quarta-feira, 30 de junho de 2010

Venham mais 70

30\06\2010

Non stop
É um "final de época" a rasgar. A ideia é aproveitar o máximo possível em jeito de compensação do que perdi desde o inicio do ano.
E não só por isso mas porque estou com a pica toda de realizar provas e mais provas
A próxima é já este domingo em Sintra. Vou eu e o alex farol explorar uma zona para nós desconhecida.
São 50 km que prometem bons trilhos e paisagens aqui pertinho de casa.




No fim-de-semana seguinte volto a provar dos 70 km agora com um pouquinho mais de altimetria e também de calor.
Há que ir esticando a corda um pouco mais de cada vez.


segunda-feira, 28 de junho de 2010

zombie

28\06\2010
Arredores de casa

Isto pode ja começar a fartar mas passou-se mais uma noite com poucas horas de sono. Começo a sentir-me como um zombie (como se um gajo pudesse saber como é que um zombie se sente).
Como a semana vai ser mais "curta" (amanhã joga a selecção e na quinta à concerto, são dois dias sem actividade física substituida certamente por uma cevadazita malandra), hoje tive de vencer a vontade de cair para o lado.

Mas ao chegar ao lar doce lar, com a cama a implorar pela minha presença, saí o quanto antes para uma corrida mesmo por ali no bairro.
Mas o joelho voltou a acusar. Definitivamente que correr não é uma opção. Valeu pelas flexões e por uns exercicios com manguitos.

Banho, xixi e cama por favor.

domingo, 27 de junho de 2010

A toque de doping

27\06\2010
Arrábida - btt



Às 08:30 horas já pedalava em direcção da baixa de Palmela para o render vouz com Alex farol, isto depois de uma noite muito pouco dormida (outra vez).

Com a manhã a prometer calor, adivinhavam-se dificuldades...

Depois da habitual cobra para aquecer feita a bom ritmo, e dos habituais moinhos e fio dental, decidimos rumar à falésia.
Pouco depois os batimentos cardiacos pedalavam pelas pernas e no drop das pedras houve ainda um pico de rpm adicional.

Depois seguiram-se alguns minutos a redescobrir o caminho certo para o Parque de Campismo do Barreiro onde houve direito a uma paragem com assentamento de espadas na esplanada.

O regresso fez-se a escorrer suor fruto do calor e do ritmo imposto enquanto já só pensava no sofá e na sesta que lá ia fazer.

Os principais obstáculos foram todos ultrapassados a toque de doping. O estupfaciente utilizado dá pelo nome de mp3 com uma playlist do esgalhanço a quem dedico esta vitória, a de me manter acordado!

sábado, 26 de junho de 2010

Com as pilhas todas

26\06\2010
Ciclismo
Setúbal-Azeitão-Cabo Espichel e regresso pela Arrábida Convento



Depois de uma boa semana de treino (os 70km de Cuba não deixaram marcas), findada com uma natação ontem à noite, que só pecou pelas poucas horas dormidas, hoje resolvi reeditar uma volta já anteriormente feita.

E por esse feito, parar no Cabo Espichel foi junto à Capela das Memórias. Um belo momento para comer uma sandocha contemplando uma das mais belas vistas de Portugal.


A diferença desta volta esteve na cadência. Optei por apertar um pouco mais a ver como me saia. Também me esforcei para trabalhar a postura em cima da bicicleta. Ainda há muito trabalho para fazer neste campo.

O calor ja se começa a fazer sentir o que provoca um desgaste adicional. Ainda assim foi uma boa volta.

Ressalva só ao facto de ter levado duas pilhas para o mp3 mas ambas descarregadas. Deu direito a parar num supermercado em Azeitão (ja começa a ser um hábito visitar estas superficies na terra das tortas). O pior foi que so havia embalegens de 8 (!!!) e eu que so precisava de uma.

As outras 7 vieram às costas.



A volta no garmin aqui.
(pouco mais de 90km em pouco menos de 04:00horas e nada pouco prazer de pedalar.



Amanhã rumo novamente à serra mas em btt.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ó ráspa-te

24\06\2010
Arrábida - btt

"estou? então pá? estás onde?"
" em Lisboa"
"epá então esquece"
"não, diz lá"
"ia-te dizer que estou de saida em direcção à serra..."
"$"#%$#", dá-me 40 min que estou aí"

01:30 horas a pedalar forte e intenso.

domingo, 20 de junho de 2010

6ª Maratona BTT Cuba

Cuba (Beja)
20\06\2010






Altimetria





E chegara a véspera. Uma dúvida persistia: seguir de véspera para ir com tempo e tranquilidade ou seguir no próprio dia sujeitando-me a uma grande madrugada.

Depois do almoço acabei por optar pela primeira hipótese. Juntei a tralha toda no saco, peguei na tenda e numa merenda (jantar e pequeno-almoço) improvisada e segui para terras do Alentejo.


Antes de sair um contratempo: a Mérida Maratonista com um pneu em baixo. Se o kit tubless traseiro ja dera de si por causa de um pneu roto, desta vez chegara a vez do da frente mas sem que tenha percebido a razão.

Coloquei-lhe uma camara-de-ar e ponto final e ainda fui à bikezone comprar mais duas para levar.



Ao chegar a Cuba dei fácilmente com tudo e estava tudo ali bem à mão de semear: a secretaria (levantei logo o dorsal evitando os graneis do próprio dia), o local de partida da prova, os WC´s e banhos, o local do almoço e o local para o camping (um sitio pouco acolhedor cuja única vantagem era ser logo ali, mas do qual me arrependi de ter escolhido já que em frente, no quartel dos bombeiros, decorria um casamento e a festa arrastou-se pela noite adentro. Resultado? poucas horas dormidas).

A Organização esteve excelente a todos os niveis: tudo muito certinho desde o inicio ao fim, sendo tudo bem controlado e ao pormenor juntando uma pitada da habitual hospitalidade alentejana.

A prova em si foi marcada pelos estradões com raros momentos a quebrar a monotonia da paisagem (excepção à barragem) e nulos momentos de adrenalina (ausência total de singles).

Ainda assim a ideia principal era testar-me sobre 70 km pelo que isso era secundário embora esses momentos sempre ajudem a forçar a pedalada.


Os pit stops estavam bem carregados e havia abastecimentos de àgua adicionais (previa-se muito calor o que nao se veio a verificar. Aliás, ao acordar estava mesmo frio e um céu cinzento ameaçador que se dissipou pouco depois do pontual inicio).

Hidratação e alimentação foram dois pontos que levei muito a sério e nunca recusei uns bolos, laranjas, bananas, sumos e àguas. Ficou por tomar o gel. Uma pequena quebra aos 55 km foi resolvida com uma miraculosa banana (até deu para um sprint final de 5km), que só não me tirou uma dor na zona do pescoço (a mesma que senti no ciclismo na volta a Vendas Novas)


A paparoca final também estava bem, pecando o Gaspacho por sal a mais.


No final foram 70km (ver aqui no garmin onde faltam 5 km pq mais uma vez esqueci-me de o ligar no inicio), com uma altimetria fraquinha de 1.090m isto percorrido em perto de 04horas.


o melhor: organização cuidada e profissional
o pior: a monotonia do circuito e ausência total de singles, mas afinal estamos numa zona plana alentejana
frase que a marca: aguentar, gerir, aguentar, aguentar.


Nota final: ainda be que fui de véspera. Foi um dos melhores fins-de-semana de maratona de btt. Quando se leva alguém que cuida de nós... Beijinho baby.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

O passo seguinte.

Já andava à procura mas ainda não encontrara aquilo que procurava para poder dar o passo seguinte: saltar para as distâncias mais longas nas maratonas.

A escolhida foi a 6ª Maratona de BTT Cuba Aventura já no próximo domingo. Serão 70 km com uma altimetria pouco exigente para a distância (900m) por forma a que possa ambientar-me à coisa.
Estou curioso para saber como reagirei mas para já impera a grande vontade de ir!

domingo, 13 de junho de 2010

O arremesso da àrvore ou o empeno do pneu

13\06\2010
Arrábida

E sem niguém o prever, de repente juntaram-se cinco gajos para o btt: eu, jorgemback, mc daniel, alex farol e tiago.

Já vem sendo invulgar um grupo tão numeroso o que só posso lamentar já que rolar em grupo tem outro dinamismo.

As motas paradas à beira da tasca.


Isto não sei bem explicar o que é...


E isto é o rir..


Visto assim até parecem uns gajos a colocar a linha do teleférico (vide Lucky Luke e o teleférico)


Mas visto assim...



Estava assim criado um novo desporto nacional: o arremesso da àrvore (só praticado por homens de tatuagem rija ou pelos depilados moles)

O calor foi outra surpresa que pouco se tem experimentado este ano e pôs o pessoal a destilar.
A volta essa foi um pouco diferente do habitual. Mesmos caminhos mas percorridos numa sequência diferente. Isso soube bem.


Para finalizar houve downhill e tudo corria bem até ao momento em que alex farol rebenta com um pneu, ou melhor, empena um pneu (!!!! vá-se lá saber como é que isto é possivel de acontecer. É demasiadamente incrivel para ser verdade mas foi atestado pelo técnico especializado. Ainda me interrogo como após o estrondo que ouvi, o gajo não caiu...) e eu decido dar novos rumos ao mundo dando um tralho à moda do zé do pipo mas sem zé e sem pipo. Numa avaliação de um juri, teria conseguido uma nota melhor que os portugueses conseguem no Festival da Eurovisão.

Vamos lá a sarar as feridas.

Burro de carga



Certo dia pesei tudo o que levo às costas quando saio para percorrer alcatrão.
O peso não é tanto como o do btt mas também não levo camelbak. E o resultado é:




Ajeitando o equilibrio...




Quase 800 gr!





E falta aqui a paparoca que normalmente se tece por uma sandes, uma banana, uma barra e um gel (os 2 bidons seguem na bicicleta logo não contam), pelo que tudo somado nao deve ficar longe do kilograma. Não sei se "gramo" isto mas tem de ser.


sábado, 12 de junho de 2010

Rapidinha

12\06\2010
Ciclismo - Arrábida

Uma volta rapidinha no "quintal".
As coisas nem começaram bem: o desperador não tocou; ao sair de casa começou a chover e seguindo no carro vi uma nova raça de ocupantes de paragens de autocarro (não deixou de ser curioso observar ciclistas abrigados da chuva nestas); ao chegar à bicicleta apercebi-me que esquecera os bidons com os liquidos; depois de arrancar lembrei-me que não tinha a bomba-de-ar para o caso de haver um furo... Pensei em desistir mas ao mesmo tempo o chamamento era maior. Felizemente continuei!

Como a hora já ia adiantada e não queria regressar tarde decidi improvisar um trajecto mais curto compensando com uma cadência mais rápida e pesada. A "talega" foi uma constante.
A minha preserverança foi mais que compensada com bons sentimentos. Era mesmo disto que estava a precisar.

Os detalhes no Garmin aqui. (repare-se no tempo: 2 horas certinhas!)
Fica para num dia em que haja pouco tempo, competir contra o "zé virtual"

Amanhã há sol e btt!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

EntreCampos

10\06\2010

Não é da estação do Metro de Lisboa que vou falar nem tão pouco dessa zona.
Entre campos é o que define a volta de hoje (vivam os feriados sem chuva para o btt).
Apenas eu e alex nos fizemos ao caminho sem saber bem qual seria o caminho. Acabámos por explorar 2 ou 3 pequenissímos single-tracks que conhecera no passeio do ginásio MSports.
Para chegarmos a cada um deles houve que pedalar entre "zonas mortas" como por exemplo subir duas vezes as pedreiras pelo lado do Vale de Barris (aí fizemos um single conhecido do alex), apanhar um "atalho" na Aldeia Grande ou subir para o castelo de Setúbal vindo da Comenda.
Foi uma boa volta refrescante e tranquila abalada aqui e ali pelos habituais pontos que levam a adrenalina ao pico.

Ontem foi natação e na terça uma hiper-mega tareia de cycling. Amanhã há mais natação e depois venha o fim-de-semana.

45 km
850 m
3:11 h

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Paragem

07\06\2010
Algures

Ainda chegou a ser opção levar a bicicleta mas já não sobrava espaço na carrinha para mais fosse o que fosse.
Confesso que "ressaquei" um pouco por nao fazer o btt ou a estrada mas também soube bem estar de papo para o ar a arejar o corpinho.

Mas nem tudo é paradisiaco no reino do arejamento do corpo. As pernas sempre trabalham e ressentem-se. Há é direito a muita recuperação por intermédio de sestas e mais sestas.

Uma imagem que vale mil...anos de vida (tirada em 2007 in "same place")