terça-feira, 29 de março de 2016

dificil de entender

 Ele há coisas que realmente não são nada faceis de perceber.
 A pedalada alentejana mistura o puro prazer de pedalar no campo, estradas desertas, bom piso, ar puro, paisagens tranquilas, com.... sofrimento.

  Pois parece que de cada vez que saio à estrada é para levar porrada. Faça 75 ou 90 km, para norte, para sul, etc, no último terço parece sempre que já fiz uns 200.
   O que pode explicar isso? a única coisa mais óbvia é a altimetria dos percursos. É que se por um lado não há serra, por outro as estradas são todas num sobe e desce de tal ordem que o acumulado nunca fica longe dos 900 a 1.000 m.
  Pois será isto que se chama o quebra-pernas. Poucas são as zonas onde acabamos por deslizar a direito e manter um ritmo constante.

   Falam que o Alentejo é plano. É, mas visto ao longe.

sábado, 26 de março de 2016

Na Páscoa, pascoar!

 Ou seja,
 Trabalhos de campo (sim, não é só o Rui Costa), comer bacalhau de várias maneiras e beber tintos.
  No dia seguinte pedalar, aviar assado de borrego e coisas e beber tintos. Sobremesas que até dói.
  Ver o Tour de Cataluna e passear em Badajoz.

  Ainda falta um dia.


 

sábado, 12 de março de 2016

Pegões by Viegas e um conto de encantar



   Uma semana complicada. Uma destas viroses da moda que teimam em ir embora, dificulta a respiração e a paciência.
   Ainda assim na dúvida, mesmo com a dificuldade sentida no ginásio durante a semana, hesitante, acabei por sair com a equipa.
    Sensações estranhas com dificuldades no grupo muscular do trem inferior e as óbvias capacidades respiratórias reduzidas.
    Ainda assim, renasci depois de um mini pastel de nata e mini croissant de chocolate em Pegões. Vida nova, animo novo, bom ritmo neste trio de sábado.
    Conclusão: os bichos da virose vão-se abaixo com miniaturas gostosas.


    Um conto de encantar:

     Titulo: Um conto que vale por dois contos (na moeda antiga)
   
      Manhã linda para pedalar, pelo ginásio passo em primeiro lugar,
      Logo na recepção levo um sorriso e uma oferta, simpatia assim já não é descoberta
      - desejeis um café bom senhor da estrada?
       - oh quanta gentileza colega prezada. Aceiteis dois contos para pagar?
      - não seja educado, depois havemos de acertar
     
       Não saio com pressa, tamanho bem-estar mas é o vento que me há-de levar.
       No fim do meio-dia torno à boa casa, trago conversa de grão na asa:

      - colega prezada dexei minha nota?
      - de que faleis ciclista de estrada?
      - dois contos que trazia, mais nada. Incauto que os perdi.
      - oh que incauto, não vi, não vi
      - pois que numa taberna percalço passei, comi bebi e não paguei...
      - Jesus credo, que coisa senhor! Andais fugido agora da Lei?
      - pois não que nada roubei. O taberneiro duas escolhas me deu
      - quais, quais? que aconteceu?
      - a filha virgem me ofereceu, feia como o breu ou uma porca que nunca nenhum rebento concebeu
      - oh pobre senhor pois agora tendes que casar?
      - não por demais, mas para a Páscoa um leitão lá terei para manjar.
     

domingo, 6 de março de 2016

oh blog quanto sofres

  ...de solidão!
 
   Passam-se os dias e o tempo, esse malfadado bem escasso que nos escorre por entre os dedos como areia fina, para escrever nunca chega.
  Chegou agora passadas quase duas semanas. Certo que também pouco se passou que seja digno de referência.
   Para além da rotina semanal, o domingo passado teve direito a uma saida com um outro grupo, uma junção entre WSP e Goopersports, numa volta que apesar do muito vento, acabou por ser agradável.

   Hoje, de molho com uma constipação, a luta é outra.

   Entretanto abriu a época do sofá, e que belo começo: A estrada branca trouxe já uma pica que só apetecia ver mais. Cancellara, Stybar, Sagan no fim, mas tantos outros por ali fora. Que maravilha.
  Depois um belo jogo de rugby do Torneio das 6 Nações. Fantástico! E pelo caminho ficou um Tottenam vs Arsenal para ver que lá está, o tempo não dá para tudo..

   Ah o quanto queria estar na rua a pedalar.