domingo, 18 de fevereiro de 2018

Mais um degrau

 Não chove, não está para chover. Não está molhado nem humedecido.
 Há que aproveitar então para ir à serra.
 Saidinho de casa bem decidido sobre o que era para fazer e sem hesitar (muitas vezes a cabeça tenta fintar as pernas e as ideias morrem pelo caminho).

   Foi mais um degrau nesta repetitiva caminhada que é o "ganhar pernas" outra vez. Há que ter juizo. Tem que ser um degrau de cada vez e hoje foi mais um!
   Serra + km habitual + meia serra. Não foi mau. O vento complicou um pouco a vida às pernas, mas quem se queixa?
   Muito pouca gente a pedalar e para os lados do Espichel então, nem vivalma. Na primeira passagem pela serra idem.
 
   Paisagem lindíssima numa manhã esplendorosa com uma luz fantástica. Apetecia tanto pedalar como caminhar pelo fresco da serra e do mar.
   Ah mas o tempo não dá para tudo e o amor ao pedal fala sempre mais alto.

   Esquece os números, pedala com alma, sente o coração, sê feliz!

   


domingo, 28 de janeiro de 2018

Reconhecimento GranFondo Arrábida

 Manhã ventosa.
 Logo à saida, apanhado por um casal amigo.
 "vais ao reconhecimento?", perguntavam eles. Não foi preciso responder. Em amena cavaqueira, entre um carro e outro, seguimos até ao ponto de encontro do evento.
  Mais uma ou outra cara conhecida e pouco depois rumo ao traçado.
  O meu plano era seguir um pouco na roda até aguentar, mas sem grandes loucuras. Numa manhã tão ventosa, qualquer boleia é bem-vinda.
  Aqui e ali, o grupo foi-se desmembrando e entre safanões mais fortes ou mais suaves, sentia que as pernas iam aguentando.
  Até quando, era a pergunta que se colocava.
  Deixa andar. É até ver.
  Certo é que não estava com vontade de ir a praguejar sozinho até casa, por isso de calculadora na mão e sensações nas pernas, ia fazendo contas à vida.
  É até ver, pensava.

   Afinal as minhas lamúrias e desculpas, iam caindo em saco roto, à medida que iamos ultrapassando mais este ou aquele obstáculo.
   Às vezes estamos melhores do que aquilo que pensamos, mas certo, certo é que em grupo a música é sempre outra.

    Ai tanta vontade!!


 

domingo, 21 de janeiro de 2018

com video e com tudo

com video e com tudo...mas pouco.

  Quando parece que estás a dar fundo mas depois afinal vais ver e nem foi nada por aí além.
  Mas que importa isso quando as sensações são afinal o melhor que a vida nos dá?

  Regressei à serra. Duvidoso sim, receoso também mas a cada curva, mais determinado.
  Aos poucos e poucos vai-se indo.
  Entre treinos mal treinados, muito cansaço do acumular semanal e apenas uma vez por semana a sair para a rua, tem de ser assim, gradual.

  O video teste. A cam é mesmo uma meida

  

  e os dados do coise:

  

domingo, 14 de janeiro de 2018

ainda lento

  A bela manhã de sol que se levantou comigo, trazia dúvidas e incertezas no ar.
  Choveria ou não choveria e, aguentaria ou não aguentaria?
  A água seria o menor dos meus males. Depois de uma semana "gástricamente" complicada, seria a caldeira que mais me poderia abalar.

   Assim não foi.
   Hoje finalmente, andei ao sabor do mundo. Muitos no mesmo sentido que eu, grandes grupos em sentido contrário.
   Há por aí uns quantos picadinhos como é normal, mas esses terão de procurar "par" noutras paragens. Um até que provavelmente "matou" o amigo ainda em hora vespertina só para vencer a meta volante no alto das necessidades.
  Enfim. Eu é mais sempre na boa.

   A ver chover sempre ao longe, ao largo, e com periodos ventosos aqui e ali (mas quem se queixa??), deu para forçar um pouco o ritmo no regresso a casa.
  Melhor que da última vez, mas ainda lento, muito lento.
  Não tem importância. O prazer está cá todo, todinho!

  

 
    Mais. Quero mais!

domingo, 7 de janeiro de 2018

Ah, outra vez outdoor

 Quando ficas "preso" por questões de saúde ou indisponibilidade ou metereológicas, reclamas por esse facto.
  Não poder pedalar, seja por qual dos motivos, é de facto frustrante e desesperante quando prolongado no tempo.
   Infelizmente já provei desse prato e confesso que não é mesmo nada agradável.
   Por isso, agora, não reclamo. Aprendi a não reclamar.
   Estar vento, estar frio, estar calor são mariquices. Mau é não poder pedalar. Por isso cala-te e pedala.

   Por estes dias até está fácil escolher o traçado. Com efeito, quando estás "fora" durante algum tempo, todos os caminhos voltam a ser fantásticos. E lá está: menos uma reclamação no livro. O "estou farto dos mesmos caminhos" acabou.

   A volta hoje, uma pouco usual: o sentido inverso dos ares do campo.
   Infelizmente o garmin ficou sem bateria e somente os primeiros dados ficaram no registo.
   Como sempre digo, não que ligue muito à coisa, mas assim sendo fiquei-me pelas sensações e uma leve musica nos ouvidos.
   Foi também dia de experimentar uma camera de filmar que tem uma imagem de bosta mas sempre dá para registar uma brincadeira qualquer.
   Dia ainda para experimentar uns novos cascos pois os antigos partiram-se (mais uma partida do carbono).
 
    Fora isso, falta só dizer como eu gosto disto!


E tal como diz no site,
o restante é ocultado devido à politica de privacidade de conteúdos por parte da equipa e detenção de direitos de imagem dos patrocinadores :-)))

  


domingo, 17 de dezembro de 2017

mau dia para ir ao Espichel

  Actualmente todas as voltas são boas voltas.
  Porquê? porque quando estás muito tempo sem pedalar, acabas por desenjoar todos os percursos e matar saudades é sempre uma maravilha. Post scriptum: e até serve para repensar que nunca mais deves dizer que estás farto deste ou daquele percurso. Não poder pedalar é o pior de tudo, por isso não te queixes.

   A escolha hoje recaiu sobre a tradicional ida ao Espichel.
   E de tantas que poderia ter escolhido, logo hoje me decidi por esta.
   De entre o tráfego habitual (motas com fartura e os domingueiros matinais), juntou-se uma romaria de carros mais ou menos antigos. Uns a seguir aos outros, em grupo, isolados, aos pares de três e cinco, e sei lá que mais.
   Escape, ruído e confusão na estrada foi algo que não faltou para meu desespero.
 
    O fresquinho matinal contrastou com um resto de manhã solarengo e agradável. Abre o casaco nas subidas, fecha nas descidas.
    Eu e os meus calções fizemos confusão aos poucos que hoje pedalavam por aí (ontem foi dia de Tróia-Sagres o que explica as ausências). A mesma confusão que muitos me faziam todos tapados cara e rosto.
   Cada um é como é. Nada mais.
 
    Muito cansaço acumulado. Ritmo muito abaixo do normal (ainda faltam pernas, e falta também descanso às pernas) e nem deu para forçar. Saiu um passeio "sofridinho" mas tão, tão bom.
    Rica manhã.

    Eis os dados:

     

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

na rua outra vez

 Menos de 24h depois, saio para a estrada. Mais cansaço, menos cansaço, alguma hesitação.
 Vou.
 Começo seco, frio, calor, frio, calor, chuva, molhado, na boa, mais molhado, frio, algum frio.
 Desconforto. Escolher o caminho mais curto para casa.
 Pára a chuva, seco ao vento. Volta algum conforto. Força nas pernas. Estou bem, renovado.
 Uma roda. Boa, Atrás da lebre vou. Bom ritmo, talvez demais. arrisco.
 Continuo, falta papa.
 Sigo em frente, desconhecido.

 Belissima volta. Muita vontade de sair novamente.