domingo, 26 de agosto de 2018

Em terra seca, qualquer rega é uma benção

    Podia ser um provérbio... mas não é! Mas podia ser.... mas não é!
    Se for proferido com certa rapidez e timidez na última palavra e\ou um certo sotaque nasalado (bençã), até rima.

   E depois do título de livro, este é mais uma gota de suor que evapora da pele para cravar neste registo a sua marca, de onde não sairá.

  E é por estes dias que por estas terras se fazem os dias passarem lentos e das manhãs de longos treinos se fazem "passeios" curtos ao final da tarde.
  Sem qualquer calendário a cumprir (pego na bicicleta quando apetece) curiosamente têm ocorrido de dois em dois dias.
  Para lá, para cá, mistura e volta a dar.
  Com um calor que adorna a pele, regue-se o corpo por dentro, a vinho e vida, por fora, a banhos de água doce temperada pelo sol abrasador.
   Hidratação completa.

    As voltas estão no Strava (mas só de acesso privado). São só números, que importa lá isso?
    E sempre com lastro extra no bolso


 
   

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Um homem e a sua sombra

 Titulo de livro? não faço a mínima ideia.
 Quem sabe seja um dia meu. Para já é meu titulo deste post.
 Vejo agora que existe "Um homem perseguindo a sua sombra" da saga Millenium. Também faria todo o sentido este título.
  Porquê? porque foi precisamente quando vi a minha sombra durante a volta de hoje que este processo criativo baixou em mim (criativo??), algo que já ia para uns meses que não batia a esta porta.
  E na realidade, nesse momento, com o astro-rei pelas costas, era precisamente a sombra que ia rebocando o par eu mais a minha bicicleta. A sombra estava sempre um passo na frente.
  Foi este momento, uma paisagem seca castanha sem fim, o aroma quente do final de uma tarde na planicie de um dia quente, uma estrada negra cujo negro era acentuado pelo branco imaculado dos traçados que definem os seus limites e faixas, entre outros sinais, pintados no chão, que o processo criativo permitiu esta criação.
  "Uma estrada só minha" foi outro dos títulos que borbulhou por entre o meu cabelo preso dentro de um capacete e o próprio capacete seguro à minha cabeça por uma fivela ajustada por debaixo do meu queixo, onde uma gota de suor se alojou e baloiçava para um lado e para o outro consoante a minha perna direita ou esquerda baixava o pedal em força.
  A gota baloiçava e mais acima, dentro da minha cabeça que segurava um capacete de onde pendia uma fivela presa por debaixo do meu queixo onde a gota baloiçava, baloiçavam estes dois títulos.
  Nada nem ninguém. Uma estrada só minha onde pedalava eu, um homem, e a minha própria sombra.

 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

100k (e uns trocos) - grupo

29\07\2018

 Apanhado logo à saida da cidade por um "velho" companheiro das pedaladas, levou-me com ele à reunião do seu grupo actual.

  Pouco mais há a dizer. Foi pedalar e sofrer.
  Para quem (ainda?) não tem o ritmo, o esforço é meramente para acompanhar a matilha.


Relive '110k'