Ciclismo
1º ciclista: "Então amanhã sempre vamos apanhar o comboio outra vez?"
2º ciclista"Sim"
não ciclista: "Vão de viagem para onde?"
ahahahahhahah
E perto das 09:15h lá passou o comboio certinho como sempre numa espécie de arrastadeira a apanhar a maioria dos que por ali transitavam à sua espera.
Seguimos numa pedalada calma que até dava para amenas cavaqueiras entre parceiros. Só de quando em vez, fruto do "elástico" que um pelotão gera inadvertidamente, dava-se um esticão que nos obrigava a acelarar a pedalada para logo meia duzia de metros depois, retomar a tranquilidade.
Mas tudo isto não era mais que um engano e poucos km mais adiante, já para os lados do Pinhal Novo, as conversas cessaram. Agora apenas ouvia os ressssssssssss incessantes dos rolamentos das rodas e o buzinar de um ou outro automobilista mais impaciente que tentava ultrapassar o grupo à força.
Dentes e punhos cerrados, músculos das pernas contraídos e bidons a serem usados com maior frequência eram notas evidentes do esforço que se dispendia para continuar no pelotão.
Cada recta era feita a velocidade relampago. Cada subida dava direito a levantar o cú do selim.
Se comer até nem foi dificl (misturando o triturar com o respirar de forma alternada), o urinar é que foram elas.
Quando senti um pequeno abrandamento, decidi encostar. Quando regressei à estrada estava sozinho. Os meus dois compinchas esperavam mais adiante mas nem um sprint a três durante vários km serviu para recolar.
À chegada a Alcochete demos a missão por terminada e regressámos solteiros e bons rapazes.
Um experiência engraçada para repetir..... muito de vez em quando.
A volta no garmin aqui (faltam uns km por me ter esquecido de ligá-lo).
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