sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Documentário Cadel Evans

 Adorado por muitos, detestado por tantos outros é um dos platinas do pelotão que não gera consenso entre o público, mas é sem duvida um dos mais guerreiros e fortes.
  Eis uma proposta para 50 min.

  https://www.youtube.com/watch?v=367YyCSnOWM


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

àguas paradas

 O meu blog que anda tão esquecido....
  Primeiro por falta de assunto: chuvas intensas e vento impediram as pedaladas
  Depois por falta de tempo: duas semanas sempre a esgalhar sem tempo para parar, escutar-me, escrever
  E por último quando já houve Sol, assunto, tempo....

  Às vezes só apetece mandar tudo há....

  Três frases com reticências três, no mesmo post. Da ganadaria Audace.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Faltas

 Quase a chumbar por faltas, quase sem saber como.
  Treino na terça e quarta a entrar em ritmo de pré-prova.
  Vem de lá uma reunião de condominio e faz chumbar o treino de quinta. Depois veio o vento hoje de manhã e lá se vai uma pequena volta. A prova era amanhã e foi-se também.
  Tudo somado já são 4 dias sem mexer as pernas.
   Not good. Not good at all.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Entra Fevereiro

 Nada de chuva, algum fresquinho, vento e o meu parceiro não compareceu.
 Sem grande imaginação só conseguia pensar no que me apetecia fazer (dois ou três troços) mas não me apetecia pensar em como ligá-los entre si.
  Saí às sortes não sem antes minha mãe vir trazer-me uma moeda para o café. Quem tem mãe tem tudo.
 
   Rapidamente fui ter com outra mãe, a Mãe Natureza. Percebia-se perfeitamente que a MN tinha estado a emperaltar-se esta manhã. Era perceptivel que tinha acabado de tomar duche ao que ainda se sentia alguma humidade no ar. Se dúvidas houvessem dissiparam-se ao passar na ponte do parque de merendas da Comenda, com a restante da água ainda a escorrer pelo ralo.
  Também ainda era bem perceptivel o cheiro a perfume que pairava sobre todo o pequeno pedaço deste meu mundo por onde MN passava. E ao contempla-la era fácil perceber que o lapiz, o baton, o rimel, o creme fizeram o seu trabalho, contornando as suas facetas, adornando a sua silhueta, dando cor viva à sua vida.
   Dou por mim a pensar nas mães. Na primeira. Como seria tão tipico de um filme do Festival de Cannes, de Veneza, de Montreal Canadá, ou qualquer outro que não holliwoodesco onde os finais são felizes e previsiveis, este guião. Mãe nunca vem ver filho partir. No dia em que o faz, dá-lhe um beijo, dá-lhe uma moeda, pede para que venha a horas decentes de almoço que o almoço hoje é mais cedo, sem mal saber que esse filho já não voltaria vitima de um acidente fatal. Era trágico, era um belo drama.
  Mas foi a outra mãe, a Natureza que me deixou a pensar e fez-me divagar e devagar a pedalar. Recuei à essencia da vida. Ao ver a fatia já comida, a tal pegada biologica que a cimenteira vai deixando na serra, e ao olhar para o outro lado do rio, fiquei a resumir o que dela sai, depois transformado pelo Homem. Tira-se da terra e põe-se na terra. Recuei, recuei, recuei. E depois leio uma frase pintada num muro à beira-estrada "Um dia será a Arrábida a engolir-te".
   A mais pura da verdade. Da Terra também nós viemos. Um minusculo infimo de vida que pela evolução deu origem ao Homem (tendo em linha de conta a ciência. Deixemos a religião de cada um de fora). Da terra viemos e à terra voltaremos.

  E com tanto disto perdi a vontade de pedalar. Apetecia-me voltar para trás nesse momento. Mas depois as praias. As praias tão bonitas naquela manhã. E tão desertas, tão mais bonitas. E o cheiro da maré vazia a cheirar a mar. Continuei. Devagar, tão devagar.
  Apeteceu-me fugir. Entrar pela Mata e não mais voltar. Deitar-me no seu chão e deixar-me ficar. Lá longe, longe do olhar. Escutar. Ouvia a fauna a escutar e ela ouvia-me a ouvir escutar.

   Depois foi a subida que me fez despertar. Aqui não há contemplações. Acordei pela primeira vez na manhã. E finalmente estava a pedalar.

   Hoje não liguei dados. Não há distâncias, nem tempos, nem nada. Nem a música tocou...