Com toda a frustração que o titulo possa sugerir e ainda mais alguma.
Depois de um meio ataque à garganta, senti forças a regressarem e atirei-me saudoso para a Foil.
Era a volta dos noventas seguindo gradualmente na recuperação física pós férias. E para esta distância nada melhor que uma volta clássica hà muito não rodada: Vendas Novas 100 bifana.
Tudo conjecturado pelo melhor: manhã para o fresquinho, vontade de pedalar até mais não, bicicleta com um bike fit finalmente realizado (Goopersports). E ao arranque boas sensações.
Em Rio Frio apanhei boleia de duas "parigas" e um rapaz que se não estiver enganado tem qualquer coisa a ver com a Goopersports! Ele há coincidências...
Viro para a interminável recta do Faralhão. E que bem que me soube. Podia durar e durar porque eu parecia estar para durar.
Alimento aqui, aguazinha ali, a musica sempre boa a ajudar. Tudo perfeito numa pedalada segura e confiante.
Em Vendas novas meia volta e siga de regresso. E aqui começam as complicações. O joelho começa a doer, e a doer e a doer. A principio mal um sintoma, depois permanente mas sem ser nada de mais.
Na rotunda de Pegões a coisa já não estava famosa. Mas depois passou. Estranhamente desapareceu durante uns km para minha felicidade.
A vontade de pedalar era estranhamente igual à que tinha quando sai de casa. Sentia-me cheio de força, completamente viciado.
Mas na Marateca acabou. A dor voltara pior do que nunca. Agora sim estava em sofrimento. Sentado, de pé, com força ou quase parado, já nao tinha como a largar.
Arrastei-me penosamente um par de km com uma máscara de dor. Aproveitava as descidas para não pedalar e as subidas fazia-as pé ante pé, ou melhor, pedal ante pedal.
Mas não valia a pena evitar o inevitável. Eu sabia-o bem. Estava arrumado.
Hora de chamar o "reboque".
Não estou nada contente. Não, não estou.
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