sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Os loucos anos 80

 Mais um video maravilha dos tempos idos, dos primórdios do btt.
 Constata-se facilmente que por aquela altura ainda não tinham inventado àrvores e por isso o btt era como que um desporto que teria evoluido do slalom ski. Também ainda não tinham inventado a dor pois os gajos malham forte e levantam-se de pronto. A musica também ainda estava para ser inventada...






quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Alguém viu por aí...

 dois gaitos-bravos a subir a serra?? diz que pedalavam de jeito e tal e que fizeram coise em pouco menos de 3 horas...

  O gang tá de volta!

domingo, 25 de agosto de 2013

Jeitinho de campeão

Hmmm, e que tal a actividade do blog? é sempa bombar. Dinâmica, dinâmica. Tópicos mais tópicos. É a loucura.

 Louco também deve andar o Bradley. A epo deve andar a fazer uns efeitos estranhos que o rapaz anda com umas cenas maradas.
 Mas há que louvar o jeitinho que tem para "arrumar" 8.000 euros.

 Atenção: não tente fazer isto ao seu "dinheiro". Este video foi feito por um profissional.




Já o Peter Sagan é mais do género "eu faço o trabalho todo, não se incomodem"

Mais uma vez não façam isto nem à vossa bicicleta, nem ao vosso carro nem a vocês próprios..




sábado, 24 de agosto de 2013

Ainda há comboios?

 Depois de uma semana feita de treinos em potência (terça treino Proaventuras outdoor, quarta e sexta a carregar no cycling), e devido ao forte vento anunciado para hoje e verificado no terreno, sentia-me capaz de ir ver se a CP ainda nao terminara com o comboio.

  Capitulo 1º - A Ape50

 Por causa do vento decidi então fazer-me ao comboio. Sempre se vai um pouco mais protegido e como o ritmo é bem mais acelarado faz-se uma volta bem boa.
   Toda a gente sabe o que é uma Ape50 (vulgo mata-velhos)? são aquelas motas de cabine com caixa fechada atrás. Chegam a levar dois velhotes na cabine onde só cabe um.



  Sai em direcção a Azeitão e fui apanhado em esforço por uma destas desgraçadas. O barulho e o fumo do escape matavam-me a respiração enquanto esse prodígio dos veiculos motorizados ganhava-me terreno muito lentamente.
  Na subida das Necessidades ultrapassei-a e dei ao pedal para que não mais me apanhasse ou corria o risco da surdez...e da intoxicação pulmonar. Verguei a mola mas fui bem sucedido (e o prazer de dar um bigode num veiculo motorizado, hmmm??).

  Capitulo 2º - Comboio inglês

   Às 09:15h cheguei a Entre-Rotundas de Azeitão. Abrandei a pedalagem, consultei as horas e quando preparava uma molha de boca e um mini relaxo vi a meia dezena de metros a cabeça da locomotiva a cavalgar velozmente na minha direcção. Nem tive tempo de mudar de faixa. Inverti marcha e segui logo mesmo pela berma em sentido contrário até que o transito automovel permitisse encaixar-me no pelotão, este mais pontual do que nunca. Parece que alguém foi passar férias a Inglaterra e trouxe de lá um relógio com manias de pontualidade.
 Vinha compacto e em bom ritmo fazendo adivinhar que não ia ser pêra doce, principalmente com o vento a fustigar.
  Mais alguns foram entrando. O grupo era vasto e ia devorando os que rolavam na mesma direcção. um grupo de cinco deu luta para não ser apanhado mas em vão. Eram como gazelas a fugir de leões esfomeados. Foi uma sensação agradável. Parecia estar a viver uma etapa do Tour por dentro.

  Capitulo 3º - O descarrilamento

  O Pinhal Novo chegou rapidamente tal era o ritmo que se levava. Comer agora nem pensar e beber era de rajada pela goela abaixo. Ainda assim aguentava-se.
   Na recta para Rio Frio o vento soprou lateral e era ver o grupo a esticar tipo elástico com cada individualidade a procurar protecção ora pela berma ora pela limitação da faixa e por vezes além desta (nada recomendado) mostrando um efeito tipo peças de dominó. Curioso (efeito este que se repetiu ao longo de toda a manhã).
  Até então tudo bem. Em Rio Frio curva-se à esquerda para o lado de Alcochete e chegava, como se diz nas aulas de cycling, o primeiro desafio da manhã. Dois ou três bichos tomam a dianteira e nas subidas que se seguiam aumentaram a velocidade que, para manter-me colado a este grupo, só em sprint de mudanças bem altas. Senti ir aos limites das minhas forças, km após km, metro após metro até que... abrandou. Um esticão que faz favor. Nestas alturas toda a gente busca o melhor posicionamento e sente-se uma certa hostilidade do tipo ou matas ou és morto. Mal cedes um centimetro, alguém atrás ou ao lado toma o teu lugar. Portanto há que manter as unhas e dentes bem cerrados.
  Assim sem mais nem menos, outro pico. Pimba, pimba, pimba. Um ritmo alucinante outra vez. Pus a carne toda no assador e baixei a cabeça. As minhas pernas imploravam que parasse e ajudava ao pensamento que me assolava em cada segundo: deixá-los ir. Mas lutando com todas (mesmo todas) as forças que tinha continuei. Vi-me a ser ultrapassado por muitos e vi muitos que ultrapassei esgotados.
  Já só perto da zona industrial de Alcochete a coisa abrandou. Estava nos meus limites. Mais um minuto e não aguentaria. Ainda valeram fortes buzinadelas de uns carros e as palmas de uns peões à chegada à Praça de Touros de Alcochete.
   De repente apercebi-me que há muito que ninguém assomava ao meu lado. Olhei para trás e não vi ninguém. Pelo menos duas carruagens descarrilaram. À minha frente seguia somente um grupo de não mais que vinte.
   O comboio não espera por ninguém. O comboio não tem amigos. O comboio não tem familía. O comboio não tem compaixão. O comboio não tem sentimentos. O comboio não pára nuca. O comboio não olha para trás.
  Contornando Alcochete pelo flanco esquerdo foi hora de novo pico. Uma recta enorme - a estrada da Atalaia- até à estrada nacional. E aqui gastei aquilo que pensava serem os meus últimos cartuchos, chegando inclusive a descolar do grupo por breves minutos.

  Capitulo 3º - aproveitar o embalo

  Já em plena nacional é chegada a hora de turn para o Samouco. É o apeadeiro em que saio. Comigo vêm outros dois. Seguimos juntos até Montijo depois viram para a Moita e sigo já sozinho para o Pinhal Novo.
   O vento continuava a fazer-se sentir e eu só pensava a que horas estoirava a minha bomba. Já devidamente alimentado o efeito banana apareceu e as minhas pernas queriam dar-lhe larguesa. Tentava resfriar a cadência mas as pernas diziam que não. Que se lixe, pensei. Quando rebentar, rebentei. Mas o motor foi aguentando sempre em altas. Sentia força. Dores também mas a força estava mais forte.
  No Pinhal Novo uma mota a pedais seguia ora a pedal ora a motor. Pimba, bigode nº 2 neste semi-motor (mais uma vez aquele sentimento do bigode...).

  Capitulo 4º - o auto-stop

  Estava tudo feito. O último grande teste, a subida para o alto da Volta da Pedra picou o resto das pernas mas sem maselas de maior. Agora era só rolar a toda a velocidade até Setúbal.
   Bem antes da descida da Cubata uma cara conhecida passa por mim de automóvel e faz um cumprimento. Respondo com um aceno ao mesmo tempo que constato a ausência de um sinal stop. Fico ali decidido em segui-lo até ao gim para o alertar do facto.
   Contudo logo ali uns metros à frente, três agentes da autoridade forçam-no a uma paragem. Pronto, tá lixado, pensei.
   Passei nitidamente em excesso de velocidade (xiiii, e lá vem a sensação do bigode outra vez aahahahha) e dou o resto até à meta final, e afinal o compadre até nem foi multado. Soprou o balão e tal e coise.
   Olho para as horas. ????? mas....como????...ainda é tão cedo??? quantos km fiz afinal???? 83km em 02:45 e uma média de 30 km\h, com este vento? Pois.
 
   Sem dúvida o comboio mais tgv que já apanhei que não estava para brincadeiras.
   Os dados aqui e na cena troféus e medalhas strava aqui (papei medalhas cmó camandro. Uau, que bom para mim. Já nem preciso jantar. Foleirice!

    Ah e sim. Para quem venha cá com coisas que o comboio e não sei o quê e a média e tal e coise e bébé bébé só digo. Estou moído e dorido e fiz mais do que se tivesse feito sozinho. Não é para todos.... os sábados.



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Bichooos

- Pah e tal (que a malta fala mesmo assim), vamos num treino outdoor ao final do dia?
- ah e coise...
- vou e quê!
- talvez também e prante...
- vou!
- tou lá de caras.

  e apareceram 3 zéis para uma volta sem abusar.
  mas quando se leva o turtle, não abusar não é uma hipótese.

  olhái os bichos:

  http://connect.garmin.com/activity/362765806

  e até deu para ver um gajo fazer 2 nós com a corrente. F*** inédito!

domingo, 18 de agosto de 2013

Lembram-se disto?

Ainda não é uma nova rubrica mas poderá vir a ser um dia mais tarde. Para já é só um recordar.
A cena aconteceu em Abril de 2012 perto da Quinta da Califórnia e fez-nos depois incorrer numa longa travessia em direcção ao Barreiro ahahhahahah.


 Inté parece duma obra da Cambra Municipal: um trabalha e os outres estão todes a olhar.

Trabalhos da "cambra" de ar!

sábado, 17 de agosto de 2013

A continuacion...entrenamiento.

 Fecha-se mais uma semana de treinos. Esta teve um feriado pelo meio que deu direito a mais uma ride de rua com o turtle. A ideia era fazer 02:30h mais coisa menos coisa e acabou por sair 03:00h com 70 km (o garmin ficou desligado muito tempo mas para registo a volta foi a da "pá de forno").
 A coisa ainda vai muito sacrificada para o meu lado, principalmente quando estou a acompanhar o Fromme do Sado.

  Como fiz ginasio terça, quarta com pesos e cycling e na quinta o supra descrito, ontem foi dia de descanso. Mas hoje já foi dia de rua outra vez não sem antes amargar o treino de pesos no gim. Sim, não há cá espaço a baldas nesta fase.
  A volta não podia ser muito longa para não abusar do joelho mas até apetecia e já deu para ter um cheirinho de potência com o corpo a reagir com muito boas sensações e até introduzindo já umas subidinhas ligeiras.
  E no final até ficou um traçado bastante agradável. A repetir sem dúvidas.
  http://connect.garmin.com/activity/360342003



  E para o gang do BTT é só para que saibam os que andam por aí na engorda que o clã Russo anda a malhar forte e feio no ginásio. À pois é. Depois digam que não têm pernas para eles.
  E para abrir o apetite fica já a referência que há aí novos singles para explorar.


  O conceito de férias de praia de um rider é mais ou menos este:


   O melhor do fim das férias é sem dúvida o regresso à bcicreta! Ouh heaaaaaaa!!


sábado, 10 de agosto de 2013

Urban ride 50

10 de Agosto de 2013
ciclismo

   E já repararam que a Volta a Portugal está aí? Ontem vi o fim da 2ª etapa e hoje o da 3ª. Bem bom por sinal. E amanhã termina ao alto.

   Entretanto as férias já lá vão e uma semana de treino idem. Mas as maselas (um adutor e um joelho) continuam por isso há que começar devagar e com juizo.
   Terça, quarta e sexta com musculação (a bater bem no abdominal) e cycling, e hoje dia de rua.
   A reboque do turtle que está no auge da forma, seguimos tranquilamente numa volta para rolar sem grandes sacrificios. O calor fazia-se sentir mas nada que estragasse uma bela manhã de ciclismo.
   Em Novembro de 2011 fizera este traçado pela primeira vez. Na altura deu só 42km. Hoje deu 48. Deve ter dilatado com o calor. Mas mais curioso que isso é o facto da velocidade média ser exactamente, mas mesmo mesmo exactamente igual.

   Ler aqui o que foi em 2011 e ver a volta de hoje aqui, uma volta muito urbana.

sábado, 3 de agosto de 2013

O Novo Código

Já agora vale a pena ler isto:

http://www.biclanoporto.org/?p=1382#more-1382

Defeso

Serão dois ou três dias no máximo. Ler, traçar alguns objectivos (sendo o principal fortalecer para evitar lesões), lamber ainda algumas feridas, planear, agir.

Depois é tempo de dar arranque a mais uma época. Começar bem devagar porque as últimas duas semanas foram de repouso absoluto.
Fazer as coisas com juízo e não cometer abusos.

Boas férias para os que agora vão.