domingo, 23 de dezembro de 2018

Os restos do Tróia - Sagres

  23/12/2018
  Ciclismo

  A nova btt continua à espera de estreia.
 O bichinho de estrada continua a falar mais alto.
 E neste feeling, fiz-me ao grupetto para um rescaldo pós Tróia-Sagres e uma semana esforçada do ponto de vista físico.
 A volta queria-se tranquila, para "limpar". Mal sabia a esfrega que me esperava mas no final, como sempre, muito paladar, tudo devidamente degustado.

 O Garmin apitou logo cedinho com a mensagem "bateria fraca". Durou a volta toda assim.
 Percebi que não estava a falar de si mas que se referia à minha condição. Ainda assim, durei a volta toda também ;-)
  E no final, esperava.me este compadre.




 Os dados aqui:



Tróia Sagres 2018

 15\12\2018
 Tróia - Sagres

 Tudo bem prontinho de véspera, incluindo o bilhete do barco e uma noite de muito poucas horinhas dormidas.
 Já fazia uns anos que não participava nesta que é das mais bonitas iniciativas ciclisticas do país. O seu autor, um grande obreiro por sua conta, jamais imaginou o sucesso que a sua atitude algum dia poderia vir a ter.
 É portanto sempre com muito gosto que me junto a esta romaria que vai de praia a praia, mesmo que por esta altura não seja tempo dela.

  Pouco e mal treinado para tamanha façanha, com um joelho protegido, mas com muita vontade e moral, lancei-me de cabeça sem hesitar.

  Contas mal feitas:
  Alvorada pelas 05h da manhã com o intuito de pegar o barco das 06:30h.
  Seria importante chegar cedo para nele garantir um lugar e assim fiz, mas ao chegar junto da ancoragem, reparei incrédulo que muito poucos (meio barco e um pouco mais) militavam por ali nesta hora ainda escura da manhã.
  Estranho. Um funcionário concordava com esta constatação.
  Mais estranho ainda, contra o informado, o barco iniciava a travessia às 06:15h (???).

  Vegetar uma hora:
   Já na outra margem, decidi esperar pelo barco seguinte, para ter mais companhia nesta odissea. O barco seguinte só saiu depois das 07 e seria perto das 08h quando dei as primeiras pedaladas.
   Sim, mantinha a minha impressão inicial que de facto estavam ali menos participantes que da minha última vez.
    Mas a espera compensou e fui estrada abaixo saltitando de grupo em grupo consoante o andamento que mais me adequava

  O resto, o costume:
   Não parei em Milfontes (apanhei uma sande, enchi cantil e siga) como habitualmente, fazendo-o uns 40km bem mais adiante para um repasto nutritivo e confortável.

   Boas sensações:
  Terá sido do Aulin nos dias antes (a curar uma garganta inflamada), das barras energéticas, da àgua?? Sempre a sentir-me bem, sempre confortável nas pernas e na energia.
  A dor de cabeça e mais tarde de cervical foram os dois principais pontos negativos, mas numa manhã ainda que sem sol mas sem chuva e vento moderado, não se podia pedir melhor.

Relive 'Tróia-Sagres 2018'


       


segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Não choveu no molhado

  25\11
  Ciclismo

  As previsões metereologicas não eram as melhores e a volta grande com um grupo cá do pedaço foi anulada...por eles.
  A lógica mandava ficar em casa para quem não se quisesse pelo menos salpicar.
  Mas se tem dias que a dúvida entre ficar ou ir persiste, hoje não foi um deles e completamente decidido fiz-me à estrada molhadinha e escura.

  Céu pintado a várias cores de cinza e o horizonte sempre carregado de incerteza. Desliguei qualquer preocupação sobre o tema (se é que existia alguma) e liguei o modo "pedalar de qualquer jeito".
  A vontade (acumulada desde a semana anterior) era mais do que muita e bem forrado com um corta vento amarelo (um clássico por essas estradas fora nos dias que correm) e por baixo apenas com um jersey, passei a manhã bem confortável.
  Ainda assim dos poucos raros (se não me escapou nenhum na contagem, foram 5) ciclistas com que me cruzei, ainda fui ultrapassado por um que dispensava o corta vento e seguia em jersey de manga curta. E pensar que há quem se espante de me ver de calções....

  A estrada cheirava a cão molhado, mas o cão molhado era eu. Não, não aconteceu. Uns salpicos no inicio e uns salpicos no fim. Chuva nem vê-la.
  Falando em cheiros, uma das sensações mais estranhas dos últimos tempos a chegar a Alcochete.
  Em apenas 3 segundos cheirou a 3 cheiros de 3 coisas diferentes. No primeiro segundo, cheirou a roupa lavada. Logo seguidamente cheirou a churrasco para depois levar uma autêntica estalada no olfacto com cheiro a estrume intenso.
   Confusão nos sentidos passou alguns metros mais adiante quando um Porsche teve da mania que precisava de tanta estrada quanto o preço do carro em si.

   Bem, isto tudo para dizer que a manhã brindou uma bela volta (que continuam curtas) de 100k aproximadamente (o garmin faleceu com falta de energia. O atleta parecia ainda ter mais para dar).

Relive '100k (wet)'


       


 

sábado, 27 de outubro de 2018

Só nós dois é que sabemos

 Eu assim , tu assado.
 Eu já amassado, tu ainda vais dando conta de mim.

 Parceira inseparável que ainda me dás tanta diversão.


Terras do Toiro Out 2018 

domingo, 21 de outubro de 2018

Maratona BTT - X Terras do Toiro (Porto Alto)

21/10/2018
BTT - Prova

 Muitos, muitos meses depois, regresso a maratonas de Btt.
A prova escolhida,  a maratona de 70 km de Porto Alto, calhou perto de casa e a dificuldade reduzida, foram os ingredientes que bastaram para marcar presença.
O melhor dos condimentos? a saudade que já tinha destas andanças.

   Já de véspera, o tratar da logística toda, fazia agua na boca. A experiência é algo que marca pontos quando trata de ter tudo certo para melhor comodidade na prova, mas ainda assim um erro colossal e habitual quase deitava tudo a perder mas a pronta assistência técnica salvou a coisa.
   Depois ainda se deu mais um valente susto quando tudo foi pelos ares ao passar de carro num tunel baixo, mas felizmente nada se estragou, nem carro, nem suporte, nem bicicleta.

  Apesar do traquejo, não me livrei de uma noite mal dormida (vá-se lá perceber porquê). Acordar ainda de noite dá logo aquele clima de dia especial.
  A primeira reacção é olhar par ao céu para apurar as condições climatéricas. Mas com o breu da noite ainda por cima dos telhados da cidade adormecida, nada esclarecido fico.
  No saco vão os s.o.s para o que der e vier mas as previsões são boas.




  Uma curta viagem, um estacionamento logo no recinto do evento, levantar o dorsal, tomar um café e encher bem o peito com os aromas e fragrâncias das habituais proeminências da prova.
  O pórtico da meta, os participantes que se vêm assomando e preenchem o descampado para estacionamento dos automóveis e os vão substituindo pelos veiculos de duas rodas, o som de música dos altifalantes e o speaker (este por sinal, credenciadamente inconfundível do mundo do ciclismo e já do Btt também), o cheiro a pomadas de aquecimento e os primeiros zumbidos dos carretos das bicicletas, os stands de bicicletas e roupas da modalidade, e muito mais.
   E até mesmo aquele cheiro a relva sintética do campo da bola (muitas, tantas, tantas provas que acabam por ser organizadas nas infra-estruturas desportivas dos clubes de futebol 11 das localidades, e longe vão os tempos dos campos de terra batida) trás em mim a nostalgia destas ocasiões.
  Mais meia dúzia de preparos que incluem uma sandocha pelo bucho e estou praticamente pronto. Enquanto testo a mérida rolando nas imediações, vejo os mais afoitos competitivos a tomarem os primeiros ligares na linha de partida.
  Ao mesmo tempo, oiço pelas colunas uma entrevista ali mesmo improvisada ao enormíssimo Marco Chagas. Continua a marcar presença. Impressionante.
  Estou pronto e ainda sobra tempo para uma última afinação. Bate tudo certo, e é hora de arrancar.

 A prova foi simples e fácil. Os terrenos da região são da Companhia das Lezírias, planos de natureza, que varremos por estradões. Garantidamente a prova mais rolante em que já participei.
  Subidas e descidas nem ve-las, dificuldade técnica baixíssima, e física pouco mais, salvo os 70km da distância).
  Os parceiros das rodas 29 passam a voar pois o terreno está bem propício para eles.
  Por entre sobreiros, terras áridas ou agrícolas, algum gado, uns retoques de àgua e pouco mais.
  Vou de boca aberta para "comer tudo" quanto possa que as saudades estão esganadas.
  Num ápice está feita.
  Banhinho de água fria para enrijjecer os músculos e um belo almoço para retemperar.
  Mais, quero mais. 

 
 

domingo, 14 de outubro de 2018

Depois da tempestade

   Anunciavam ventos fortes e rajadas na véspera. Uma espécie de furacão que vinha dos Açores, que depois virou tempestade tropical e depois virou... para norte.
  Ainda assim chegaram cá umas brisas e que ficaram para o pequeno-almoço.
 Mal dormido e de parcas forças, ainda assim resolvi pedalar.
 Na estrada muito pouca gente e os poucos que encontrei em mesmo sentido, não "quiseram" formar manifestação contra o vento.
  O traçado foi inventado à la carte e no final até ficou agradável.
  Ainda assim, não deixou de ser uma manhã difícil.

  

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

São voltas e voltas

sem parar... ou quase!

 Elas têm havido por aí.
Mais disto, mais daquilo, menos disto, menos daquilo.
E os pensamentos vão-se como o suor e as dores de cada volta. Coisas para escrever que passam pela cabeça e não vêm ao "papel" logo no próprio dia, nunca mais vêm de todo.

E o que fica no final? registos numéricos.
No feriado foi uma daquelas manhãs de pouca gente na estrada. E eu devia ter sido mais um dos ausentes.
Armado em garganeiro de quem planeou pedalar na sexta e no domingo, vi a barriga das pernas ficar cheia ainda bem cedo.
Cedo sim começaram as dores e não passaram a manhã toda. Sem ser nada drástico mas ou a cabeça não queria, ou as pernas não acordaram, ou as pernas não queriam ou a cabeça não acordou.
Foi ir ao Espichel (a estrada continua em obras!!) e voltar.
 Domingo, já não houve moral...

 Mais importante é que se pedale a cada vez que for possivel.



domingo, 26 de agosto de 2018

Em terra seca, qualquer rega é uma benção

    Podia ser um provérbio... mas não é! Mas podia ser.... mas não é!
    Se for proferido com certa rapidez e timidez na última palavra e\ou um certo sotaque nasalado (bençã), até rima.

   E depois do título de livro, este é mais uma gota de suor que evapora da pele para cravar neste registo a sua marca, de onde não sairá.

  E é por estes dias que por estas terras se fazem os dias passarem lentos e das manhãs de longos treinos se fazem "passeios" curtos ao final da tarde.
  Sem qualquer calendário a cumprir (pego na bicicleta quando apetece) curiosamente têm ocorrido de dois em dois dias.
  Para lá, para cá, mistura e volta a dar.
  Com um calor que adorna a pele, regue-se o corpo por dentro, a vinho e vida, por fora, a banhos de água doce temperada pelo sol abrasador.
   Hidratação completa.

    As voltas estão no Strava (mas só de acesso privado). São só números, que importa lá isso?
    E sempre com lastro extra no bolso


 
   

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Um homem e a sua sombra

 Titulo de livro? não faço a mínima ideia.
 Quem sabe seja um dia meu. Para já é meu titulo deste post.
 Vejo agora que existe "Um homem perseguindo a sua sombra" da saga Millenium. Também faria todo o sentido este título.
  Porquê? porque foi precisamente quando vi a minha sombra durante a volta de hoje que este processo criativo baixou em mim (criativo??), algo que já ia para uns meses que não batia a esta porta.
  E na realidade, nesse momento, com o astro-rei pelas costas, era precisamente a sombra que ia rebocando o par eu mais a minha bicicleta. A sombra estava sempre um passo na frente.
  Foi este momento, uma paisagem seca castanha sem fim, o aroma quente do final de uma tarde na planicie de um dia quente, uma estrada negra cujo negro era acentuado pelo branco imaculado dos traçados que definem os seus limites e faixas, entre outros sinais, pintados no chão, que o processo criativo permitiu esta criação.
  "Uma estrada só minha" foi outro dos títulos que borbulhou por entre o meu cabelo preso dentro de um capacete e o próprio capacete seguro à minha cabeça por uma fivela ajustada por debaixo do meu queixo, onde uma gota de suor se alojou e baloiçava para um lado e para o outro consoante a minha perna direita ou esquerda baixava o pedal em força.
  A gota baloiçava e mais acima, dentro da minha cabeça que segurava um capacete de onde pendia uma fivela presa por debaixo do meu queixo onde a gota baloiçava, baloiçavam estes dois títulos.
  Nada nem ninguém. Uma estrada só minha onde pedalava eu, um homem, e a minha própria sombra.

 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

100k (e uns trocos) - grupo

29\07\2018

 Apanhado logo à saida da cidade por um "velho" companheiro das pedaladas, levou-me com ele à reunião do seu grupo actual.

  Pouco mais há a dizer. Foi pedalar e sofrer.
  Para quem (ainda?) não tem o ritmo, o esforço é meramente para acompanhar a matilha.


Relive '110k'


       

domingo, 8 de julho de 2018

Mais 100k (agora a subir)

08 de Julho de 2018

O regresso às subidas... em dose dupla.
Assinalar a quantidade de gente em bicicleta que vi hoje na estrada. Impressionante. Já faz muitos domingos que não via tanta gente assim.
Grupos pequenos, grandes, individuos a solo, bttistas e até para os lados do alto da serra andavam uns quantos.
Compreendo cada vez mais que os automobilistas não andem satisfeitos. Papar um grupo ainda vá, dois já é coise, daí em diante é para pôr os nervos de qualquer condutor em franja. Mesmo sendo domingo.

 É cada vez mais recomendável que se tomem medidas próprias e para ambos lados da balança, ou qualquer dia acontece uma desgraça daquelas das grandes.

 Voltando à minha volta (passe a redondância) propriamente dita, decidi que teria de tentar as subidas para ver como as mazelas se aguentariam.
  Por isso, vai por aqui e por ali e sobe ao alto, desce, faz uma passagem por Setúbal e vira à serra novamente.
  Em Setúbal parado para abastecer aguazinha porque o calor apertava e 1,5L estavam acabados.

   A segunda passagem começou sofrega mas quando meti na cabeça que era hora de esquecer as dores e arregaçar as mangas, acabou por se fazer bem. Mas ainda sem aquele vigor de pedalada que gosto.

   E agora aquela parte dos axe tégs que se usam no facebook mas que gosto mais de usar aqui a titulo de frases com história
    #não guardes para amanhã o vento que podes apanhar hoje - uma alusão ao facto de ter o vento pelas costas e aproveitar para acelerar e não descansar ao seu sabor;
    #se tens o pé de lado, pedala com o pé de lado - segundo uma leitura recente que até mim veio por meio da preocupação com o joelho, onde diz que se deve manter a natural forma de estar dos pézinhos;
  #ratada e bigode - aqueles individuos que dão tudo para te apanhar e depois morrem ali mais adiante.


   Os dados da volta hoje ficam em registo de outra forma:

Relive '100k'


       

domingo, 10 de junho de 2018

100 k

 Ciclismo

 A fisioterapia continua e por isso há que manter a cabeça no lugar.
 Por esse motivo, escusei-me de grupar por aí e segui a solo.

 As semanas agora são diferentes e quando chega ao domingo de manhã, as pernas acusam alguma fadiga, causando sempre em mim muita apreensão.
 Não há grande remédio por agora, senão adaptar-me. Pode ser que com o tempo a coisa se componha.

  Em modo "cautelar", fiz-me ao plano G, ou seja, volta plana mas sem gregários na frente.
  Após os primeiros 40k o cansaço muscular deu tréguas. Foi quanto bastasse para carregar um pouco no pedal. Só um pouco.

  O Garmin hoje "morreu" antes de mim.
   Bicicleta + pernas = amigos inseparáveis

 
  Aconteceram mais um punhado de coisas que agora não me lembro e tal mas que eram engraçadas de contar. Azar.
 
   A ficar com a sensação que hoje poderia pedalar o dia todo. Fixe!

 
 
  

sábado, 9 de junho de 2018

A ilha

 Num dia ido, numa volta curta de BTT.

 Um exemplo de que quando o Homem quer, o Homem cuida.


quinta-feira, 31 de maio de 2018

2h - fisioterapia

  31\05\2018
  Ciclismo de estrada

  Amanhã é dia mundial da criança mas eu resolvi celebrar hoje.
  Dúvidas para trás das costas (ou às costas) e bora lá ser criança, nesta e em todas as voltas, sempre!
  É assim que me sinto, é a alegria simplista e pura de quem adora uma bicicleta, tal como um miúdo.
 
  


  Ajustes na altura do selim, nos cleats. As rezas essas são as mesmas.
  Muita, muita gente na estrada...sempre para cá, indo eu sempre para lá.

Eu só quero pedalar

  21\05\2018
  Ciclismo de estrada

  Apago imediatamente o que escrevi.
  O que era? mais umas lamurias sobre a falta de tempo e etc e tal. Não vale a pena tornar-me repetitivo.
  Além do mais, não me lembro já das coisas bonitas que me vieram À cabeça na volta da semana passada, tão bonitas quanto a paisagem do troço escolhido.
 
  De facto, S. Brás de Alportel foi algo de agridoce.
  100k revestidos a 2.000m acumulado, traziam dúvidas quanto à condição física do espécime, dúvidas essas que persistiram desde a véspera até ao preciso momento de iniciar o treino.
  Mas a manhã estava boa, as subidas sabiam tão bem quanto as descidas, e nem essa característica do traçado e nem o facto de não ter gps activo e ter de dividir as atenções entre a estrada, a paisagem envolvente da Serra do Caldeirão, com um papelinho escrito com as direcções que fizera por s.o.s., eram suficientes para criar o famoso efeito quebra-pernas que o sobe e desce constante proporciona.
  Por isso continuava. De quando em vez surgia uma povoação, uma aldeia ou mal um aglomerado de casas para quebrar a rotina da típica vegetação alentejo-algarviana.
  Numa das encruzilhadas, fui enganado pelo quinto sentido e meio (as mulheres têm seis) e segui em direcção a Tavira.
  Só me apercebi de tal erro quando cheguei....a Tavira.
  Não havia remédio e teria mais um par de km par percorrer mas como a manhã estava saborosa, who cares?
   Daí em diante vem a dor. Aquela maleita que de tempos a tempos teima em persistir. Veio e não desapareceu mais.
   A estrada agora só subia e cada km parecia uma eternidade ao que a dor agravava a cada um mais percorrido.
   Não foi fácil este último pedaço.
 
   À parte disso, foi bom. Uns dias para descansar ao sol algarvio, uma dieta de grelhados no carvão regada a vinho tinto, adornados à beira-piscina...perfeito!


  Continuo a estranhar os dados que o meu garmin confere em relação às altimetrias, comparados com os de outros.


 

domingo, 13 de maio de 2018

"poeta", onde andas?

  Longe vão os tempos em que cada volta era muito mais de cicloturismo do que outra coisa.
 Parava para tirar uma fotografia, para comer, para apreciar a paisagem ou simplesmente para espairecer.

  Desde há muito a esta parte que cada saída tem muito pouco de turismo. Diga-se em abono da verdade que também não atinge o ponto oposto.

  Nessa altura, esse cicloturismo trazia-me contemplações de outra natureza, sobretudo conferidas pela natureza desse tipo de voltas mais relaxadas e também conferidas pela Natureza em si.

  Hoje confesso que muita coisa me vem à cabeça enquanto sentado no selim, mas por não escrever logo no regresso a casa (e muitas vezes nem depois disso e daí o título deste post), evaporam-se.

   Também o tempo de estar comigo reduz-se muito ao mesmo tempo que passo na companhia da bicicleta.
    Escrever é um pouco que saí de mim por um dos poros do corpo que dá pelo nome de isolamento.
   Não tenho tido "tempo" para tal.

   Mas tem havido pedaladas e tem havido muito de poeta. Apenas não brotou para o "papel".

   Na semana passada foi ocasião para um Espichel com regresso por meia serra.
   Hoje a ideia era apanhar o TGV para fintar o vento e dar alguma moral às pernas num pós-semanal durinho (com 8 aulas leccionadas, em duplas na véspera e ante-véspera)
 
   Pouco depois da hora prevista, lá vinha uma pequena amostra de um pelotão (provavelmente ao sábado será mais forte. Será?) e rapidamente os três ou quatro pedaleiros que por ali militavam, todos com o mesmo intuito, assomámos a bordo.
   Logo deu para ver que o ritmo era pró puxadote, mas nada de desmoralizar.
   Contudo, quando aparecia uma pequena elevaçãozita (zita mesmo) no terreno, a coisa soprava mais fininho ainda, levando a alguns bafejantes sofocados cá mais para trás.
   Depois, um semáforo que fica amarelo e faz 3 ou 4 vitimas. Alguns segundos depois veio o verde.
  Ao fundo ia o TGV.. Foi agora sim, um grande sufoco para a recolagem, mas este grupo de atrasados cedo ficou reduzido a dois...O TGV não abrandou mais, antes pelo contrário. Saiu do horizonte. E os dois passaram a um e o um passou a nenhum.
  TGV, assim não vais lá.
  Depois dos tempos conturbados que este grupo viveu, começo agora a perceber o seu porquê, e a não antever melhor futuro...não sei.

   Pouco menos de 2h de treino, abdiquei. O cansaço da semana e os esticões e safanões desta azáfama toda, cortaram-me o báráto.
   Mas no fim as pernas até nem estavam assim tão mal.

  https://www.strava.com/activities/1570029895/segments/39240827817

domingo, 11 de março de 2018

Vento, chuva e algo mais

   Ele há dias que por mais que se queira nao reclamar com a mariquice da metereologia, não dá mesmo.
   Este domingo foi disso mesmo mas acrescentando algo mais das costas só para entalar o gajo mais em casa ainda.

   Quanto ao frio, só tenho a mostrar isto, algures num Tour famoso. Impressionante. não é?

 

sexta-feira, 2 de março de 2018

Pece que é pa ficar dencasa

 Ta de chuva e tá de vento.
 Não vai dar.
 Fim de semana com a neura.

 Nem apetece escrever mais nada.
 Falta aqui o treino da semana passada, uma volta onde fui "engolido" logo à saida por um grupo grande.
  N10 acima, pergunto "então onde vão?" e a resposta foi "reconhecimento do GRanfondo Arrábida".
  Bem, lá fui outra vez...

   Tareia.

 

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Mais um degrau

 Não chove, não está para chover. Não está molhado nem humedecido.
 Há que aproveitar então para ir à serra.
 Saidinho de casa bem decidido sobre o que era para fazer e sem hesitar (muitas vezes a cabeça tenta fintar as pernas e as ideias morrem pelo caminho).

   Foi mais um degrau nesta repetitiva caminhada que é o "ganhar pernas" outra vez. Há que ter juizo. Tem que ser um degrau de cada vez e hoje foi mais um!
   Serra + km habitual + meia serra. Não foi mau. O vento complicou um pouco a vida às pernas, mas quem se queixa?
   Muito pouca gente a pedalar e para os lados do Espichel então, nem vivalma. Na primeira passagem pela serra idem.
 
   Paisagem lindíssima numa manhã esplendorosa com uma luz fantástica. Apetecia tanto pedalar como caminhar pelo fresco da serra e do mar.
   Ah mas o tempo não dá para tudo e o amor ao pedal fala sempre mais alto.

   Esquece os números, pedala com alma, sente o coração, sê feliz!

   


domingo, 28 de janeiro de 2018

Reconhecimento GranFondo Arrábida

 Manhã ventosa.
 Logo à saida, apanhado por um casal amigo.
 "vais ao reconhecimento?", perguntavam eles. Não foi preciso responder. Em amena cavaqueira, entre um carro e outro, seguimos até ao ponto de encontro do evento.
  Mais uma ou outra cara conhecida e pouco depois rumo ao traçado.
  O meu plano era seguir um pouco na roda até aguentar, mas sem grandes loucuras. Numa manhã tão ventosa, qualquer boleia é bem-vinda.
  Aqui e ali, o grupo foi-se desmembrando e entre safanões mais fortes ou mais suaves, sentia que as pernas iam aguentando.
  Até quando, era a pergunta que se colocava.
  Deixa andar. É até ver.
  Certo é que não estava com vontade de ir a praguejar sozinho até casa, por isso de calculadora na mão e sensações nas pernas, ia fazendo contas à vida.
  É até ver, pensava.

   Afinal as minhas lamúrias e desculpas, iam caindo em saco roto, à medida que iamos ultrapassando mais este ou aquele obstáculo.
   Às vezes estamos melhores do que aquilo que pensamos, mas certo, certo é que em grupo a música é sempre outra.

    Ai tanta vontade!!


 

domingo, 21 de janeiro de 2018

com video e com tudo

com video e com tudo...mas pouco.

  Quando parece que estás a dar fundo mas depois afinal vais ver e nem foi nada por aí além.
  Mas que importa isso quando as sensações são afinal o melhor que a vida nos dá?

  Regressei à serra. Duvidoso sim, receoso também mas a cada curva, mais determinado.
  Aos poucos e poucos vai-se indo.
  Entre treinos mal treinados, muito cansaço do acumular semanal e apenas uma vez por semana a sair para a rua, tem de ser assim, gradual.

  O video teste. A cam é mesmo uma meida

  

  e os dados do coise:

  

domingo, 14 de janeiro de 2018

ainda lento

  A bela manhã de sol que se levantou comigo, trazia dúvidas e incertezas no ar.
  Choveria ou não choveria e, aguentaria ou não aguentaria?
  A água seria o menor dos meus males. Depois de uma semana "gástricamente" complicada, seria a caldeira que mais me poderia abalar.

   Assim não foi.
   Hoje finalmente, andei ao sabor do mundo. Muitos no mesmo sentido que eu, grandes grupos em sentido contrário.
   Há por aí uns quantos picadinhos como é normal, mas esses terão de procurar "par" noutras paragens. Um até que provavelmente "matou" o amigo ainda em hora vespertina só para vencer a meta volante no alto das necessidades.
  Enfim. Eu é mais sempre na boa.

   A ver chover sempre ao longe, ao largo, e com periodos ventosos aqui e ali (mas quem se queixa??), deu para forçar um pouco o ritmo no regresso a casa.
  Melhor que da última vez, mas ainda lento, muito lento.
  Não tem importância. O prazer está cá todo, todinho!

  

 
    Mais. Quero mais!

domingo, 7 de janeiro de 2018

Ah, outra vez outdoor

 Quando ficas "preso" por questões de saúde ou indisponibilidade ou metereológicas, reclamas por esse facto.
  Não poder pedalar, seja por qual dos motivos, é de facto frustrante e desesperante quando prolongado no tempo.
   Infelizmente já provei desse prato e confesso que não é mesmo nada agradável.
   Por isso, agora, não reclamo. Aprendi a não reclamar.
   Estar vento, estar frio, estar calor são mariquices. Mau é não poder pedalar. Por isso cala-te e pedala.

   Por estes dias até está fácil escolher o traçado. Com efeito, quando estás "fora" durante algum tempo, todos os caminhos voltam a ser fantásticos. E lá está: menos uma reclamação no livro. O "estou farto dos mesmos caminhos" acabou.

   A volta hoje, uma pouco usual: o sentido inverso dos ares do campo.
   Infelizmente o garmin ficou sem bateria e somente os primeiros dados ficaram no registo.
   Como sempre digo, não que ligue muito à coisa, mas assim sendo fiquei-me pelas sensações e uma leve musica nos ouvidos.
   Foi também dia de experimentar uma camera de filmar que tem uma imagem de bosta mas sempre dá para registar uma brincadeira qualquer.
   Dia ainda para experimentar uns novos cascos pois os antigos partiram-se (mais uma partida do carbono).
 
    Fora isso, falta só dizer como eu gosto disto!


E tal como diz no site,
o restante é ocultado devido à politica de privacidade de conteúdos por parte da equipa e detenção de direitos de imagem dos patrocinadores :-)))