relatos caseiros e feitos à mão sobre maratonas, raids, passeios, provas e outras voltas em BTT, Ciclismo e tudo mais.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Passeio BTT
Arrábida
Dia de passeio Btt do Msports Club.
Na esperança de passar um bom momento de convivio e quem sabe aprender um novo trilho, juntei-me à tribo dos verga-o-aço e outros que demais.
Depois também houve lugar para um almoço rodiziano de pexunga no Alambre e para recompor as forçar um hiper-mega-super gelado na Vicci com tudo!
Foi um bom Domingo.
Hoje é descanso e amanhã voltar à carga!
sábado, 29 de maio de 2010
Vendas Novas (sem bifana)
Ciclismo
Pouco depois de arrancar apercebi-me que me "atesquecera" de algumas coisas:
A meta dos 100km foi finalmente quebrada! Confesso que as pernas aguentaram bem mas o rabo e as costas principalmente estavam a matar-me (a nataçao na véspera nao terá contribuido positivamente. Há que rever isto). Uma das luvas também não se estava a revelar muito confortável e juntando isto tudo pode-se perceber que os últimos km não foram fáceis. A táctica foi mesmo alternar o pensamento entre cada dor: enquanto penso numa dor não sinto as outras duas!!
No Quartel passava-se qualquer coisa festiva que não percebi (e pensar que estive quase a fazer tropa aqui...)
No café das melhores bifanas do mundi abdiquei da bifana e mereci uma coca-cola e uma queijada. Dizia-me o empregado: "para repôr os niveis de açucar, não é?"
Contas finais:
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Tortura
Nos últimos dias tenho sido vítima de uma tortura impiedosa.
É ve-los dia após dia por entre as ruas da cidade e arredores seguirem felizes e contentes na sua pedalada.
Rapaziada da estrada, outros tantos do btt e muitos muitos camones do touring que quase sempre acabam na Praça de Bocage ou na Luisa Todi.
E eu? eu a caminho do trabalho..
terça-feira, 25 de maio de 2010
Volto sempre às sextas-feiras pra lembrar
Alentejo
Mais uma ida à terra-paixão. Volto sempre ao Alentejo e espero sempre lá voltar e quem sabe um dia não regresso.
Desta vez as bicicletas não foram convidadas. Desta vez o exercício físico voltava a ficar a cargo dos trabalhos agrícolas.
E muito houve que fazer e outro tanto fica à espera de nova oportunidade.
Manhã e tarde no campo a sentir todos os cheiros, a meter nas mãos na terra castanha e a pôr nos olhos tudo o que ela nos dá. Que boas sensações.
Não me esquecerei nunca de seguir lavrando no tractor e olhar para trás e reparar que era seguido de muito perto por uma garça. Ali vinha ela, branca e atenta bicando todo e qualquer bicharoco que saia da terra revoltada.
No final de cada fileira meia volta e volver. A garça imitava-me. Fez-me companhia toda a tarde e só não ligou a um pequeno rato que fugia desalvorado quase sendo atropelado por um dos pneus da frente.
Já a retemperar forças com uma cerveja fresca, um queijo seco e um pão alentejanos, jazia o corpo arranhado, mascarrado e cansado em frente de casa aproveitando a pouca sombra das videiras que nesta altura poucas ou quase nenhumas folhas delas ainda brotaram.
Mais adiante, um dos gatitos novos e semi-bravos (gaito-bravo??) compreendia-me plenamente e partilhava do mesmo repouso.
O sol temperava dourando aquele belo final de dia como que se de verão se tratasse.
Uma andorinha nova espalhava a sua irreverência serpenteando em várias direcções mas sempre numa circunferência próxima. Partilhava ela também comigo não o cansaço (esse partilhava-o eu com o gato) mas sim a alegria de estar ali e poder desfrutar o sabor não do queijo, do pão ou da cerveja mas sim da bênção de um dia maravilhoso, daquele momento majestoso.
Nisto não vai de modas e junta aos seus círculos voadores voos picados e rasantes sobre o pequenote e sereno felino, que rapidamente lhe lança o olhar arrebitando simultaneamente as orelhas. A andorinha piava de felicidade parecendo rir-se do que acabara de fazer. O gato abandonou a pose de perplexidade e regressou à de esfinge do deserto.
Eu? Eu estava pleno de realização e pensava na vida.
Adoro o Alentejo.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
A ser verdade, cuidado, muito cuidado
One never knows, dizem os americanos.
Mais vale prevenir dizemos nós.
Leiam isto e tirem as vossas ilações.
Aqui nasce uma nova etiqueta: saúde.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Quando há algo mais.
Sempre que saio na Masil sinto uma enorme felicidade. Sinto-me livre e efectivamente feliz tal é o prazer que isso me dá.
E depois há momentos em que me sinto especialmente mais feliz ainda. Momentos em que certas imagens que os meus olhos captam e as fotografias não e que guardo comigo. Momentos esses cuja sensação transmitida é de tal forma que por mais que descreva não as conseguirei passar a terceiros.
Na estrada sou feliz quando:
- vejo os coelhos a saltar da berma e a cruzarem na frente do meu caminho;
- vejo a raposa parada no centro da estrada no alto da serra e que não se desvia à minha passagem;
- vejo os pássaros que me ladeiam durante alguns momentos e depois ziguezagueiam até mudarem de direcção;
- a estrada é só minha;
- no meu mp3 a música é deliciosa;
- estou em esforço numa subida;
- termino uma subida e o esforço diminui;
- sigo a direito rolando a grande velocidade na mudança mais alta;
- serpenteio serra abaixo a mais de 60 km\h;
- como e bebo;
- volto a comer e a beber;
- vejo uma paisagem extraordinária;
- apenas oiço a Natureza;
No final tudo se resume em chegar a casa com vontade de partir outra vez!
domingo, 16 de maio de 2010
Embrenhados.
Mais uma noite mal dormida.
.. e quando demos por ela...
"Olhem ali.. é o Prédádor" (sotaque à bruno aleixo)
Afinal era só o mc daniel.
Com efeito, o trilho é todo ele um espectáculo e não fosse este obstáculo que obriga sempre a uma certa ginástica que incluiu um novo desporto - o arremesso da bike (não filmado porque não chegámos a acordo com a Federação respectiva para conceder autorização para tal porque esta ainda não existe Federação) - e era sempe a fundo.
Existe outro video mas que vou manter no arquivo para que possamos continuar a gozar a nossa liberdade incondicional!
Aos 30 km, apesar de me sentir menos mal, tomei o regresso conjuntamente com jorgemback (ainda à procura da forma perdida), ao passo que Farol e mc daniel seguiram adiante. Chegar cedo a casa permitiu-me lavar a fundo a Gt e a Mérida, que bem precisavam.
distância: 36km
altimetria: 750m
tempo: 02:50h
p.s. no post anterior esqueci-me de referir que vi a malta do "Limpar Portugal" em Azeitão a apanhar lixo junto à nova rotunda. Um acto e um movimento de louvar mas na minha humilde opinião é uma tarefa ingrata. Julgo que seria mais razoável sensibilizar consciências dos porcos deste país. E daí talvez não. Talvez a única forma fosse mesmo aplicar multas severas para quem deitasse lixo para o chão. Dava para tirar o país da crise.
sábado, 15 de maio de 2010
Oito Biscoito..ou algo do género.
Ciclismo Arrábida
Ena tanta coisa na mesma volta. Vou tentar resumir e não ser maçador (gajo que amassa ou amaça).
A semana que agora termina correu bem: 3ª e 4ª natação e 5ª cycling. Pior mesmo foi na sexta Ikeaing (montar um móvel do Ikea. O que vale é que deu direito a oferta de um belo jantar) porque me valeu uma dor de pernas e uma noite mal-dormida.
Quando o despertador tocou às 07:00h da manhã ainda pensei duas vezes, mas o sono foi-se logo que pensei em pedalar. Mas o cansaço estava lá.
A volta pretendia ser uma espécie de oito mas acabou por sair um figurino impossivel de perceber (vêr aqui ).
A ideia original era arrancar de Setúbal pela EN10, virar para a Secil, subir às antenas seguindo para Azeitão, tomando depois o caminho EN10 em direcçao a casa virando novamente para a Secil e depois seguir junto ao mar até Setúbal.
Mas como me sentia cansado decidi que tinha que subir a serra hoje duas vezes pelos dois lados opostos: da Secil para as antenas e do outro lado, do Portinho para as Antenas (ganda maluco)
Não foi fácil. Foi mesmo a volta mais dura que fiz até à data.
Alguns pormenores:
- malta do btt andava com os copos fora de mão e por 3 vezes que nao esbarrei contra eles;
- encontrei uma equipa de ciclistas e no topo da serra segui um pouco na sua roda, até chegar a Setúbal. Foi bom ser assim "rebocado" a grande pedalada apesar das minhas forças já estarem nos mínimos.
- Azeitão ja não é o que era. Lá parei para comprar uma bebida energética e um "biscoito" (daí o nome da volta) e a azáfama que la verifiquei parecia hora de ponta de uma metropole.
- outros pormenores que enumerarei no tópico seguinte.
Assinalo os 80 km percorridos com uma altimetria de 1.450m, a velocidade máx atingida de 68 km\h e a média de 22 km\h. Só recordes batidos sem sequer pensar nisso.
Amanhã btt às 08:00h se as pernas e a cama me deixarem!
terça-feira, 11 de maio de 2010
Maratona de Idanha-a-Nova Parte II
No dia o céu sempre estava carregado mas optei por não levar o impermeável.
Cartaz
Altimetria
Paisagens deslumbrantes como seria de esperar desta zona lindíssima do país, com passagem em algumas delas que já conhecera em 2008 (Trilhos da Raia), ausência de single-tracks (meia-maratona) traduzindo-se num nivel técnico pouco exigente assim como o físico.
O melhor: boas paisagens; boa organização; as sinalizações pareceram-me mais que suficientes e digo pareceram porque utilizei o gps (uma estreia que correu bem) e como tive sempre gente no horizonte (outra estreia - nunca andei sozinho o que não me é usual) nunca se deu qualquer momento de desorientação; os abastecimentos e o almoço.
O pior: a descida inicial (que acabaria por vir a ser a subida final) provocou demasiada confusão; a ausência (compreensivel) de um ou outro single-track.
Fica aqui a maratona registada no garmin: http://connect.garmin.com/activity/33163666
p.s: aguardo por fotografias que colocarei depois.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Maratona Idanha-a-Nova Parte I
Como habitualmente os planos sairam todos trocados. Nestes dias o trabalho acaba sempre por complicar a vida e Aveiras às 19:00h da tarde passou para muito depois.
A ideia era chegar cedo a Idanha já jantados e proceder logo ao levantamento dos dorsais. Assim não foi possivel.
A jogar fora de casa "optámos" pelo 4-2-4: quatro atletas, duas mulheres e quatro crianças (houve um elemento que ficou por terra a deitar cá para fora as suas entranhas...)
A viagem decorria bem até ao momento que numa desmarcação pela Repsol adentro, Alex faroleiro esguia-se para a esquerda contornando a zona de abastecimentos. Desta vez talvez com pouco farol, não viu o delimitador de altitude que se situa antes do estacionamento de ligeiros e PIMBA... sai pazada com as bicicletas (que seguiam dormindo no topo do seu automovel).
Corrijo, pazada com a bicicleta. No meu carro e ao meu lado, Helder fitava incrédulo o delimitador a baloiçar ao sabor do som que a sua Santa Cruz emitia.
Rápidamente acorremos em seu socorro que nem Inem desalvorado, entre risos e gargalhadas. Resultado: fractura exposta do cabo do travão de disco da fente, carinhosamente apelidado de "fritadeira" pelo seu tamanho (200mm).
A ameaça de um porradão de chuva pairava no ar quando chegámos. Olhámos para o céu minutos antes de recolher aos magnânimos aposentos caridosamente cedidos pelos progenitores do Mc Daniel (os meus sinceros agradecimentos) e o céu estava estrelado. Fomos dormir descansados, isto não sem antes ouvir um recital fadista (de timbre vocalico único) magnificamente entoado pela Diana, a bébé mais bébé do grupo que com esta actuação conquistou a "Palma de Idanha-a-Velha" (estávamos em Idanha-a-Nova mas transmissão chegava lá longe).
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Azáfama
Podia ser o nome de uma nova contratação do Benfica para a próxima época.
Mas não. Azáfama relata bem o meu dia:
Manhã de trabalho,
hora de almoço encurtada com uma passagem pela oficina para resolver um pequeno problema pontual no automóvel
À tarde mais trabalho com reunião em Lisboa
(no caminho de regresso comi uma "bucha" nos intervalos de uma tosse que não me larga e de um latejar de uma dor de cabeça)
Chegar e pegar na Mérida para últimas verificações.
Depois de uma curta volta (São Paulo, estrada nacional Lx, calçada romana até ao Viso e pouco mais) surgem 2 problemas:
- alterar o pneu da frente para um cardado mais largo (la se desenrascou um IRC Mithos 2.1 tubless)
- as pastilhas novas dos travões a "agarrar" no disco traseiro (já pressionado pelo tempo voltei a colocar as pastilhas velhas. Novo teste e voltei a destrocar pq estas já não travavam um chavo. Ajuste daqui e dali e ficou bom. Até ver...
- colocação do suporte para o GPS
Depois foi tomar um banho, jantar num ápice e vir fazer os "sacos" de viagem: um com a roupinha casual e outro com toda a panóplia pedaleira (camelbak vai o mais pequeno, roupa vai para o calor, para o frio e para a chuva, ferramentas, capacete, isostar e geis, etc, etc)
Por esta hora ainda falta sacar o track GPS que a organização da maratona ficou de disponibilizar... por e-mail (não reparei neste pormenor). A ver se chega a horas.
E pronto.
Realmente é preciso gostar muito disto.
terça-feira, 4 de maio de 2010
ai ai ai ai, ai ai amor...
O titulo é o refrão de uma musica banda sonora do Desperado e retrata o seguinte sentimento:
Num desporto tão emocionante, caem sistemáticamente "nódoas" atrás de "nódoas". Numa altura de crise em que os patrocinadores já não abundam, estes casos ainda os ajudam a afastar mais.Por este andar qualquer dia... (a próxima prova a disputar este fim-de-semana ja encolheu de 5 para 4 dias - Dunquerque)
Uma palavra a Tiago Machado que entrou no raking mundial da UCI. Espero que sem doping (ahahahah, i´m so naif).
Entretanto a preparação final para Idanha está a cargo de uma constipação que me ofereceu mais uma semana sem praticar qualquer modalidade (este ano está a ser uma bela m***).
Com tanto comprimido, vamos lá a ver se não sou eu a próxima vitima das teias do doping.
Muito bom!
domingo, 2 de maio de 2010
Dia da mãe.
Depois há que começar a subir em direcção ao Parque de Campismo.
Em seguida foi bom fazer o Xico-das-Saias finalmente sem lama, subir o fim-do-mundo, descer do Alto das Necessidades pelo estradão e subir até ao cai-de-costas e o cai-de-costas.
contas finais: