, mas fosse para onde fosse implicava subir já que me encontrava na marginal de Sesimbra mesmo ao nivel do mar.
Resolvi rumar ao castelo. Apetecia-me fazer de novo o seu single track (meu conhecido do ano passado quando vim com o resto do bando).
Até lá foi subir e mais subir sempre pelo alcatrão. Interminável esta ladeira. Mas não deixou marcas. O single track lá estava e foi voá-lo de uma ponta à outra.
Sesimbra vista do castelo com o dia acabadinho de nsacer.
Depois tentei descobrir novos caminhos. Dar novos mundos ao mundo. Mas não colou. Acabei sempre em becos sem saída.
Daqui e dali saltavam coelhos como que por magia. Toda esta mata em torno do castelo e arredores parecia uma enorme cartola de mágico..
Mais alguns minutos a rodar de um lado para o outro, mais uns coelhos a saltar de um arbusto para o outro, dou comigo no meio de quintinhas e quintais das vizinhas. Baixar a cabeça para não levar à frente um estendal e travar a fundo para não atropelar um coel... ah, desta vez era um gato. Enfim, lá diz o povo que no tacho sabe tudo ao mesmo.
E que tal viver aqui? "Uma casa na pradaria"
Uma hora depois resolvi começar a descer. Foi sempre a abrir pelo lado de Santana até ao nivel do mar. Para finalizar e descontrair mais um pouco, resolvi visitar o farol de Sesimbra que fica num pontão mar adentro feito pelo Homem (um pontão muito concorrido por atletas de curtíssima distância e por.... muitos gatos. Já coelhos nem ve-los).
Na ponta do pontão o farol!
Regresso a casa, alongamentos e já está! Sou um homem novo.
Sábado, dia 02 de Maio
Descanso absoluto, passeio e comezana! A família roldão vem a caminho. O bully ja cá está. Mais nada a registar. Na noite anterior fomos ver a "fauna e a flora" dos bares locais e beber uma ou duas imperiais.
Domingo, dia 03 de Maio
Vamos lá a outra volta. Desta vez estava decidido a ir até ao Cabo Espichel e voltar (mais uma volta curta) e assim foi.
A conselho do rui segui por um estradão de areia que fica na ponta mais norte (acho) de Sesimbra junto ao farol. Mais uma desgraceira de subida esta.
À medida que subia ia-se revelando bem na minha frente mais uma atrocidade sobre a serra. Uma outra pedreira abandonada.
Depois, o caminho endireitou e os km seguintes foram sempre a errar no caminho (nem as indicações de um pastor me valeram) vi passar um grupo de btttistas e segui no seu pedal. Certamente que seguiam para o CE (Cabo Espichel).
Alguns km mais adiante comecei a reconhecer o caminho e depois de quase atropelar um dos bttistas que se estatelou mesmo à minha frente (sem danos fisicos nem materiais) segui sozinho.
A paisagem... sempre a paisagem...
Ao chegar ao CE uma enorme recompensa em frente dos meus olhos que me fez lembrar..
"O mar em contestação, se isto é assim no Verão o que fará no Inverno"
"Bebe-se a brisa marinha e aprecia-se a paisagem"
Depois de deixar os motards todos a beber café nas roulottes à entrada do Cabo (finalmente alguem tomou a decisão de proibir o transito no próprio CE), apanhei o alcatrão e também um inesperado vento de frente.
Ainda assim estava disposto a forçar o ritmo e apetecia-me deslizar estrada fora. Entretanto regressaram as horriveis dores no rabo que já tinha sentido no fim-de-semana anterior. Perdi mesmo o calo, está visto. Tenho mesmo que trocar de selim.
Terminei sem me esgotar, alonguei enquanto conversava com o vizinho e senti o cheiro do peixe da peixaria ali bem perto.
A tarde? praia.
Cada vez gosto mais disto.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
O dia em que o Windguru quase falhou...
10\05\2009
...mas não falhou.
A manhã estava negra e chuviscavam goticúlas. Olhei para a serra (por enquanto da janela do meu quarto ainda consigo ver a serra e digo por enquanto porque até há 15 anos atrás em casa dos meus pais também conseguia e hoje é o que é) e via-a envolta por nuvens e nevoeiro. Na rua as árvores abanavam incessantemente.
Ainda desconfiado ou não querendo aceitar ficar em casa, fui consultar o Windguru como havia feito de véspera. A previsão era idêntica, eu é que não a tinha lido bem: forte neblusidade e vento com periodos de chuva a partir das 15 horas... Mas nada referia de chuva às 08 horas.
Substitui o BTT pelo BTB (back ti bad) depois me convencer que nada havia a fazer.
Aproveitei para actualizar o mapa de provas (mapa de Portugal onde vou assinalando as localidades por onde vou praticando BTT em provas) e para montar na mérida rígida o recém-chegado kit para o altímetro. Agora sempre que trocar de bicicleta poderei também sempre levar o altímetro.
Entretanto já há novo evento na agenda:
II Rota Pré-Histórica - Carregal Do Sal - 31 Maio 2009
Cheio de ganas para partir....
Efectivamente não chuveu mais durante a manhã
domingo, 10 de maio de 2009
Aldeias do Xisto e Arripiado - Capítulo V II RAID BTT ROTA DOS CHARCOS E AZENHAS DO RIBATEJO
De Beja, por uma madrugada de Maio, (...) veio o irmão de Ibne Baqui pronto para negociar casamento com Ari de quem já tinha ouvido falr.
Irado, Ibne Baqui mandou que metessem a filha na mais alta torre da fortaleza. E, para que não tentasse fugir, dizem as pessoas antigas, que "Piaram-a, isto é, ataram-na pelos pés como se fazia às cavalgaduras ruins de amansar. Ari peada, morria de saudade e paixão.Certo dia, por uma estreita fresta, entrou uma pomba branca que trazia presa a um laço no pé uma mensagem. Era a notícia de que o seu amado Mem Roderico tinha sido morto numa cilada pelos soldados de Ibne Baqui. Nesse mesmo instante a alma pura da infeliz Ari deixou o seu formoso corpo. Ari peada voou no corpo da pomba branca e foi poisar na campa de Roderico, lá em baixo, frente ao Tejo, no branco cemitério da povoação.Então ao longo dos tempos e na memória do povo ficou a "Aripeada", memória essa que deu nome à branca e bela povoação, que ainda hoje conhecemos como a Aldeia do Arripiado.
Por Rosalina Melro, in "Suplemento Cultural de O Mirante" de 28/5/1997
O menu:
sábado, 9 de maio de 2009
Aldeias do Xisto e Arripiado - Capítulo IV
26\04\2009
Sábado. Mais um dia e mais uma volta.
"uma paisagem fabulosa que vou tentar-vos mostrar... e pronto"... não se vê nada!!
A cada dia que passava mais vontade sentia para ficar, para conhecer mais e melhor da região sempre pedalando. Mas hoje era dia de rumar para outras paragens. Descer até ao Arripiado (Chamusca) porque no dia seguinte havia prova.
Depois foi escolher um spot (um pinhal qualquer) nos arredores da Vila para passar a noite. Uma pequena fogueira devidamente controlada, com lenha meio molhada serviu para grelhar um petisco e aquecer as pernas. O tinto soube a pouco... Por entre toda a escuridão circundante reluziam duas caras avermelhadas pelas tonalidades da fogueira. Mais só as luzes de uma casa ao fundo e um céu estrelado sem fundo. Logo aí lembrei-me da Joanita: "quero ver as estrelas". Era o sinal de que amanhã não ia chover!
Doravante céu estrelado será céu da Joana o que quererá dizer sempre céu limpo no dia seguinte. Exemplo:
-"Amanhã vai estar bom..." ao que se responderá -"É, hoje está céu da Joana".
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Aldeias do Xisto e Arripiado - Capítulo III
Passagem por uma aldeia completamente abandonada. Sinais da desertificação do interior.
Não é fácil mas dificil, dificil também não é.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Aldeias do Xisto e Arripiado - Capítulo II
23\04\2009
Uma semana de férias nesta altura do ano, só poderia ser devidamente aproveitada com uma saída para qualquer lugar. Uma semana de férias inteiramente passada em casa seria um martírio.
Assim, na companhia do “bicho corredor” que está sempre pronto para partir, rumámos para o Centro de Portugal.
Há semanas atrás, ao ler a Bike Magazine, tomei conhecimento da inauguração de Centros de BTT no país. Logo aí decidi que tinha de lá ir.
Com as bicicletas às costas e a mochila cheia de vontade de pedalar, carregámos alguns viveres na Westfália (essa grande malha das Auto-Caravanas dos anos 80) e fizemo-nos à estrada. Ahhh como era bom sentir novamente o vento bater-me na cara, ver a paisagem a passar, sentir os olhares curiosos das pessoas das pequenas localidades que confirmavam o espírito aventura e livre (e tudo o mais que referi no capítulo I) como quem via os primeiros camones que timidamente muitos anos antes foram invadindo o país e que todos estranhávamos pelas suas figuras e formas principalmente na maneira em como vinham em carrinhas ou furgões de cores vivas e desenhos pouco nutridos de arte, simplesmente providas de uns cortinados nos vidros, uns colchões na parte de trás e muitas coisas penduradas nos espelhos retrovisores.
Já depois de ter trocado as calças por calções pus os pés descalços sobre o tablier. Não pude resistir.
Algumas horas depois, mais do que as necessárias devido a alguns imprevistos na procura do melhor caminho (o velhinho mapa foi para o lixo) chegámos ao tão almejado Centro de BTT.
Por esta altura já era noite. Subiramos muito para aqui chegar. A Westfália mantinha-se rija e firme pronta a dar-nos guarida. Que máquina!
O Centro estava iluminado, limpo e a cheirar a novo. Feito principalmente em madeira, sóbrio e prático, agradava à vista. Uma pequena placa indicava a data de inauguração. Foi há cerca de um mês, mais coisa menos coisa. Tratámos logo de explorar tudo o que tinha para oferecer:
Na parte da frente que fica virada para a estrada que nos trouxe até ele, podemos colocar a bicicleta num de dois suportes e usar a bomba de ar para regular a pressão dos pneus (e tem medidor como nas bombas de gasolina para os mais rigorosos), ou optar por lhe dar uma mangueirada. Existe ainda uma caixa de ferramentas que inclui, veja-se, as próprias ferramentas (!!) e um mapa da zona com os percursos marcados disponiveis e uma legenda para explicar as placas sinaléticas que podemos encontrar ao longo dos mesmos.
Nas traseiras, local onde aparcámos, ficavam 4 portas todas elas fechadas e dois contadores electrónicos que solicitavam uma moeda de 50 cêntimos. O meu companheiro de viagem não resistiu e resolveu experimentar. Colocou a moeda, o contador iniciou uma contagem decrescente de 5 minutos, mas nada mais aconteceu… As portas estavam trancadas e assim se mantiveram.
Sentimo-nos abarcados por alguma desilusão. Tentámos de tudo mas sem sucesso. Não havia mais nada a tentar. Depois de forçar a abertura das portas várias vezes (como se fosse isso que fosse resultar) ficámos a ver o contador a passar até se esgotar no zero. Idiotamente esperançados que então aí acontecesse alguma coisa. E aconteceu: acabou o tempo.