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quinta-feira, 4 de maio de 2023

V Tour Gaeiras

 01 Maio 2023
 Ciclismo- prova

 Foi por "quase" acaso que tomei conhecimento desta prova e mesmo no último dia de inscrição, decidi marcar presença.
 Aproveitando um fim-de-semana maior (sem trabalho no sábado e com feriado à 2ª feira), a escapadinha até Óbidos, bem aqui perto por sinal que até dava para ir e vir no próprio dia, mas que assim teve outro gostinho juntando-se o agradável ao agradável.
 E marquei presença também neste evento porque há que dar força a estas iniciativas que com um preço justo tentam proporcionar uma prova que se lhe diga.



 Pena de facto serem poucos os participantes mas a parca divulgação e a falta do titulo "Granfondo" no nome da prova, não permitiram alcançar mais atletas certamente.
 Por outro lado, talvez até tenha sido melhor assim: para que a organização, a saber recentemente formada com novos membros, possa gradualmente crescer e melhorar a cada ano, é bom que o registo de participantes não seja excessivo para a capacidade de resposta da organização.
 E quanto a esse capítulo ficam algumas notas que carecem de melhoria: 

 - o secretariado no próprio dia revelou pouca dinâmica, e lá está, felizmente eram poucos os participantes, evitando-se assim atrasos de maior e filas intermináveis.
 - o percurso: a região é bonita e proliferam as estradas por entre os montes e serras da região. O sobe e desce permanente é uma constante e não dá para fugir. Goste-se ou não, já todos sabiam ao que iam (gráficos e tracks liberados antecipadamente). Mas algumas passagens em aldeias e povoados eram perigosas: estreitas e com ruas encruzilhadas umas nas outras, sem visibilidade (tal como as aldeias antigas), sendo que as estradas estão abertas ao trânsito, eram um potencial de acidente.
   As marcações poucas, discretas e algumas inclusivamente mal colocadas (pouco visiveis), apanharam desprevenidos alguns ciclistas garantidamente, e mesmo os que seguiam o track gps pois nem sempre é possível estar de olho no dito principalmente quando a competição vai mais aguerrida ou a velocidade é maior por via de descidas.
  Os cruzamentos com estradas primárias ou mais movimentadas estavam e bem mais guardados por elementos do staff, contudo estes revelaram alguma inexperiência sendo pouco astutos, claros e/ou expeditos nas instruções aos ciclistas e/ou ao trânsito. A hesitação pode ser uma inimiga perigosa.
 Os banhos correram de feição pois não estava muita gente.
 O almoço deixou a desejar. Tendo a organização optado por um restaurante local exclusivo em funcionamento para a prova, mas apenas um prato sem opção de escolha (e sendo comida de tacho que pode não agradar a toda a gente como por exemplo as habituais grelhadas mistas), sem sobremesa (não que ligue muito a isso mas há quem ligue), foi uma opção confortável no seu trabalho mas soube a pouco.
  Por fim, classificações, resultados e algumas fotos, foi tudo rapidamente publicado o que é sempre bom.
  Fica a faltar também uma zona de estacionamento, pois se crescerem os participantes, o caos na terra será grande.

   Em suma, prova com valor de inscrição convidativo, mas muitos aspectos a melhorar. Comparativamente entre os seus 15 eur (mais 10 eur para o almoço) e os 45 eur de um Granfondo, talvez pelo meio se ajuste tudo para que seja justo para ambas partes!


   

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Entre micróbios

 Sábado, 14\04\2012
 Ciclismo

  Estivera doente na terça. Nada de grave. Um ataque de renite à moda antiga que me atirou bem para baixo. Senti-o bem no futsal 5ª feira.
  Na sexta o cycling ja correu melhor e julguei que sábado estaria ok para fazer uma volta como deve de ser. Puro engano.
   Chover não chovia pelo menos quando saí de casa mas fazia-se sentir um vento que soprava de todas as direcções. Ainda assim decidi sair.
   Cedo percebi que levava roupa a mais no corpinho e despir foi a única opção.
   É incrivel que em estrada o vento parece estar sempre contra. Dá vontade de desmontar e pedalar no sentido inverso e tenho a certeza que o vento invertia-se igualmente.
  Quer com isto dizer que a soma das partes (estado físico meio meio e vento contra contra) deu um sofrimento desmesurado para, imagine-se, fazer 43 km.
   Deu para meia-serra (subir o Portinho e virar para Azeitão) e depois foi sempre (mas mesmo sempre sempre) a implorar para ter a cama, a banheira, o sofá mesmo ali ao lado.
    Ele há dias.


  Entretanto estreei uns cover shoes da Endura.


As primeiras impressões: são confortáveis, fáceis de colocar já que o material estica um pouco, garantem óptima protecção contra o vento, quanto à chuva não sei mas dá sensação que sim. Defeito: não deixam os pés respirar pelo que acabei com eles bem transpirados, quentes e confortáveis mas transpirados. Fico para ver num dia mais frio. As costuras dão a ideia que não se pode puxar muito por elas. Pelo preço valem a compra! 


    E agora, depois de muuuuuuuuito prometer, depois de tanto e tanto prometer, fica a fotografia da Foil já devidamente adornada!

Um pormenor do selim ao alcance de muito poucos e que já deixou invejas por aí, ehehehhe

 Tecnologia Scott Aerodynamic



    Fica aqui a meia-volta para quem tenha interesse (pode ser uma boa volta para quando o tempo escassear).


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Foil 40 - a estreia

 Sábado 14\01\2012
  Btt - Arrábida

   Volta antecipada para sábado já que para domingo antevia-se chuva. Mais uma vez muita gente a faltar à chamada. Entre aleijados, impossibilitados, sem-vontados e outros, comparecemos 4 riders.
   Novidades muitas: o turtle regressou... e não caiu! destroya a testar uma nova suspensão, o russo levou a Santa Cruz do helducho (um abandono prematuro) para ver se fazem negócio, levou também um amigo joão com uma Cube a estrear, eu venci o trauma, ninguém levou velocimetro ou qualquer outro computador de bordo.
   Uma volta durinha com os momentos de córtição do costume e uma grande sova no joão.
   Distância e altimetria são uma incógnita


    Domingo, 15\01\2012

   Tudo começa pouco depois do despertador tocar, parte que vou ocultar por motivos pessoais. Se dúvidas houvessem, after all im a cyclist. Um dia mais tarde conto...
    Depois, olhando pela janela não vislumbrava chuva apesar do céu mostrar vontade. Vontade enorme era o que eu tinha para sair e estrear a Foil 40 que olhava para mim ali parada no corredor.
     As primeiras sensações foram assustadoras. Depois de alguns ajustes e das primeiras pedaladas, lá ganhei alguma confiança e fiz-me à estrada.
    A coisa corria bem e quando comecei a aquecer lá para os lados da Bacalhoa, cai uma carga tão grande que não via um palmo à frente dos olhos. Meia volta para trás via Qta do Anjo. Já perto de Setúbal, a vontade de pedalar era mais do que à saida de casa e nem o corpo ensopado parecia incomodar. Ao passar por 2 ou 3 grupos de ciclistas fiz uma pequena sondagem: continuar ou seguir para casa. Todos foram peremptórios.
   Minutos depois sentia os ossos a estalar com a água quente.
   Momento do dia: ir de propósito buscar as sapatas de encaixe do mano pq as minhas estavam ligeiramente humidas. Devolvi-os a pingar ensopados até ao nó!

    A Foil concretamente falando:
    É qualquer coisa de assombroso. A posição é incrivel. Ao mesmo tempo que nos mantém virados para o horizonte confortavelmente, deixa-nos manter uma posição aerodinamica e agressiva. Gosto! A diferença de peso para a Masil é de pouco menos de 1,5 kilos salvo erro, mas parecem alguns 3. Extraordinária a furar o vento (e estavam as condições que estavam) sem nunca perder estabilidade. A rolar é um mimo. As vibrações são praticamente nulas sendo absorvidas e distribuidas por todo o quadro. A rigidez do quadro é a que se quer. Falta fazer um sério teste a descer e outro a subir forte! Desliza como uma seta e faz-me lembrar o G40 que tinha. Quer sempre dar mais. Não sabe parar ou seguir devagar. Parece ter vida própria e desliza como uma pena veloz. Impressionante esta característica.
    O grupo Ultegra que substitui o 105 de origem funciona tal e qual um relógio suíço. Preciso, funcional, rápido a responder nas solicitações mais bruscas. Falta o teste a subir para ver como corresponde. Mas para já não fez esquecer o velhinho Campagnolo. Só na parte em que não é necessária aquela infima concentração na mudança dos pratos frontais.
    Os aros e os cubos, apesar de serem de uma categoria inferior (chega quase a ser vergonhoso serem apresentados neste quadro) fazem o seu papel e não se pode exigir mais. O restante material compensa.Um dia mais tarde é para mudar por algo superior. Ou então não.
    O elo mais fraco desta bicicleta são sem dúvida os pneus. Vou dar o desconto de serem novos e também das condições do piso normais de um dia de chuva, mas à partida nao me ofereceram a aderência a que estou habituado. Já vêm outros a caminho só pelo sim pelo não guardando estes para o tempo seco e quente. Têm cara de serem bons roladores.
    Os travões 105 também me deixaram algo apreensivo: o da frente está excelente mas o traseiro necessita de um ajuste. Também nele vou atribuir o desconto das condições climatéricas mas espero mais, muito mais e melhor.
   Conclusão: estou maravilhado! É uma bicicleta fantástica a proporcionar sensações deliciosas. Dimensiona   o prazer de pedalar elevando-o para um patamar bem mais elevado. Sinto-me um ciclista de verdade. Não sendo uma bicicleta de elite, com os reparos referidos corrigidos, não ficará muito atrás. Recomendo para quem tem no ciclismo uma paixão equilibrada em todas as suas vertentes, ou seja, é perfeita para quem gosta de alguma agressividade com ligeireza de conforto.
    A volta de estreia aqui
    Volta de estreia molhada, volta de estreia abençoada e bixicreta baptizada. Assim espero.
 
    Prometo fotos para breve!
 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Vendas Novas 100 bifana

Sábado, 17\12\2011
Ciclismo

O titulo repete-se com uma pequena alteração. A volta também se repetiu igualmente alterada numa pequena parte.

A registar logo de inicio que a distância total foi de 108,5km. Continuo teimosamente a esquecer-me de reiniciar o garmin sempre que paro em semáforos ou algo do género.
Foi uma das voltas mais lentas que fiz (vm=22,9) mas simultaneamente com uma rc média mais baixa de sempre em percursos do mesmo género (113).

A manhã nem começou bem já que previra arrancar às 09:00h. Como tive de regressar a casa pq me esquecera dos bidons (logo isto..) atrasei tudo o resto. Mas não havia hora de regresso logo não havia motivo para pressas e há sempre tempo para fotografar o paranormal como esta plantação de plástico
















   Ao chegar a Vendas Novas já ia para lá de meio dado. Voltei a não comer a bifana e optei pela coca-cola e a queijada. Fizeram milagres, juro que sim!
Seguindo até à Afeiteira e daí sempre para sul em direcção à Landeira apanhei uma estrada que coitadinha. Ou melhor, coitadinho de mim. Apanho estradões na serra bem melhores do que aquela amostra de alcatrão. Felizmente que na ligação com a estrada que liga a Cabrela, a coisa melhorou e muito. A paisagem fabulosa e a tranquilidade divinal. Boa alternativa à movimentada N10!







De um lado era isto...















... e do outro isto!











Na Marateca estava todo dado e foi hora da banana trabalhar. A chegada a Setúbal fez-se já em sofrimento.




Se esta era uma volta que à muito queria repetir (com a pequena alteração registada), confesso que não escolhi bem a altura, mas soube-me tão bem, afinal I AM A CYCLIST (ver post anterior)

Os dados no garmin aqui:


Coloco estes dados do garmin e sei que são de pouco interesse para a maioria. Contudo assim ficam disponiveis para quem os queira sacar e utilizar. Gostava que outros fizessem o mesmo pq ja me vai faltando imaginação de inventar tracks. Ou anda por aí muito pouco gps ou muito pouca gente que os divulgue.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Mãos frias, pés quentes.



08\12\2011
ciclismo

Tudo a postos para uma grande volta. A ideia era pedalar a manhã toda. Na véspera fizera um track novo e tudo e não cabia em mim de excitação quando me levantei.
Resolvi levar uns overshoes de btt para ver se mantinha os pézinhos mais quentes. E até resultou....durante algum tempo. O trono estava bem e as pernas ainda que usando somente calções também. O pior foram as mãos. As luvas de Inverno desapareceram e vi-me obrigado a levar as de Verão que deixam os dedos destapados.

Na parte frontal do meu capacete iam-se formando pequenas goticulas da humidade que pingavam de quando em vez. As lentes dos óculos também ganhavam uma leve cobertura humida tornando a visão mais reduzida ainda. O meu nariz competia com tudo isto vencendo o prémio "torneira mal fechada"!.A manhã estava húmida, fria e cercada num nevoeiro cerrado. Horizonte nem vê-lo. Aliás, o campo de visão estava tão reduzido que até levei a luz de presença traseira.

Covershoes da Endura que tenho são de btt mas serviram para o efeito. Não fazem milagres para quem como eu tem cubos de gelo no lugar dos pés, mas sempre ajudam qualquer coisinha.
















Quanto mais avançava mais me doiam as mãos. Tentava mentalizar-me que mais coisa menos coisa conseguiria adaptar-me e que com o avançar da hora, a temperatura amainaria. Mas como estava enganado. O vento fraco que soprava era como enterrar as mãos no gelo e ao chegar ao Poceirão já nem as sentia. Não conseguia pensar em mais nada. Era impossível continuar e não me restou outra escolha senão virar no sentido Palmela.
Estou para lá de frustrado, irritado e com o vicio mesmo à flor da pele. Isto não se faz a um gá!

Lá diz o ditado: mãos frias, pés quentes (devidamente adulterado).
Lei da compensação: jogo futsal à tarde.

distância: 42km
tempo: 2 horas mais coisa menos coisa.

Nem me apetece olhar para o gps...


sábado, 3 de dezembro de 2011

Regresso à Serra

03\12\2011
Ciclismo - Arrábida

Tanto tanto para relatar. Vou tentar resumir para ser breve.

Chorei hoje. Chorei hoje enquanto pedalava e não foi por receio da dor por já estar a avistar a maior e mais respeitada subida da região. Chorei hoje porque voltei a sentir o que há muito não sentia e desejava muito, tanto tanto que chorei quando o senti. E senti quando chorei a necessidade de me virar para o Céu e agradecer a Deus aquele momento e tudo o que o proporcionou. A sua existência em todas as coisas!
Chorei quando me vi só na minha solidão a fazer o que mais gosto, quando um único raio de Sol incidia em mim e tudo o mais era sombra sobre a vegetação da mata do solitário, quando o ar era tão puro e tão cristalino como o orvalho que pingava de cada folha desenhada perfeitamente pelas encostas da serra que me envolvia, quando um céu azul límpido se pôs naquela manhã, quando o asfalto ia passando por debaixo de mim. Tantos meses à espera deste reencontro. Tantos, tantos.... Chorei sim, e não tenho vergonha de o dizer! E nem foi preciso chegar ao alto para "tocar" em Deus.

Talvez por tudo isto ou por uma conjugação de vários outros factores (ver abaixo) subir a serra não custou tanto como conjugara na véspera. Assim como subir para o Pq Campismo do Barreiro e depois para Azeitão. Assim como chegar ao fim do track que desenhara e continuar com vontade de continuar.... e continuei.

Dificuldades menores nas pernas mas maiores na caixa de ar, sinal que a forma ainda tem muito que melhorar, e no fundo das costas.

Muitos não compreenderão, não tenho dúvidas. Mas não precisam nem peço que o façam.

Agradecimentos (sem qualquer ordem de importância):
- gpsies que me proporcionou desenhar este track (e eu a pensar que era longo na prática ainda o alonguei mais um pouco);
- ao windows media player que elaborou a melhor playlist de sempre, quase como que escolhida a dedo;
- à bela manhã de Sol;
- ao jantar "masseiro" que papei na véspera;
- ao meu gato, companheiro numa noite de sono tranquila;
Os dados do garmim aqui.

Curioso o pico de bpm logo ao inicio. Terá sido algum susto? E curioso também o bpm registado na subida ao alto da serra. O esforço que fiz para controlar a respiração a revelar-se importante nestes números. Será?


terça-feira, 29 de novembro de 2011

rapidinha semi-nocturna

27\11\2011
ciclismo

A manhã estava prometida ao btt mas logo ao acordar percebi que nao estavam reunidas condições fisicas para o efeito. Mandei mensagem ao Carlos a cancelar o meeting.
A coisa ficou a moer-me o dia inteiro e ao final da tarde ja a sentir-me melhor decidi sair. Levei comigo os dois maiores viciados do momento ainda a descobrirem as suas novas montadas, de tal forma que juntando a minha debilidade, custava-me a acompanhá-los.

Os pirilampos piscavam nas traseiras (!!??) e a descer as necessidades completamente às escuras sem luzes frontais e sem carros, foi electrizante.
32 km mais coisa menos coisa para esticar as pernas.
Venha mais ó fáfavori!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Trio de fugitivos

15\08\2011
ciclismo
Setúbal-Rio Frio-Aguas de Moura-Setúbal


E nisto formou-se um pequeno trio de fugitivos. Turtle foi estrear a sua nova Scott, bullas foi estrear-se nestas coisas do ciclismo e eu fui estrear nada.
Inicio com alguns sobressaltos e de entre um selim dificil de acomodar às nalgas menos calejadas de um rookie (nada que 4 ou 5 alterações à posição avançada-recuada do selim nao resolvessem) e um furo na scott nova (sim, as novas tb furam) com uma camara de ar suplente que nao servia (tive que tirar a minha do pneu da frente e ficar com esta).
De resto foi sempre a andar e até deu para experimentar um pouco de team work.
A volta no garmin aqui.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Spinning free

Ciclismo
Setúbal-Azeitão-Setúbal

Telefonei ao turtle para uma volta em estrada de final do dia, em alternativa a uma aula de spinning no ginásio.
Turtle tem nova bicicleta e a escala da pica teve de ser reestruturada para inclusão de um nivel nunca antes visto. Mas o gajo não atendeu.

Agarrei em mim e fui sozinho. Pouco passava das 20:00h quando me fiz à estrada. O dia começava a escurecer e certamente já chegaria de noite. Por esse facto coloquei a "frog" . Os reflectores ficaram esquecidos em casa. Valeu-me um jersey mais berrante. Não houve sobressaltos e até tive a noção que os automobilistas foram mais cautelosos.

Tinha na ideia fazer uma hora a puxar bem, ou seja, imitar uma aula de spinnig. Convém referir que deveria fazer uma playlist para isto. Não houve tempo desta vez.
A temperatura esteve excelente e convidava mesmo a passar o resto da noite nisto. O cheiro do ar do campo, um autêntico tempero aromático de terra batida, pasto, e toda uma variedade de árvores e sebes, envolvia-me e puxava-me para fora da concentração. De olhos bem colados ao traço continuo da berma da estrada via aqui e ali a minha sombra a ultrapassar-me sempre que os faróis de um qualquer automóvel faziam o mesmo.
à noite não há Sol mas nunca mais esquecerei de levar os óculos (com lente transparente). Os mosquitos e algum vento aliaram-se para me atrapalhar a vista.

Pensava eu ter pedalado mais forte numa cadência elevada, mas afinal nem foi tanto assim. Apenas um pouco mais do que o normal (velocidade média de 27,4 km\h). Assim se vê como nem sempre o esforço que aplicamos parece o que é!

A volta no garmin aqui!
De futuro poderei utilizar o Zé virtual (virtual partner) para levar o esforço um pouco mais além.

Pena não ter levado máquina fotográfica. O céu ao longe esteve magnânimo de uma palete de cores brutal!


domingo, 31 de julho de 2011

7 MESES DEPOIS!

31\07\2011
ciclismo
Setubal-Poceirão-Aguas Moura-Setubal


Foi quase o tempo de uma gravidez mas ao invés de gerar uma criança, gerei uma enorme vontade de pedalar. Foi por pouco que não fui à loucura e nem compreendo ainda como fui capaz de aguentar tanto tempo. Mas teve de ser.
Hoje finalmente foi tempo de tirar a Masil para rolar novamente.
Acompanhado por turtle e pelo bicho corredor, fez-se uma volta plana que se queria curta e em ritmo de passeio mas que acabou por ser um pouco à margem dessa ideia. Um pouco só.
A volta aqui.

Estranhamente aguentei muito bem. As pernas não acusaram durante nem acusam agora o que me deixa bastante admirado mas satisfeito.
Foi engraçado pedalar com companhia, algo a que não estou de todo habituado nestas coisas do ciclismo. São sensações completamente diferentes.

tempo: 1:54 h
distância: 48 km
altimetria: 274 m
vel média: 25 km\h
RC média: 117 bpm

Nada mau para uma ausência de 7 meses sobre o selim!

sábado, 6 de novembro de 2010

Super-volta mista

06\11\2010
ciclismo
Setúbal-Arrábida-Aguas Moura-Poceirão-Volta Pedra-Setúbal

Ah, tanto para falar...
Andava mortinho para voltar à estrada. E assim foi.
Na véspera não consegui decidir qual seria o rumo: não me apetecia repetir nenhuma das voltas anteriores e pesquisa na net não deu em nada (gpsies, garmin connect, forum ciclismo só deram tracks de meia dúzia de km. Será que não há por aí atletas a publicar tracks de estrada como deve de ser?)

Assim sai às sortes. 1ª direcção? Azeitão. Depois virei para a serra e comecei a subir.
Vi uma placa na estrada que dizia: Estrada sem marcação. Pensei: aqui pode-se andar a qualquer hora. Não é preciso fazer marcação préva ahahhahaha

Levei toda a subida a decidir se seguia para baixo para o Portinho (o sol convidava a parar na praia) ou continuar a subir para o convento.
Optei pela segunda.
Na estrada ia cruzando com muitos ciclistas principalmente montados em bicicletas de BTT (alguns com pneus de estrada montados). O Mário da bikezone diz que o ciclismo está a despoletar outra vez.
Entretanto o novo avanço e guiador são um mimo. Que luxo que é esta posição mais elevada. Parece que estou numa montada nova. Ainda assim e apesar deste avanço ser mais "avançado" que o anterior, se tivesse mais uns milimetros não faria mal. Mas está óptimo.

Depois de chegar ao topo da serra (o que me doeu..) comecei a descer que nem um louco e como o vento soprava fraco deixei-me ir até aos... 67 km\h.
Na Sécil optei por virar para a Comenda e ao chegar a Setúbal senti que a volta estava curta e não me apetecia parar. Para onde seguir então? (as dúvidas persistiam).

Virando costas à serra, meti a talega a fundo e não mais tirei até ao fim
Fui-me deixando ir e palmei a Luisa Todi toda repleta de gente e trânsito, demonstrando que a bicicleta era ali a melhor opção. Vi a inveja nos olhos de muitos condutores que ultrapassei a grande velocidade enquanto as suas viaturas paravam imóveis nos pequenos engarrafamentos. Confesso que me deu um certo prazer.

Segui via ribeirinha até à zona industrial e apanhei a ligação Praias do Sado para a estrada do alentejo. Nova dúvida: virar para Setúbal ou para o lado oposto? Decidi ir até Aguas de Moura.
As pernas começaram então a dar parte fraca e uma barra energética, uma banana e um bidon de isostar ja tinham marchado.

Nunca vi a distância já percorrida e nem pensei nisso. Apenas deixava as pernas mexerem-se.
A playlist (mais uma do shufle do pc) não era grande coisa apresentando-se demasiado macia para o esforço de então.
Ao chegar ao Poceirão, já depois de ter enfardado um dos belos bolinhos de Idanha-a-Nova que entretanto recebi ontem do McDaniel (os meus agradecimentos aos seus queridíssimos pais), estava na hora de recorrer ao gel energético (finalmente!!!!).
Mas para meu mal o efeito não foi o desejado. Nem sequer um leve ânimo psicológico. Nada. As pernas continuaram a doer e a força continuou a mesma.
Também se poderá dizer que sem o gel a força nao teria continuado a mesma, certo? Não sei. É discutivel.
O que é certo é que vinha já numa pedalada sofrível com o mau estado do piso a não ajudar.
No Lau olhei para um toldo que pendia daquilo que em tempos foi uma loja do comercio local. Dizia: Bazar do Lau - roupa senhora, criança. Eu só pensava mesmo em basar do Lau e chegar a casa o quanto antes.

Na subida para os semáforos do Intermarché da Volta da Pedra senti-me como se tivesse a subir para o convento outra vez. E estamos a falar de uma subida de nada. Mas a talega nem aqui teve folga.

Quando parei à porta de casa fui vêr os totais e....
97 km com 1.000m de altimetria???
Pois nao era para menos já que juntara quase duas voltas habituais.
Muitos alongamentos, àgua fria no banho e uma massagem à noite, espero eu!

A volta no garmin fez um desenho curioso. Ver aqui.

Amanhã há btt

domingo, 24 de outubro de 2010

Boomerang

23\10\2010
ciclismo
Setubal-Azeitão-Sesimbra-Cabo Espichel e regresso pela mesma via

"Manhã di sol... meu iá iá meu iô iô.."
Manhã de sol confirma-se mas não houve nenhum iô-iô. Foi mais mesmo boomerang: vai e volta exactamente pelo mesmo percurso.
A constipação ainda cá andava e as dificulades respiratórias foram óbvias. Também evitei a serra propositadamente já que a semana foi fraca (para não dizer nula) em treinos.
Mais uma vez segui contra a maré. Enquanto seguia até Azeitão pela nacional, fui-me cruzando com outros ciclistas e fiquei uma vez mais com a sensação de ser o único naquele sentido...
Giro giro foi ver um peão a atravessar a estrada e a seguir na minha direcção (!!!!), um ciclista que seguia fora de mão (????) e um automóvel que simplesmente seguia ao meu lado por um minuto (???!!!!).
Mas isto anda tudo louco?
Fora isso e o pingo constante no nariz tudo normal.
Bem, as forças também se fizeram sentir mas pela sua ausência. À saida do Cabo Espichel com o vento característico da zona a bater de frente, parecia que estava a dobrar o Cabo das Tormentas e já cheguei a casa meio roto.
Como a volta era praticamente a direito (parece...), optei pelo prato maior do principio ao fim.

Números finais:
tempo: 03:02 h
distância: 77 km
altimetria: 782 m
velocidade média: 25,5 km\h

A volta no garmin aqui.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Rota dos aromas II - nova temporada

05/10/2010
Setúbal-Pegões-Setúbal



Feriado à terça-feira a cair que nem ginjas para iniciar a temporada de ciclismo.
De véspera muitas dúvidas sobre o trajecto a efectuar e a escolha acabou por recair num plano de 70 km (talvez um pouco exagerado para começar mas efim).

O seu nome? rota dos aromas, um tragecto já anteriormente realizado. Mas desta vez não tive o prazer de apurar qualquer aroma. Nada mesmo a não ser o fumo de uma queimada ou duas.
De resto, foi o habitual disfrutar da pedalada ciclistica com a dor no pescoço e no rabo a fazerem-se sentir já para o fim. É a falta de calo (no entanto, comparando com a última volta em Agosto, poucas diferenças existem (vêr aqui).

Gostei de ver tanta gente na estrada. Muito bom sinal.

no fim:
distância: 73 km
tempo: 02:57h
altimetria: 409m

sábado, 14 de agosto de 2010

Planando baixinho

14\08\2010
Setubal-Pegões-Setubal

O que acontece quando se juntam:
- pouca carga de treinos (spinning terça e quinta e mai nada)
- um jantar de massa;
- uma noite bem dormida;
- vontade de pedalar;

Força na perna, muita força!

Uma volta por um percurso que vai ficar para mais tarde repetir quando não houver vontade de trepar paredes. Bom alcatrão para rolar a puxar, planando baixinho.

Logo no inicio na confusão da Volta da Pedra ultrapassei um compadre que levou um "bonito jersey", embora fosse feio (igual ao que eu estava a usar!!)
De Pegões a Aguas de Moura tenho a noção que a cadência foi sempre elevada e não deixei a velocidade cair abaixo dos 30 km\h. O vento? nem dei por ele.
Senti-me completamente ausente da estrada. Parecia que pedalava no ar (o centeio do meu pão do pequeno-almoço deve ter sido cultivado num campo de "papoila").
Dores nem senti-las: nem costas, nem pescoço, nem pernas, nem cú nem nada. Extraordinário.
Mais uma vez não tomei o gel (e qualquer dia vão para dois anos de prazo de validade expirado).

Já perto de casa e só para quebrar o ritmo, dei boleia a um furo lento. Alguns kms depois não tive outro remédio senão deixá-lo ali mesmo. E coitadinho deli por ali ficou na beira da estrada e nem as habituais quengas lhe valeram (ao que parece tb vão de férias).
Por falar em férias, ao passar por cima da tó-estrada vi fila para o Algarve. Amanhã ja estarão lá todos ou como dizem os amaricanes "tomorrow they will be all garve!

A volta no garmin aqui (record de velocidade média: 26,8 km\h) (impressionante a interminável recta entre Rio Frio e Poceirão).

domingo, 25 de julho de 2010

Grupagem

25\07\2010
Setúbal-Azeitão-Sesimbra-Azeitão-Setúbal

Fomos ter aos ferry´s. A ideia era aí encontrar aos bichos do brevet. Sem grandes referências no que respeitava à hora de chegada, decidimos após alguns momentos de espera, seguir pela N10 ao seu encontro.
Pouco depois (3 ou 4 km) passávamos por eles. Gritámos, esbracejámos mas sem sucesso. Ainda hesitámos mas já embalados pela vontade de pedalar decidimos continuar na mesma direcção. Boa sorte foi o nosso desejo para aqueles dois.

Entretanto esta era a primeira vez que fazia estrada em grupo e experiência até que foi agradável. Contudo há que habituar ritmos, cadências e afins. É completamente diferente. Por exemplo: parar bruscamente após uma subida a bom ritmo criou-me tal má disposição que dizia que a minha manhã acabava por ali.
De resto foi um bom passeio e uma agradável manhã já com o calor a apertar mesmo para o finalzinho.
A volta no garmin aqui.

sábado, 17 de julho de 2010

Oito biscoito II

17\07\2010
Ciclismo - Arrábida

O gang até antecipou a volta de btt para hoje mas eu já estava feito para a estrada e cheio de saudades com o Tour a comer-me o juizo.
A ideia era sair bem cedo e pedalar até mais não mas o corpo sentia necessidade de descanso e acabei por iniciar a sessão já às 08:30h.

Em cima da hora carreguei um treino antigo (Oito biscoito) e saí seguindo-o competidno contra o zé virtual, ou seja, contra mim próprio.
Confesso que tem muita piada fazer isto. Só é pena o zé não ser grande falador...
Pouco depois de ter iniciado reparei que o garmin nao estava a indicar a cadência e parei. Não resolvi o problema (tenho que ver isto amanhã) e o zé virtual ganhou 450m de vantagem o que me fez soltar um f***.

O "oito biscoito" envolve duas subidas à serra: uma pelo lado do 7º da Bateria ou pelo lado da Secil se preferirem, e outra pelo lado das praias. Ou seja, é coisa para fazer estrago.
Isto queria dizer que acelarar para apanhar o zé poderia vir a ter consequências trágicas mais tarde.
Mas pensando no que li algures (sobre treino de natação) não penses no esforço que vem depois e dá o que tens neste momento sem esgotamento. E foi assim que acelarei (esqueci-me é que não estava a nadar).

Quando virei para a primeira escalada já começava a deixá-lo a comer o meu pó e ao chegar ao topo (Antenas) já tinha um avanço que com o desenrolar da manhã acabou por chegar a uma distância bem maior que 2 km. Será possivel?
Certo é que no final fiz o oito biscoito em menos 12 min que da primeira vez que foi à dois meses atrás.

Fica o registo também para um novo record de velocidade: 69km\h. Não me posso entusiasmar. Numa desconcentração quase saí a voar tipo parapente. Mas é cá um gozo...

Por incrivel que pareça vi muita gente a fazer estrada quer com bicicleta de ciclismo que com btt mas curiosamente todos seguiam sempre em direcção oposta à minha...

No topo da serra reencontrei uma velha amiga mas quando me preparava para finalmente dá-la a conhecer ao mundo blogueano por intermédio da minha lente, um carro afugentou-a. Foi pena mas foi gratificante saber que ainda anda por ali. Havemos de nos ver outra vez.

Tudo o mais foi o habitual: o esforço das duas idas ao cume da Arrábida (tem momentos que até parece nao ser possivel) e um grande prazer em pedalar.
No fim como me sentia bem deu para sprintar até casa.
Depois almoço e Tour de France no sofá.

Amanhã é dia de teste para o que há-de vir nas férias. Implica levantar cedíssimo e desta vez sem falhas. Mas por hora nada mais digo.

A volta no garmin aqui.

sábado, 26 de junho de 2010

Com as pilhas todas

26\06\2010
Ciclismo
Setúbal-Azeitão-Cabo Espichel e regresso pela Arrábida Convento



Depois de uma boa semana de treino (os 70km de Cuba não deixaram marcas), findada com uma natação ontem à noite, que só pecou pelas poucas horas dormidas, hoje resolvi reeditar uma volta já anteriormente feita.

E por esse feito, parar no Cabo Espichel foi junto à Capela das Memórias. Um belo momento para comer uma sandocha contemplando uma das mais belas vistas de Portugal.


A diferença desta volta esteve na cadência. Optei por apertar um pouco mais a ver como me saia. Também me esforcei para trabalhar a postura em cima da bicicleta. Ainda há muito trabalho para fazer neste campo.

O calor ja se começa a fazer sentir o que provoca um desgaste adicional. Ainda assim foi uma boa volta.

Ressalva só ao facto de ter levado duas pilhas para o mp3 mas ambas descarregadas. Deu direito a parar num supermercado em Azeitão (ja começa a ser um hábito visitar estas superficies na terra das tortas). O pior foi que so havia embalegens de 8 (!!!) e eu que so precisava de uma.

As outras 7 vieram às costas.



A volta no garmin aqui.
(pouco mais de 90km em pouco menos de 04:00horas e nada pouco prazer de pedalar.



Amanhã rumo novamente à serra mas em btt.

sábado, 12 de junho de 2010

Rapidinha

12\06\2010
Ciclismo - Arrábida

Uma volta rapidinha no "quintal".
As coisas nem começaram bem: o desperador não tocou; ao sair de casa começou a chover e seguindo no carro vi uma nova raça de ocupantes de paragens de autocarro (não deixou de ser curioso observar ciclistas abrigados da chuva nestas); ao chegar à bicicleta apercebi-me que esquecera os bidons com os liquidos; depois de arrancar lembrei-me que não tinha a bomba-de-ar para o caso de haver um furo... Pensei em desistir mas ao mesmo tempo o chamamento era maior. Felizemente continuei!

Como a hora já ia adiantada e não queria regressar tarde decidi improvisar um trajecto mais curto compensando com uma cadência mais rápida e pesada. A "talega" foi uma constante.
A minha preserverança foi mais que compensada com bons sentimentos. Era mesmo disto que estava a precisar.

Os detalhes no Garmin aqui. (repare-se no tempo: 2 horas certinhas!)
Fica para num dia em que haja pouco tempo, competir contra o "zé virtual"

Amanhã há sol e btt!

sábado, 29 de maio de 2010

Vendas Novas (sem bifana)

29\10\2010
Ciclismo

A caminho de Setúbal escutava no auto-rádio o anuncio de um grande dia de Verão. Céu limpo, subida de temperatura, vendo fraco. Ainda vacilei retirar roupinha mas a fresquinha das 08:30h da manhã não me encorajou.
Em nada acertaram. Manhã nebulada com o Sol a espreitar de quando em vez e um vento chato que teimou estar sempre de frente (!!!). O melhor mesmo só este ser fresco.

Pouco depois de arrancar apercebi-me que me "atesquecera" de algumas coisas:
- a fita medidora do cardio;
- a camara-de-ar suplente;
- a bomba de ar e os desmontas;
São demasiados "atesqueci-mes" para quem já leva alguns km nesta vida. Enfim...
Assim pensei em desistir do objectivo Vendas Novas, um objectivo que à muito almejava mas que sempre por um motivo ou outro não realizara. Ao mesmo tempo pensei que o importante é a força nas pernas e que o resto é tudo sorte e que com sorte nada dos "atesqueci-mes" fariam falta.

Estradas com bom piso e quase desertas são uma delicia.

A entrar no Alentejo...



A meta dos 100km foi finalmente quebrada! Confesso que as pernas aguentaram bem mas o rabo e as costas principalmente estavam a matar-me (a nataçao na véspera nao terá contribuido positivamente. Há que rever isto). Uma das luvas também não se estava a revelar muito confortável e juntando isto tudo pode-se perceber que os últimos km não foram fáceis. A táctica foi mesmo alternar o pensamento entre cada dor: enquanto penso numa dor não sinto as outras duas!!


Finalmente Vendas Novas!


No Quartel passava-se qualquer coisa festiva que não percebi (e pensar que estive quase a fazer tropa aqui...)


No café das melhores bifanas do mundi abdiquei da bifana e mereci uma coca-cola e uma queijada. Dizia-me o empregado: "para repôr os niveis de açucar, não é?"


A volta no garmin aqui (faltam lá 20 km que se deve a um lapso no gps)


Contas finais:
distância: 108 km
tempo: 04:20h
altimetria: 560m
O que foi ao lume:
- 500 ml Isostar
- 300 ml água
- 1 sandes de manteiga amendoim e nutela chocolate-avelans
- 1 barra energética
- 1 gel
- 1 coca-cola
- 1 queijada
Será demais? Senti que foi mesmo no ponto e que me fez falta a banana..

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Quando há algo mais.

Fazer estrada é assim algo completamente extasioso (se é que o termo existe. Se não existe passa a existir)

Sempre que saio na Masil sinto uma enorme felicidade. Sinto-me livre e efectivamente feliz tal é o prazer que isso me dá.
E depois há momentos em que me sinto especialmente mais feliz ainda. Momentos em que certas imagens que os meus olhos captam e as fotografias não e que guardo comigo. Momentos esses cuja sensação transmitida é de tal forma que por mais que descreva não as conseguirei passar a terceiros.
Na estrada sou feliz quando:

- vejo os coelhos a saltar da berma e a cruzarem na frente do meu caminho;
- vejo a raposa parada no centro da estrada no alto da serra e que não se desvia à minha passagem;
- vejo os pássaros que me ladeiam durante alguns momentos e depois ziguezagueiam até mudarem de direcção;
- a estrada é só minha;




- no meu mp3 a música é deliciosa;
- estou em esforço numa subida;
- termino uma subida e o esforço diminui;
- sigo a direito rolando a grande velocidade na mudança mais alta;
- serpenteio serra abaixo a mais de 60 km\h;
- como e bebo;
- volto a comer e a beber;
- vejo uma paisagem extraordinária;
- apenas oiço a Natureza;


No final tudo se resume em chegar a casa com vontade de partir outra vez!