Foi no passado dia 30 de Abril que rumei até perto de Beja, mais propriamente Figueira dos Cavaleiros, para mais uma maratona.
Assim de um repentemente (lol), com um feriado no dia seguinte para recompor, desenrasquei uma prova para mais uma incursão btt em além-terra.
O Alentejo sempre à mão de semear e mantendo-se fértil em acontecimentos desta natureza, foi novamente o escolhido.
"Não há provas perfeitas"
Esta foi a frase proferida pelo speaker já com todos os atletas a postos na zona de partida.
De facto, o dono do microfone tentava prevenir e desculpar a organização para algo que não seria mais do que aquilo que o terreno da zona teria para oferecer.
A distância de 65km e uma altimetria rasteirinha faziam antecipar que as dificuldades seriam poucas e que a prova seria a rolar em bom ritmo.
Assim foi. Nada das habituais paredes, muros ou o que lhe queiram chamar, mas em contrapartida também não vieram de lá os singles ou descidas mais entusiasmantes.
A paisagem também pouco tinha para oferecer mas foi agradável.
As surpresas estavam guardadas para outros predicados.
A areia foi uma delas. Se ao principio vai-se levando, passados uns bons km a coisa começa a fustigar a alma dos participantes, e não fosse ser uma prova de baixa intensidade fisica, e poderia mesmo levar ao desespero de alguns.
A areia é mesmo um elemento que causa desgaste, principalmente psicológico. É um mal-amado neste mundo do btt.
A cada paragem, quer fosse no posto de controle, de abastecimento ou de agua, era notoria a preocupação dos elementos da organização, saberem deste tema, sendo que eles próprios avançavam logo com a pergunta "e a areia?".
Aliás, a simpatia geral de todos os que estiveram em funções, foi sem dúvida o ponto mais marcante e positivo de todo o evento. O esforço para agradar foi notório. A forma em como tentaram oferecer o melhor que tinham para dar também.
Infelizmente, ao que tudo indica, a zona não tem mesmo mais para brindar quem lá vai.
Ainda uma ressalva para uma molha das antigas como à muito não levava, que me fez arder os olhos e nao ver o caminho durante largo periodo, quase a pensar que estaria já fora do trilho (marcações muito pobrezinhas é algo a melhorar), pois na separação aos 44km, nunca mais vi ninguém até ao fim.
O almoço estava muito bom. O ponto de abastecimento q.b.
A minha forma continua muito em baixo, mas isso em dia de festa não importa nada. É preciso é disfrutar e chegar inteiro ao fim.
A cabeça começa a pensar se nao estará na hora de investir numa montada mais confortável. A ver vamos.
relatos caseiros e feitos à mão sobre maratonas, raids, passeios, provas e outras voltas em BTT, Ciclismo e tudo mais.
quinta-feira, 4 de maio de 2017
domingo, 16 de abril de 2017
sábado, 15 de abril de 2017
Pascoada parte II
Pouco para dizer. É mais do mesmo! É a segunda etapa.
Pedalando com os bichos, parecia o fungágá da bicharada e acabei que parecia alvo do Paintball.
A forma custa em aparecer.
Pedalando com os bichos, parecia o fungágá da bicharada e acabei que parecia alvo do Paintball.
A forma custa em aparecer.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Páscoada
Semana na mesma senda das anteriores mas juntando finalmente natação.
De resto pouco mais a dizer. 3 dias para descansar mas com a bicicleta por companhia.
Depois de uma horita de trabalhos de campo (literalmente), foi hora de atacar a estrada.
Na ideia levava intenção de pedalar por 2 horas. No final foram quase três.
Boas sensações que nem o vento estragou.
Acompanhado por muita bicharada que me olhava do lado de lá das vedações ou lá do alto. Apenas os insectos kamikazes a baterem nos oculos e na face é que se dispensavam.
Pelo meio a descoberta de uma estrada nova, um paraiso (mais um) sem automóveis!
Quando "só" tens a manhã inteira para pedalar.
Quando o caminho parece interminável.... felizmente!
De resto pouco mais a dizer. 3 dias para descansar mas com a bicicleta por companhia.
Depois de uma horita de trabalhos de campo (literalmente), foi hora de atacar a estrada.
Na ideia levava intenção de pedalar por 2 horas. No final foram quase três.
Boas sensações que nem o vento estragou.
Acompanhado por muita bicharada que me olhava do lado de lá das vedações ou lá do alto. Apenas os insectos kamikazes a baterem nos oculos e na face é que se dispensavam.
Pelo meio a descoberta de uma estrada nova, um paraiso (mais um) sem automóveis!
Quando "só" tens a manhã inteira para pedalar.
Quando o caminho parece interminável.... felizmente!
Me, myself and i!
Como às vezes a vida é tão simples, tão pura, tão boa.
Amanhã há mais.
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Domingo de pedalar
finalmente!!
Mete a Foil na rua e tá a malhar.
Com dois treinos violentos dos dois dias anteriores, optei por uma volta tranquila sem grandes pressas, pois cheirava-me mesmo àqueles dias de partir o motor.
A manhã estava maravilhosa, não obstante um vento ligeiro.
Seguia calmo e tranquilo quando sou apanhado por um pelotão. Resolvi seguir a boleia. O ritmo estava no ponto e sempre aquecia em outro andamento.
Nas Necessidades viraram para a serra e lá segui a minha trilha.
Para meu espanto as pernas não se ressentiam e tudo me sabia bem. De quando em vez tinha que freá-las como se faz aos cavalos mas ao mesmo tempo ia martelando os pedais com sabor.
A chegada ao Espichel foi sempre a dar. Teria o vento pelas costas e por isso parecia o maior da cantareira.
Espera que o regresso com vento na cara, até ganes.
Mas não. Tudo se fez sem ressentimentos e ainda deu para esticar um pouquinho. Vá-se lá perceber isto.
Se tivesse que colocar ashtags e essas mariquisses, seria algo:
#deviaestarcansadomasnão
#maravilhosamanhãmaravilhosassensações
#abananadescascou-sesozinha
#nãovalemaisparar
#seestáasaberbemcontinua
#motoresquenãopartem
e outras que me lembrei na altura e agora já não lembro.
Mete a Foil na rua e tá a malhar.
Com dois treinos violentos dos dois dias anteriores, optei por uma volta tranquila sem grandes pressas, pois cheirava-me mesmo àqueles dias de partir o motor.
A manhã estava maravilhosa, não obstante um vento ligeiro.
Seguia calmo e tranquilo quando sou apanhado por um pelotão. Resolvi seguir a boleia. O ritmo estava no ponto e sempre aquecia em outro andamento.
Nas Necessidades viraram para a serra e lá segui a minha trilha.
Para meu espanto as pernas não se ressentiam e tudo me sabia bem. De quando em vez tinha que freá-las como se faz aos cavalos mas ao mesmo tempo ia martelando os pedais com sabor.
A chegada ao Espichel foi sempre a dar. Teria o vento pelas costas e por isso parecia o maior da cantareira.
Espera que o regresso com vento na cara, até ganes.
Mas não. Tudo se fez sem ressentimentos e ainda deu para esticar um pouquinho. Vá-se lá perceber isto.
Se tivesse que colocar ashtags e essas mariquisses, seria algo:
#deviaestarcansadomasnão
#maravilhosamanhãmaravilhosassensações
#abananadescascou-sesozinha
#nãovalemaisparar
#seestáasaberbemcontinua
#motoresquenãopartem
e outras que me lembrei na altura e agora já não lembro.
terça-feira, 28 de março de 2017
Diz-me com quem andas....
...e eu dir-te-ei quem és.
Não ando com ninguém. E o blog também não tem andado!
Ontem fiz um semi-treino circuito. Deu bem para perceber que a forma já era. Bicicleta vai para três semanas. É do pior.
E o blog recente-se. E eu recinto-me por ambas situações.
Falta tempo, falta tempo, falta tempo. Mas tenho que reestruturar, reorganizar.
Por terras do lá fora, já pedalam os profissionais. Deu para ver uma bela disputa na volta da Catalunha e outra na "especial" belga Genk-atchimsantinho.
Se no passado era nas 3 grandes (e pouco mais) que recaia a minha atenção, cada vez mais vou-me inclinando para outras tiradas. O espectáculo é muito mais interessante e quase garantido. Principalmente no inicio da época.
Ninguém tem nada a perder, todos atacam sem receios, a sky não domina o pelotão, é lindo de se ver.
Vamo lá virar milho!
Não ando com ninguém. E o blog também não tem andado!
Ontem fiz um semi-treino circuito. Deu bem para perceber que a forma já era. Bicicleta vai para três semanas. É do pior.
E o blog recente-se. E eu recinto-me por ambas situações.
Falta tempo, falta tempo, falta tempo. Mas tenho que reestruturar, reorganizar.
Por terras do lá fora, já pedalam os profissionais. Deu para ver uma bela disputa na volta da Catalunha e outra na "especial" belga Genk-atchimsantinho.
Se no passado era nas 3 grandes (e pouco mais) que recaia a minha atenção, cada vez mais vou-me inclinando para outras tiradas. O espectáculo é muito mais interessante e quase garantido. Principalmente no inicio da época.
Ninguém tem nada a perder, todos atacam sem receios, a sky não domina o pelotão, é lindo de se ver.
Vamo lá virar milho!
quinta-feira, 16 de março de 2017
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