quinta-feira, 27 de junho de 2013

Asneira

 E quando a virilha me rebenta, invoco Spartacus!
Tenham juizo nos treinos.






Ainda as boleias

 No sábado passado fui com o turtle apanhar o comboio. Seguimos a passo de caracol até ao Pinhal Novo via Venda do Alcaide e aí assomamos atrás da locomotiva.
 A mudança de andamento foi brutal e dizia eu ao turtle:
  - ou estou mesmo em baixo de forma ou hoje os gajos vêm brutos
  - não és tu. Quem diz que este comboio é fácil é porque nunca cá pôs os pés - respondeu de imediato.
 Certo certo é que o ritmo obrigava-nos a pedalar forte e foi num instante que chegámos a Alcochete com a lingua de fora.
  Aí, numa das rotundas, um ciclista derrapa mesmo nas minhas costas e fica estatelado no chão. Auxiliado por dois ou três, parei para ver se era necessário algo mais. Nisto o turtle faz sinal para continuar e quando olhámos já o comboio seguia bem adiante.
  Iniciámos uma brutal busca rolando a 40km\h durante alguns minutos, mas era óbvio que a luta ia ser inglória. Aos poucos e poucos, os dois ou três que vinham connosco foram abandonando esta carruagem puxada a força de tartaruga veloz e a missão ficou ainda mais dificil até que no Montijo desistimos.
  Depois foi rolar até casinha.
  E assim se soma mais uma boleia, mais um comboio perdido!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Boleias perigosas

 Apanhar boleia. Uma actividade em desuso e quase extinta.
 Ainda me lembro de ser puto e ir para a praia com o bando lá do bairro esticando o dedo. Era de carro e até de mota cheguei a ser levado.
 Hoje em dia é um perigo e nenhuma criança, jovem ou adolescente se aventura nestas coisas. E compreende-se.

  Mas eu cá armado em patego, depois de meia horinha de ginásio a dobrar ferrinhos e um sprint rasgadinho, apanhei boleia de 3 matulões.
  Iam nas calmas N10 acima e pareceram-me um bom reboque até à Rasca. Mas este mini grupo decidira o mesmo que eu: ir bater com os costados na serra. Siga.
  Apercebi-me que conhecia um deles. Dois dedos de conversa e comparar bicicletas e gémeos. E apercebi-me que eram uns bicharocos.
  Foi subir a serra à pressa e acho que nunca tinha tido tanta pressa a subi-la. Ao chegar ao alto voltaram para trás para subir outra vez. Eu segui em frente e fiz uma volta bem agradável que vai ficar para novos treinos semanais.

   Com boleias perigosas destas já não se pode andar por aí :-)))
    Bem bom! Ó os dados aqui

terça-feira, 25 de junho de 2013

Está quase a chegar

 Aí vem mais uma edição do Tour de France a começar já no sábado.
 Como diria o Fernando Mendes no Preço Certo "xxxxpétácl"!!!!

 Ai é tão bom não haver futebol. As merdas de conversas da merda do costume.

 E só por curiosidade eis os montantes que andam envolvidos nestas coisas das grandes voltas:

 in Eurosport.pt.


"No ano em que não há bonificações para os sprints intermédios nem para os finais de etapas, os corredores não só vão correr pela glória ou o prestígio de participarem na maior prova de ciclismo do mundo, mas também para obterem prémios monetários avolumados.

Os números dos prémios da Volta a França são gigantescos: no total são 2.022.900€ em prémios, 1.127246€ em despesas e 264.000€ em pagamentos adicionais para as equipas que cheguem a Paris com pelo menos  sete corredores, uma soma de 3.412.546€.
Caso um corredor termine uma etapa em primeiro tem um cheque de 8000€, 4000€ para o segundo, decrescendo até a uns modestos 200€ para o 20º lugar.
Quem envergar a camisola amarela no pódio dos Campos Elísios, no dia 21 de Julho, vai ter mais 450.000€ na conta. O corredor que ficar na segunda posição recebe 200.000€ e na terceira 100.000€.
O 25º classificado arrecada 650€, do 26º até ao 30º 600€, do 31º ao 40º recebe 550€, do 41º ao 50º 500€, do 51º ao 90º 450€ e todos os outros corredores que terminem o Tour contam com mais 400€.
O camisola verde também tem à sua espera 25,000€, tal como o camisola de montanha. Já o camisola da juventude, atribuída a corredores com 25 anos ou menos na classificação geral vai para casa com 20,000€.
O melhor classificado na geral de cada dia, além de poder vestir a amarela no dia a seguir também leva 350€ para casa. Os corredores que usem as outras camisolas recebem 300€.
O corredor mais combativo das 21 etapas recebe 20,000€ no final da Volta a França. Em cada etapa o ciclista que mais lutou recebe 2000€.
Também há um prémio para a melhor equipa de 2.800€, atribuído todos os dias, calculando-se através dos três corredores mais bem classificados na geral e 50.000€ para a equipa vencedora no final.
Por último, todas as equipas recebem 51.243€ no início do Tour para cobrir despesas. Caso uma equipa termine a Volta a França com sete ou mais corredores pode ir buscar mais 1.600€ por cada corredor que chegou aos Campos Elísios."

quinta-feira, 20 de junho de 2013

"Respira fundo

 e lembra-te da força, guardo dentro do meu corpo e espero que ela ouça"

  Porquê? porque este mundo está perdido.
 E quando oiço dizer que o melhor do mundo são as crianças. Se elas são o melhor do mundo, e não há dúvidas que o são,  deveriam ter um mundo no mínimo tão bom quanto elas. Mas olhem bem à volta para o mundo que lhes estão a oferecer. Pois eu acho que o melhor do mundo não merece um mundo tão mau.
  Ganância, egoísmo. Só estas duas palavras encaixam tão bem no mundo de hoje e explicam praticamente tudo o que nele se passa.

   Fim de off-tópic.

 

domingo, 16 de junho de 2013

Rui "Suiço" de novo

Ei-lo novamente a vencer a Volta à Suiça. Poderá um gá sonhar em vê-lo a lutar pela classificação numa grande volta?
Carrega Rui Costa!

sábado, 15 de junho de 2013

Evitar o óbvio

 Mais uma semana fortíssima mas com juizo... ou quase!

  Terça-feira de hora e meia na malhação do cycling + meia-hora reforço muscular tronco
  Quarta-feira hora de cycling mais suave+meia-hora do reforço bla bla bla
  Quinta-feira ligeiras corridas de futsal
   Sexta-feira: 40+40 min futebol7 piso sintectico a trabalhar bem os adutores.
   Sábado a parvoice total: 02:30 min ciclismo de manhã e 45+45 minutos futebol 11 à tarde.

   Preciso de um comprimido para as dores s.f.f.

   O ciclismo:
   Evitar o óbvio. Sai sem rumo certo. Cada vez que me deparava com uma encruzilhada decidi tomar a escolha contrária ao habitual. Acabei a rolar pela Venda Alcaide, Pinhal Novo, Qta Anjo, Azeitão, N10, Comenda, Setubal.
   O joelho sempre a picar ameaçava fazer-me parar a qualquer momento mas foi aguentando. As pernas sempre a doerem mas com uma força que não consegui compreender.
   Não sei dados porque o "garmas" ficou em casa.

   Amanhã nem os olhinhos mexo. Je suis tres fatigues parse que je suis tres fatigues. Tres e quatro e cinco e seis....

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Altos e baixos

 Diz que a vida é feita deles.

 Eu cá sinto-o na pele mas na forma física. E vai tudo bem com treinos e provas e voltas e tudo. Depois fica-se doente e lá vai a forma para o galheiro (diz que é uma terra lá longe). Fica-se bom recupera-se a forma, tudo vai bem e de repente uma lesão. Para-se uns tempos e lá vai a forma para o cú de Judas (diz que Judas também anda por longe). Volta-se devagarinho a ver se já não doi e quê começa-se a ganhar forma e tal e... vai-se de férias. Pimba: papo para o ar, comer e buer, desporto nem por laser e vai a forma para o raio que a parta (diz que tem que estar trovoada e um raio tem que partir algo).



  É assim a vida. Cheia de altos e baixos.

sábado, 8 de junho de 2013

Pá do forno

08\06\2013
ciclismo

  Muita coisa pra falar.

  Nestes dias em que nem é carne nem é peixe, a escolha da indumentária é sempre complicada. Mais roupa menos roupa, mais quente menos quente, mas para a chuva mais para o sol. Nunca se sabe quando o calendário diz que é Junho, o guri diz que podem cair umas pingas, não está sol mas está para o quente mas de manhãzinha ainda está fresquinho.

  Depois de uma semana activa, hoje tinha curiosidade para saber como o corpo reagiria. Obviamente que a volta teria de ser curta nunca mais do que duas horas e meia a três horas no máximo já a esticar. Decidi ir a Sesimbra, um pouco mais para lá.
  Parece que acertei na roupinha.

  O estranho caso do triangulo das Bermudas em Azeitão.
  Coisa esquisita. Quando se chega a Azeitão, há um transito de bicicletas que é uma coisa parva. Entre rotundas é ve-los a circular sozinhos, aos pares, em pequenos grupos, em grandes grupos. É impressionante. Depois vire para onde se virar, quase não se vê ninguém. Para os lados de Sesimbra é um ou outro; para os lados da Serra, mais meia duzia menos meia duzia, para os lados da Qta Anjo pouquinha coisa.
  Das duas uma: 1º -ou andam só a rolar nas rotundas e fazem ali tipo 3horas de exercicio naquele kilometro e meio (se calhar a Junta paga para promover a coisa) 2º - ou vão todos para o lado da Quinta do Conde (direcção do obscuro no Cosmos para onde evito ir) 3º - dividem-se pelos diversos afluentes que ali convergem. Não sei. Das duas uma.
  Uma coisa é certa: é um autêntico triangulo.

   Já no regresso perto de Cabanas cruzo-me com o turtle. Já vai sendo costume e se fosse combinado não saía melhor.

   O calção que pica sem cueca.
   Calção é novo. É da Scott e diz que não foi barato (pelo menos nao tao barato como aqueles da decatlão) e vai daí o bicho começa a bicar-me o péne (péne=orgão reprodutor masculino). Provavelmente uma costura qualquer com um ponto de fora suficiente para me incomodar de tal modo que uns minutos depois vi-me forçado a parar de urgência para ajeitar o....calção e exaltar "ATAO E SE FOSSES PICAR O C*******??"  Imediatamente percebi a incongruência do que acabara de dizer. É que isso era o que estava a acontecer literalmente. Epah mas doeu.

   No final, quase 70 km em 02:38h. Os dados todos aqui numa volta que ganha o nome da forma que tomou: uma pá de levar um assado ao forno de lenha!
   E afinal senti-me tão bem.



domingo, 2 de junho de 2013

Taking the bus

 Eis um autocarro que poderia muito bem fazer a carreira aqui perto de casa!


sábado, 1 de junho de 2013

Ter tino

 Por vezes queremos tanto tanto tanto que perdemos o discernimento no cumprimento dessa(s) vontades. O fim-de-semana forcei-me a pedalar. Sábado e Domingo. Coisa leve no sábado mas sova no domingo (a rapaziada do btt estava endiabrada logo em dia que me dava jeito só a walk in the park). Ambos os dias o esforço saia-me do âmago. Na terça insisto numa corridinha e em meia-hora de exercícios caseiros (flexões, manguitos, etc). A "corridinha" foi um sofrimento com um brinde sobre o joelho. Decididamente não dá.
 Na quinta um futsal só para acelerar o processo de limpeza gástrica.
 Na sexta desisti e fui ao médico.
 Assim a comer caldinhos de àgua, arroz branco e peixe ou carne transparentes, o fim-de-semana fica dedicado ao poisio :-(((
  A isto chama-se ter tino. Não é ter o Tino de Rãs (o tal que canta "pão pão pão cão manteigué tão bãum - eu que nem manteiga posso...) cá em casa. É reconhecer que tem de ser assim.

Agora e porque já faz algum tempo que não há imagens por este lado, imaginem que isto é uma foto do Tino:






 E pronto.