sábado, 31 de julho de 2010

Switch to night vision

29\07\2010
Arrábida

E à hora marcada, depois de atrasada e adiada e depois dos mais que previstos imprevistos com o material de iluminação, alex farol, mc daniel e eu partimos já na penumbra da noite.
Poucos momentos depois fazia-se uma paragem forçada para mais uns pequeno retoques nos "faróis". E alguns metros mais adiante nova paragem por idêntico motivo.



Um problema técnico ou uma súbita caganeira??

Enquanto galgávamos a cobra, gabávamos a noite esplendorosa que se fazia sentir e falava-se de bicicletas de titanium e roda 29. Há por aí um gajo que anda com ideias...

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O lusco fusco permitia no momento rolar sem problemas mas foi ao chegar aos moinhos que percebemos o quão fracas eram as nossas luzes.
Ainda assim o bando nao desanimou e a pedalada seguiu a bom ritmo forçando sempre um pouco mais de velocidade do que o recomendado.

Ao longe, Lisboa nunca foi tão bonita...

Mc Daniel então estava completamente desalvorado e desaparecia na capa preta da noite. Surge pois uma nova alcunha: morcego.
Este bicho, ainda que dotado de uma vizão adaptada para as situações mais adversas só não conseguiu evitar uma quase queda\cambalhota no tanque. Vá-se la saber o que foram fazer estes gajos para o tanque!!!???

"Trazer esta bussola a energia solar não foi grande ideia"



A sensaçao de não saber onde se punham os "pés" foi uma constante e por isso era frequente recorrer a canticos de musicas badalhocó-romanticas para acalmar a adrenalina. Assim "comássim" no escuro ninguém ouve.
A coisa terminou lá para perto das 23:30h com mais ou menos 30 km na peidola e muita mas mesmo muita fomenga mas ao mesmo tempo de barriga cheia por termos passado um maravilhoso serão.

Que noite de verão...


Ártáistic foto or something in the midle



E em principio assim se fechou a época ao btt.


terça-feira, 27 de julho de 2010

Últimos cartuchos

27\07\2010

As férias aproximam-se a passos "curtos". Eu até nem sou de falar disso mas sinto no corpo o desgaste dos últimos tempos (se bem que depois de lêr o rescaldo dos portugueses verticais - ver mais aqui - quase que tenho vergonha nisto que acabei de escrever).


Os últimos cartuchos estão aí e para se gastarem e esta é a última semana dos treinos de natação porque em Agosto fecham o tanque.
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Quinta-feira é dia de sair para uma nocturna de btt, sugestão do mestre faroleiro! Quem mais vem?

Obrigatório levar luz nem que seja um pirilampo esparamado no capacete.

domingo, 25 de julho de 2010

Grupagem

25\07\2010
Setúbal-Azeitão-Sesimbra-Azeitão-Setúbal

Fomos ter aos ferry´s. A ideia era aí encontrar aos bichos do brevet. Sem grandes referências no que respeitava à hora de chegada, decidimos após alguns momentos de espera, seguir pela N10 ao seu encontro.
Pouco depois (3 ou 4 km) passávamos por eles. Gritámos, esbracejámos mas sem sucesso. Ainda hesitámos mas já embalados pela vontade de pedalar decidimos continuar na mesma direcção. Boa sorte foi o nosso desejo para aqueles dois.

Entretanto esta era a primeira vez que fazia estrada em grupo e experiência até que foi agradável. Contudo há que habituar ritmos, cadências e afins. É completamente diferente. Por exemplo: parar bruscamente após uma subida a bom ritmo criou-me tal má disposição que dizia que a minha manhã acabava por ali.
De resto foi um bom passeio e uma agradável manhã já com o calor a apertar mesmo para o finalzinho.
A volta no garmin aqui.

sábado, 24 de julho de 2010

Acabou

24\07\2010

Acabou mais um Tour (falta o epilogo amanhã). Contador saiu vencedor mais uma vez. Apesar de não estar ao seu maior nivel, teve a inteligência e forças necessárias para controlar etapa após etapa todos os demais adversários e ainda teve a "sorte" que habitualmente acompanha os campeões.

Entretanto, Fabulous Cancelara dá mais um xou de contra-relógio.

Ficamos agora a aguardar pelos dopings... Por cá, Nuno Ribeiro foi suspenso dois anos e perdeu o título que havia conquistado em 2009.

O nascimento de uns heróis

24\07\2010

A palavra "herói" entrou em desuso na actualidade. Já pouco se utiliza e até quase que soa mal ouvi-la.
Longe vão os tempos em que dizer "herói" preferencialmente juntando-lhe um "super" antes, fazia tremelicar até os mais rijos e insensiveis à matéria.
Com o passar dos anos muitos (senão quase todos) foram reformados, enterrados, esquecidos ou ostracisados e não fosse a veia aproveitadora de Óliude e nunca mais ouveriamos falar deles.
Infelizmente Óliude fê-los regressar mas na habitual forma "bom-mau-vilão-amor-acção com fartura-duelo final", ou seja, um fracasso.
Heróis como o Homem Aranha, o Homem de Ferro, os X-Men, etc, etc mais valia terem ficado apenas no nosso infanto-imaginário e no fundo da gaveta das meias.
Mas não. Esses senhores de Óliude assim não entenderam e o voltar a ouvir a palavra "herói" não ajudou a torná-la novamente popular e agradável.

Por esta altura perguntar-se-ão qual o motivo de tamanho off-topic. Porque carga de àgua viria de repente falar de Marvel, DC Comics, etc, de forma tão saudosa e revoltada?
Ora meus senhores, é que isto não é um off-topic.
Numa época em que nem heróis de banda-desenhada nem outros proliferam (Socrates não é herói, o Cristiano Ronaldo não é herói - bem longe disso - o João Garcia tenta tenta mas quase ninguém lhe liga, o Sergio Paulinho foi quase um herói - falta ganhar o Tour - o Saramago não é herói), surgem assim sem mais nem menos dois seres de outra galáxia cheios de super-poderes prontos a mandar uma pedrada nas àguas turvas e paradas do charco (charco leia-se Portugal).

Os "heróis" de quem vos falo nasceram hoje e já poderão ser encontrados a partir de hoje mesmo por todo o país.
Adianto somente a palavra "Brevet" e a insignia "BRM". O resto está por conta dos próprios em
http://adinamicadopedal.blogspot.com/.


Eu e o rui "aventuras" vamos "apanhá~los" em Setúbal e seguir na sua roda por uns tempos. Não dá para não adorar este conceito para quem, como eu, não transborda espírito competitivo por todos os póros e orifícios do corpo e gosta simplesmente de ir...
Bravo rapazes!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Teste k.o.

18\07\2010
Arrábida - caminhada


E num de repente troco as bicicletas por uns tennis confortáveis e uma mochila de pouco mais de 11 kg às ´costas.
Qual a ideia de tudo isto? Fazer um teste para o programa das férias.

Tudo corria pelo melhor: a conversa fluia em torno de temas tão variados como a própria vegetação da serra, mas redondava principalmente em conversa da treta com muita bacorada seguida de gargalhada geral.

Do percurso pouco a dizer. A ideia era subir o máximo possivel para fazer um acumulado equiparado ao que se vai apanhar, mas não aconteceu nem de perto já que a Arrábida não podia dar mais. Foi assim uma espécie de Selecção Nacional a estagiar na Covilhã para depois ir jogar na Africa (tudo a ver).

A manhã foi avançando e o peso da mochila não se fazia sentir por aí além ou tanto quanto esperava.
Um dos pontos altos, não só no sentido lato da coisa, foi chegar ao ponto de vigia\controlo florestal das pedreiras e ver o seu ocupante a espreguiçar-se e ver-nos atónito a sair do meio da mata pelo lado da Capela de S. Luis.


O arranque foi pouco mais ou menos perto das 07:30h com o seu término às 13:30h com 24 km no bucho e uma dor no joelho que ou muito me engano ou fez cair por terra o sonho de umas férias maravilha.

Frustrante.

sábado, 17 de julho de 2010

Oito biscoito II

17\07\2010
Ciclismo - Arrábida

O gang até antecipou a volta de btt para hoje mas eu já estava feito para a estrada e cheio de saudades com o Tour a comer-me o juizo.
A ideia era sair bem cedo e pedalar até mais não mas o corpo sentia necessidade de descanso e acabei por iniciar a sessão já às 08:30h.

Em cima da hora carreguei um treino antigo (Oito biscoito) e saí seguindo-o competidno contra o zé virtual, ou seja, contra mim próprio.
Confesso que tem muita piada fazer isto. Só é pena o zé não ser grande falador...
Pouco depois de ter iniciado reparei que o garmin nao estava a indicar a cadência e parei. Não resolvi o problema (tenho que ver isto amanhã) e o zé virtual ganhou 450m de vantagem o que me fez soltar um f***.

O "oito biscoito" envolve duas subidas à serra: uma pelo lado do 7º da Bateria ou pelo lado da Secil se preferirem, e outra pelo lado das praias. Ou seja, é coisa para fazer estrago.
Isto queria dizer que acelarar para apanhar o zé poderia vir a ter consequências trágicas mais tarde.
Mas pensando no que li algures (sobre treino de natação) não penses no esforço que vem depois e dá o que tens neste momento sem esgotamento. E foi assim que acelarei (esqueci-me é que não estava a nadar).

Quando virei para a primeira escalada já começava a deixá-lo a comer o meu pó e ao chegar ao topo (Antenas) já tinha um avanço que com o desenrolar da manhã acabou por chegar a uma distância bem maior que 2 km. Será possivel?
Certo é que no final fiz o oito biscoito em menos 12 min que da primeira vez que foi à dois meses atrás.

Fica o registo também para um novo record de velocidade: 69km\h. Não me posso entusiasmar. Numa desconcentração quase saí a voar tipo parapente. Mas é cá um gozo...

Por incrivel que pareça vi muita gente a fazer estrada quer com bicicleta de ciclismo que com btt mas curiosamente todos seguiam sempre em direcção oposta à minha...

No topo da serra reencontrei uma velha amiga mas quando me preparava para finalmente dá-la a conhecer ao mundo blogueano por intermédio da minha lente, um carro afugentou-a. Foi pena mas foi gratificante saber que ainda anda por ali. Havemos de nos ver outra vez.

Tudo o mais foi o habitual: o esforço das duas idas ao cume da Arrábida (tem momentos que até parece nao ser possivel) e um grande prazer em pedalar.
No fim como me sentia bem deu para sprintar até casa.
Depois almoço e Tour de France no sofá.

Amanhã é dia de teste para o que há-de vir nas férias. Implica levantar cedíssimo e desta vez sem falhas. Mas por hora nada mais digo.

A volta no garmin aqui.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ainda sobre a última maratona

Ficam as fotos aqui do artista (fotos à borla disponibilizadas pela organização à borliu. Muito bom).



Sozinho no mato (como eu gosto destes momentos)


Na recta final "trabalhando"^para o camisola amarela!
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À chegada, o meu rosto não escondia o desapontamento por ter acabado cedo demais.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Crise

14\07\2010
Setúbal

Enquanto quase me afogava na nataçao ontem tal era a falta de forças que se apoderou de mim inexplicavelmente, e enquanto só pensava na vontade de grandes jantaradas, petiscos, vinho tinto (mas do bom) e cerveja fresca, vinha-me à cabeça a prova do domingo passado.
Soube-me mesmo a pouco e continuo a recriminar-me por ter falhado a viragem para os 70km.

Entretanto foi procurar novas provas ainda neste mês mas conclui sobre aquilo que ja vinha constatando à algum tempo a esta parte: ele anda aí uma crise de provas de 70 para cima que é obra!
Ou seja, ou são de 40 ou são 24 horas. Assim não dá....

Isto é que vai uma crise.

terça-feira, 13 de julho de 2010

2ª Maratona de Santa Cruz

11\07\2010
Santa Cruz - Santiago Cacém

Hora para mais uma maratona.
A chegar mesmo à pele ao local pouco ou quase tempo tive para as últimas verificações, sendo que inclusive o dorsal foi colocado já em pleno local de partida e os "regalos" de oferta nem os vi. Como odeio não fazer as coisas atempadamente. Mea culpa!

Logo no arranque um problema com o disco do travão que me bloqueava a roda traseira mal me deixava rolar e vi o pelotão a escapulir-se mato adentro deixando-me a comer pó (literalmente).
Só mais adiante e depois de já estar mentalizado para fazer a prova toda em grande chinfrideira (o disco sempre a roçar nas pastilhas continuava mesmo depois de ja ter parado 3 vezes e tentado afinar a coisa), um companheiro ofereceu ajuda e uma sugestão que valeu ouro. A ele o meu muito obrigado.

Depois foi seguir com prazer redobrado.
O calor não era assim tanto como se fez sentir de véspera e o percurso era agradável com distribuição de água em vários pontos.
A sinalização estava 5 estrelas quer pelas habituais fitas quer pelas riscas e setas de cal no chão que indicavam o caminho certo a seguir.
Mas apesar de todo desse salutar aparato, uma das indicações mais importantes escapou-me (a mim e a outros tantos conforme me apercebi no final): a separação dos 40 para os 70 mal se via e um "distribuidor" de àgua ocultou-a sem querer.

Resultado? 40 km! um passeio portanto que me deixou cheio de vontade de mais.
Ainda a 8 ou 9 km do fim volto a encontrar o companheiro que me ajudara que seguia agora em dificuldades.
Argumentava algo como "demasiado calor" e "a miuda seguiu para a frente e deixou-me sozinho e detesto rolar sozinho".
Fresquinho como estava "puxei-o" até ao fim com muita conversa pelo meio. Um bom compincha.

Foi realmente uma grande infelicidade nao ter "direito" a mais pedalada. A boa disposição foi uma constante quer dos participantes quer da Organização.
Abdiquei do resto do programa organizativo e a jeito de compensação parti para uma sardinhada privada na costa vicentina com 2 ou 3 tragos de bom vinho tinto e um resto de tarde em plena praia com sesta incluida, tudo isto a colmatar um belo fim-de-semana na melhor companhia.
Perdem-se umas coisas ganham-se outras...

terça-feira, 6 de julho de 2010

LTF

06\07\2010

Le Tour de France a bombar em pleno e eu sem ver pitada. Valem-me o sábado e domingo para apanhar qualquer coisinha.
Tenho um amigo que punha férias pelas alturas dos mundiais e europeus de futebol. Quase que me dá a vontade de fazer o mesmo para o LTF.
Com mais ou menos polémicas não consigo ficar indiferente.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

IV Passeio BTT Terra Agreste

04\07\2010
Cabriz-Sintra

Na expectativa de explorar a serra de Sintra, dois bikers inscrevaram-se e foram participar no Passeio .......
Mas a coisa não foi aquilo que esperávamos. Com o Palácio da Pena de frente e bem no alto, cedo percebemos que o nosso btt ia exactamente para a zona contrária.
Assim ao invéz de penetrarmos na bonita serra, fomos "triturar" estradões repletos de cascalho, entulho ou desperdicio (como lhe queiram chamar), onde só por uns parcos km o percurso foi pouco mais do que agradável.
A presença constante de pedra, demasiada pedra, tanto a subir como a descer foi um martírio sem fim que nem algumas descidas mais electrizantes fizeram esquecer.
O calor prometido imperou e por momentos parecia que se pedalava em Africa. Hidratação? pouca. Alimentação? nem vê-la. Um posto de abastecimento demasiado cedo onde nem parei e outro demasiado tarde onde apenas havia maçãs e bananas. Imperdoável!!

Sem me alongar em mais comentários pois a prova não merece muito mais do que isto, fica um negativismo muito carregado em relação a uma zona que tinha muito mais para oferecer. É pena.
A volta no garmin aqui.

A não repetir.