quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Quando o tanque está cheio...

 18/12/2024

 Quando o tanque está cheio, nem há ressaca de algo como o Tróia-Sagres e apetece mais, e apetece tudo, e tudo o que venha pela frente.




  Este é um sentimento não raro mas nem sempre alcançável (e por vezes dificil de alcançar e misteriosamente alcançável pois nem sempre os fundamentos do treino apoiados pelas evidências ciêntificas são garantia de resultados desta natureza), mas quando ele bate, é maravilhoso o seu paladar.
  Contudo, já se sabe que depois da bonança vem a tempestade sim , neste caso é invertido). O balão esvazia mais tarde ou mais cedo, normalmente mais cedo do que o desejado.
  Faz parte da vida, faz parte da fisiologia.
  Importante é saber, respeitar e reequilibrar os planos para minimizar os efeitos indesejados e logo, logo tudo volta à normalidade.

   

domingo, 15 de dezembro de 2024

Tróia - Sagres 2024

 14 dezembro 2024
  Cilismo

  O dia mais bonito do ciclismo nacional (assim mo deixem apelidar).

  Mais um ano em que é notório que não estão as 5.000 pessoas que um dia alguém tentou contabilizar assim por alto.
   Nota-se à chegada quando a fila da bilheteira do barco de Setubal para Tróia, estendia-se para lá do edificio da GNR, no barco que não enche e este ano até desconheço se houve o barco adicional das 06h15 da manhã, na estrada outrora repleta de pirilampos vermelhos a piscar, nos enormes bandos de ciclistas a passarem ou a serem passados ao longo dos primeiros e últimos quilómetros de todo o percurso.
  Tenho muitas saudades de partir de noite e ver o nascer do sol, mas o barco das 07h30 agora é o da afluência e a minha escolha recai nele.
  A semana esteve sempre muito fria mas sem chuva. Esta estava prevista para o dia anterior e para o próprio dia. Felizmente não apareceu e o frio também deu tréguas o que me fez ter de alterar a indomentária já depois de partir.

  Os primeiros km fiz com um grupo em bom andamento e boas sensações e até Mil Fontes foi um tirinho.
  Depois parti daí a solo e raramente encontrei alguém.
   Não estava vento por aí além mas há sempre aquele soprar que se sente quando não está de norte. Após uma breve paragem para necessidades, o retomar ao selim trouxe o momento mais desconfortável, aquela parte em que mais se sofre, a besta negra. Pode vir mais cedo ou mais tarde mas ela há-de vir, é garantido.




  Sou então apanhado por um grupo animado de Sintra e as boas sensações regressaram. 
  Perdi-os numa subida mas algum tempo depois voltaram a apanhar-me e segui junto até final.
   Foi uma boa jornada com muito prazer de ciclismo.
   Apesar do pouco romancismo deste relato, ele esteve sempre presente, e mais não descrevo porque reli o de anos anteriores e só me iria repetir.
   
   No Facebook ficaram mais umas palavrinhas e em mim muita vontade de ir outra vez.



No final, em Sagres, tirar uma foto com a Super Bock é um pouco contranatura :-) mas conta acima de tudo o que diz na garrafa: "retornável".
Retornar todos os anos.