08\12\2009
Arrábida e arredores
De véspera a dúvida: btt ou estrada?
Face às chuvadas dos últimos tempos, optei pela estrada. Masil ia apanhar ar.
A ideia inicial era dar a volta à serra para testar a necessidade de colocar uma "avozinha" nesta bicicleta.
Arranquei às 09:15h decidido em direcção às praias da Arrábida. Albarquel, Figueirinha, Portinho, entre outras foram ficando para trás sem grandes dificuldades. Aqui deu-se o grande "busilis" da questão. A subida da Mata do Solitário foi qualquer coisa de sofregante toda ela feita sem tocar no selim e na máxima força das minhas pernas. Julguei não conseguir.
Depois, no cruzamento decidi seguir para Azeitão e pelo caminho recebi a compensação do esforço.
Ao fundo, famosa "onda".
Esta imagem só mesmo ao vivo...
Depois de Azeitão, Sesimbra. A caminho vi algo que nunca tinha reparado: O Rotary Club de Sesimbra em conjugação com entidades locais recuperaram a zona envolvente de uma árvore merecedora disso mesmo.
Vale a pena parar e observá-la.
Viro costas a Sesimbra e no regresso, ao chegar a Azeitão sentindo ainda forças e principalmente vontade, decido regressar à Arrábida. Afinal tinha saido de casa com intenção de dar a volta à Serra e ia fazê-lo. Queria trepar até ao topo.
Até ao Convento da Arrábida foi um instante, apesar de ser sempre a subir. Depois começaram novamente as dificuldades e o cú só voltou a tocar no selim no alto dos Parapentes.
No local estava a comunidade da modalidade que já vai sendo bastante expressiva. Estavam lá muitos. Veio-me ao pensamento a quantidade de "albergues" que este pequeno pedaço de terra nos dá:
- na estrada cruzei-me sempre com muitos ciclistas;
- na Comenda, ainda não haviam merendistas quando lá passei (afinal era cedo) mas desde que não chova, há sempre fumaça a sair dos grelhadores;
- na Secil e Figueirinha, pescadores de "muralha" e também vi alguns mergulhadores scubadiving;
- no alto do Convento da Arrábida, os praticantes de PáraPente;
- das bermas (principalmente na zona das pedreiras de Sesimbra e da estrada da Rasca e Lisboa)) saiam muitos outros bttistas;
Em suma, um rol de actividades (ente outras) que se fazem por toda a adorada serra. Pena é ser tão maltratada.
Entretanto chegava a hora de um momento de adrenalina (afinal também os há no ciclismo): descer a 60 km\h até à Secil. A Masil parecia que se ia desfazer nas minhas mãos e o alcatrão passava debaixo de mim tão rápidamente como nunca.
Ainda com força decido-me pelo caminho mais longo para casa virando para a Nacional 10, onde dei o sprint final para gastar o resto das minhas forças que pareciam inesgotáveis (bem dormido, bem descansado dos dias anteriores, uma boa alimentação e uma boa hidratação também terão responsabilidade nisso). O joelho doeu aqui e ali mas nunca de forma aguda ou grave!!
Contas finais: 75 km em 03:20 h. Desconheço a altimetria mas fico muito curioso sobre a mesma (terei de ir medi-la)
p.s. - e mesmo assim não "matei o bicho". Já só penso em sair outra vez!
DÁ-LHE!
ResponderEliminarGanhaste-me por 2 km! eheheh
ResponderEliminar(já agora vais medir a altimetria com que ferramenta? IBP? Trackmaster? Gpsies?)
Cumps,
Carlos
http://bdr-btt.blogspot.com
Vou medir com o VDO 1.0 que tenho. É uma boa ferramenta.
ResponderEliminarahahah, 2 km?? davas mais três pedaladas antes de arrumares a bicicleta e ganhavas!
Empatámos e não se fala mais nisso! eheheh (porque subir até ao Portinho com uma bike de estrada, depois seguir até Sesimbra e para finalizar seguir pela estrada do convento e fazer aquelas subidas todas não me parece ser tarefa nada fácil!)
ResponderEliminarAhhh e já agora aproveito para te contar que no dia que tu fizeste o teu passeio, eu fui fazer uma caminhada para os lados da Quinta do Rego D´Agua e dali também se podia avistar ao longe o pessoal do parapente!