sexta-feira, 25 de abril de 2025

Escapadinha

  25 Abril
  Ciclismo

   Aproveitando um feriado com fim de semana, uma escapadela para os ares do campo. A bicicleta também foi.

   Em Dia de Liberdade, acordei engripado e com pouca vontade mas à medida que ia abrindo melhor os olhos, a vontade começou a aparecer.
   Quando coloquei o primeiro pé na rua, uma sensação curiosa. O dia estava solarengo e quente. Mas à esquina soprava um vento frio frio que arrepiava.
   Quando não é verão  nem inverno, a escolha da indomentária nunca é fácil, é certo e sabido. Mas isto era algo de novo. 
   Para este, céu limpo. Para oeste, uma névoa escura que encobria a tapada.
   "Arrisquei" pelo meio termo e deixei aquele casaco de meia estação em casa.
   
    Não era cedo já mas ainda mal acordava o primeiro povoado que trespassva. Mais adiante e o cenário repetia-se.
    Pouco ou nenhum trânsito enquanto seguia por rectas intermináveis que rasgavam campos verdes e castanhos. As bermas da estrada repletas de ervas verdes, salpicadas a amarelo, roxo, branco e outras cores eram um regalo para os olhos.
    A natureza acomodava-se para me ver passar, ora pelas flores que se inclinavam e acotovelavam ao sabor do vento, ora pela passarada que pousava nos cabos dos postes de eletricidade, ora pelos ovinos e bovinos que assomavam às vedações, que rominando insessantemente, seguiam-me impávidos e curiosos com os seus olhares.





   O vento soprava por vezes mais sentido. Levava de mim todas as impurezas da cidade, como um duche que se toma e um corpo que se escorre.
   Eu, a bicicleta, um todo este cenário: um sentimento enorme de liberdade.
   Neste dia, 25, o melhor dos sentimentos para ser vivido.

terça-feira, 15 de abril de 2025

Falar da metereologia é inevitável

   15/04/2025
   

     Este tempo bipolar está assim para o chato.
     No mesmo dia chove, faz sol, está fresquinho, está óptimo ao sol....
     Para quem quer planear os treinos na rua, acaba por ser uma complicação. Vou, não vou, talvez dê, não dá.
     E se se tratar de agendamentos a futuro, para o fim de semana que se segue, então é uma autêntica roleta russa.
    Não é que não se possa apanhar umas resmingas de àgua, mas quando se vive num país como o nosso, é natural que se fique mal habituado, mesmo que de quando em vez aconteça um baptismo forçado.

    Entretanto, falando de coisas bem melhores, pelos fins de semana passados, as actividades pós Maratona BTT foram assim:
   - um TGV inesperado, apanhado em contrapé;
   - um garmin novo porque o outro se desfez (os botões de borracha desfizeram-se)
   - voltas normais de domingo, umas melhores sensações, outras assim assim.
   - um dropout novo que o outro partiu mesmo no inicio de quem ia começar o treino. Sim, de ciclismo.

  


      Agora vamos lá vestir casaco, tirar casaco, marcar treino, desmarcar treino....