relatos caseiros e feitos à mão sobre maratonas, raids, passeios, provas e outras voltas em BTT, Ciclismo e tudo mais.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Semana adentro
Como há quem diga que a semana começa ao domingo isto tem-se passado assim:
Domingo: btt levezinho (post anterior)
Segunda: treino de sprints até não dar mais numa hora de futsal
Terça: natação 50 min. aproximadamente - duas boas séries de brussos e começar a "esticar" o crawl
Quarta: 50 min de ciclismo ao final da tarde igual a 30 km. Uma boa estirada (continua o problema do trânsito. Não há como fugir dele)
Amanhã ainda não sei o que será. Talvez natação ou futsal, logo se vê.
No fim-de-semana vai haver deslocação à Lousã para a Avalanche 2009 e mais btt nos arredores.
Entretanto para dia 25\10 já está agendada uma prova bem, bem dura (fisica e tecnicamente) em Vermoil-Pombal inserida nas "Festas" da terra. Promete.
Agora há que treinar mais árduamente!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Retornado
27\09\2009
Em dia de eleições não há BTT...not!!
Fomos para a serra e levámos um retornado que dá pelo nome de Sérgio (há um ano que andava fora das lides).
Ainda não tinha nome de guerra mas rápidamente adoptou um. Mais adiante explicarei.
O adamento foi leve e a distância percorrida curta. O tempo em cima da bicicleta igualmente escasso.
2 quedas foi quanto bastasse para mandar todo o grupo para casa.
No próximo fim-de-semana há excursão até à Lousã para participar na Avalanche 2009 e não só... Esperemos que não tenha sido mau presságio.
Os convocados: nanex, alex faroleiro, helder e mc deiniel (este a título de acompanhante).
Entretanto vamos lá a vêr o baptismo de Sérgio:
E então?? ninguém quer arriscar um nome?? vou dar algumas dicas: grande barriga toda arranhada e avermelhada; o incontornável companheiro de D. "Cai_xote" (não me digas que o rapaz caiu?). Falamos nada mais nada menos de.... Sérgio Pança!
As melhoras.
sábado, 26 de setembro de 2009
Eu não vos dizia?
Igualmente estranhava os velhos que cambaliavam a mais de 3 km\h rebentando com bengalas e andarilhos (com os fabricantes destes objectos a jurarem a pés juntos a qualidade vitalícia dos mesmos).
Pois bem, meus amigos. Era doping!
Vai tudo a eito. Que vergonha! Já não falo mais disso depois da última dissecação que fiz anteriormente aqui (clicar nesta palavra para recordar).
Deixo aqui uma noticia do jornal A Bola:
Apenas dois dias deram para saborear a medalha de prata conquistada por Nélson Oliveira nos Mundiais de ciclismo na Suíça. Uma semana depois de vir a público o controlo positivo com EPO/CERA de três corredores da Liberty Seguros, nos quais se encontrava Nuno Ribeiro, vencedor da Volta a Portugal, o doping está de novo na ordem do dia no pelotão português.João Pinto, corredor da ADR Ases de Penafiel e vencedor da Volta a Portugal de cadetes (escalão para jovens de 15 e 16 anos), também acusou positivo, situação idêntica à vivida por Daniel Freitas, do mesmo clube, e vencedor da Volta a Portugal de juniores (17 e 18 anos). As contra-análises em ambos os casos confirmam os primeiros resultados, que desta forma determinam a suspensão dos jovens e a vitória nas provas a ser atribuída aos segundos classificados.Mas os casos de doping não terminam aqui. A 1.ª Volta a Portugal de Masters, organizada para colocar na estrada a velha guarda do ciclismo português, também está manchada por duas situações que aguardam pelos resultados das contra-análises que serão efectuadas dentro de dias. Todas as categorias, à excepção da Volta do Futuro, ganha por Marco Cunha (ALU), parecem envenenadas pelo doping, com reflexos imprevisíveis para a modalidade.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Novo treino e ainda o Road to Roubaix
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
A volta maravilha
A volta maravilha
Domingo, 09:00h da manhã. Chegara a hora de me fazer à estrada. Material pronto, eu pronto e fui apanhar a nacional (N4), uma estrada movimentada que liga Portugal ao resto da Europa.
Chegado à cidade, optei por virar para uma estrada secundária. O alcatrão seguia impecável e não se via ninguém (um ou outro automóvel de quando em vez)…
Até Elvas foi um instante. À minha direita o Forte de Sta. Luzia
Vista de dentro do forte. Ao fundo é Espanha. Nada de inimigos à vista!
A estrada que apanhei para sair da nacional. Somente eu e a paisagem.
Perto da fronteira: "A Optimus deseja-lhe uma boa estadia. Na União europeia custo máx de..."
Esta sim uma imagem mais típica cá da nossa terra.
Então meninas? comemos juntos?
As miúdas alentejanas sempre me tiraram do sério.
Linda!
A natureza em harmonia consigo própia e eu em harmonia com a natureza.
Descendo até ao famoso Aqueduto. O ex-libris da cidade.
A estrada secundária que se seguia para o regresso, para assim não tomar o mesmo caminho.
E a fotografia típica da provincia.
O último retoque antes de se juntarem as batatas. E como no Alentejo nunca é demais, fez-se um bacalhau no forno também. Que barrigada!
No final, 65 km em 02:50 min.
Que maravilha de treino!
sábado, 19 de setembro de 2009
Volto sempre ao Alentejo
Alentejo
Mais uma visita a terra da minhas origens. Não confundir com terra de nascença. Aqui sinto-me cada vez melhor.
É a data de comer borrego: ensopado, costeletas panadas, assado no forno. Mas também é data de se iniciarem as festas da localidade (de longe melhores que as de San´tiago). E por que não ser data de levar a Masil a passear pela primeira vez? Que melhor do que as planícies alentejanas com aquelas estradas praticamente sem trânsito para disfrutar de um treino tranquilo? Nem mais!
Mas antes, na tarde de sábado, depois da sesta (as maravilhas da sesta), fomos tratar do olival. Nada mais nada menos do que “aparar as unhas às meninas” que é como quem diz, cortar os “pés de burro”.
O habitual antes e depois:
Treino de estrada
Já se sentem os ventos de mudança (frase feita). O calor já não é abrasador, as nuvens começam a ser ameaçadoras no que respeita a aguaceiros e o vento sopra com outra intensidade e regularidade.
Peguei na Masil de estrada e para não variar saí sem saber bem que direcção seguir. Dei por mim e estava na nacional nº 10.
O trânsito era infernal e não abrandou mesmo depois de abandonar a cidade. Já farto vi um pedaço de alcatrão sem automóveis e tomei esse rumo imediatamente. Alguns km depois chegava à Gambia. Maravilhado com este bocado de estrada, resolvi continuar por ali fora sem saber para onde seguia até que o alcatrão acabou sendo substituído por terra batida.
A paisagem era “bipolar”: à minha esquerda o estuário do sado e à direita a típica alentejana (sobreiros essencialmente
Ao fundo, o afluente que desagua no Sado. Mais perto a lama e lodo que ficam na maré vazia.
Ele há momentos destes...
Talvez ainda por influências do “Road to Roubaix” deixei-me ir sabendo que não estava com a bicicleta mais apropriada para o terreno em questão. ). Quando já sentia o desconforto da montada provocado pelo piso irregular, vi-me encurralado e sem saída. Era hora de voltar para trás.
O sol ia indo e o regresso a casa fez-se com o vento a impor-se sobre a roda dianteira que “dançava” ao seu som e dos camiões que passavam. Um stress, portanto…
No fim contabilizava 40 km em pouco menos de 2 horas (algum tempo perdido em caminhos sem saída).
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Última hora.
Este ano a nódoa cai em terra lusa, num corredor luso (e mais dois), numa equipa lusa, exactamente no mesmo ano em que o Tour parece "limpo" (conforme referi em post anterior). Mais grave ainda quando o luso que acusou positivo dá pelo nome de Nuno Ribeiro e foi nada mais nada menos que o vencedor da competição portuguesa (pela segunda vez).
Ora posto isto, pergunto-me:
- E ainda há quem se admire? Não é já por demais óbvio que os ciclistas andam todos dopados e que todos tentam ao máximo não exceder os niveis máximos permitidos bem como disfarçar de todas as maneiras e feitios as ilegalidades dopantes que cometem?
Pois é!
O truque está portanto na arte e engenho de bem esconder ou disfarçar tal facto.
No entanto, sempre que mais um atleta cai na armadilha faz-se um alarido como se fosse a primeira vez e como se ninguém soubesse que o doping existe.
Bem sei que nos dá um sentimento de revolta dentro das entranhas (eu que até fiz um post a felicitar o vencedor), mas se reflectirmos no que referi, esse sentimento passa depressa.
Assim, é tão batoteiro o que é apanhado como o que não é. Nenhum tirou proveito em relação ao outro pelo que o vencedor de uma qualquer prova mantém todo o mérito.
Contudo, ao acusar positivo num controlo anti-doping (num nítido golpe de azar) é-lhe retirado o título e atribuido ao ciclista classificado imediatamente a seguir (que também se dopa mas que teve a sorte de não ir ao "copo" ou à "seringa" em determinado momento, ou que teve a arte e engenho de disfarçar melhor as substâncias dopantes).
Estamos então a fazer o quê? Estamos a premiar outro batoteiro mas mais sortudo e manhoso do que o que foi desqualificado!
Querem saber a minha opinião? o doping deveria ser permitido sem qualquer limite ou limitação. Tudo seria permitido em benefício do objectivo, sem olhar a meios para atingir os fins.
E quando os atletas começassem a cair para o lado, mortos matados, poderiam começar a pôr a mão na consciência e limitarem-se ao "sports natura" por verdadeiros atletas "sports natura"!
Eu continuarei a vêr ciclismo sem remorsos porque estou consciente que são todos batoteiros!
Deixemos de ser otários.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Finalmente as fotos das férias - continuação -
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Finalmente as fotos das férias
de 17 a 20\08\2009
O periodo de férias dividiu-se essencialmente em 2 partes.
- a primeira ainda com direito a Btt, passado em terras do Gerês com o professor bully;
- a segunda no refúgio secreto sem que tenha existido qualquer tipo de actividade física (apenas uns toques na bola no areal da praia) porque afinal o corpo também precisa de descansar.