segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Não choveu no molhado

  25\11
  Ciclismo

  As previsões metereologicas não eram as melhores e a volta grande com um grupo cá do pedaço foi anulada...por eles.
  A lógica mandava ficar em casa para quem não se quisesse pelo menos salpicar.
  Mas se tem dias que a dúvida entre ficar ou ir persiste, hoje não foi um deles e completamente decidido fiz-me à estrada molhadinha e escura.

  Céu pintado a várias cores de cinza e o horizonte sempre carregado de incerteza. Desliguei qualquer preocupação sobre o tema (se é que existia alguma) e liguei o modo "pedalar de qualquer jeito".
  A vontade (acumulada desde a semana anterior) era mais do que muita e bem forrado com um corta vento amarelo (um clássico por essas estradas fora nos dias que correm) e por baixo apenas com um jersey, passei a manhã bem confortável.
  Ainda assim dos poucos raros (se não me escapou nenhum na contagem, foram 5) ciclistas com que me cruzei, ainda fui ultrapassado por um que dispensava o corta vento e seguia em jersey de manga curta. E pensar que há quem se espante de me ver de calções....

  A estrada cheirava a cão molhado, mas o cão molhado era eu. Não, não aconteceu. Uns salpicos no inicio e uns salpicos no fim. Chuva nem vê-la.
  Falando em cheiros, uma das sensações mais estranhas dos últimos tempos a chegar a Alcochete.
  Em apenas 3 segundos cheirou a 3 cheiros de 3 coisas diferentes. No primeiro segundo, cheirou a roupa lavada. Logo seguidamente cheirou a churrasco para depois levar uma autêntica estalada no olfacto com cheiro a estrume intenso.
   Confusão nos sentidos passou alguns metros mais adiante quando um Porsche teve da mania que precisava de tanta estrada quanto o preço do carro em si.

   Bem, isto tudo para dizer que a manhã brindou uma bela volta (que continuam curtas) de 100k aproximadamente (o garmin faleceu com falta de energia. O atleta parecia ainda ter mais para dar).

Relive '100k (wet)'