quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Gaitos plos ares!!

  auaaaaaaaa meme em Monsanto Madness

  

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

6ª ROTA DO CASQUEIRO - STO ANDRE (SANTIAGO CACEM)





Maratona BTT 80km
Tantas tantas saudades de fazer uma maratona que fazia já outra em seguida


O que dizer? É malta já batida nisto. Uma prova muito bem organizada em todos os pontos e detalhes em que nada é deixado ao acaso. Toda a info antes da prova, todo o cuidado no dia, rapidez no pós. Esta malta não brinca em serviço. Muita gente da organização, muita policia nas passagens pelo asfalto, postos de abastecimento fartos e em qualidade onde nao faltava nada que é sempre de louvar, sem filas na secretaria, nem no banho, pouco expressiva no almoço, tudo impecavel. Um traçado da maratona de 77km muito agradavel, onde se notou o cuidado em manter os praticantes no mato e com passagens em sitios muito bonitos. Apesar de nao ter uma grande altimetria (o meu gps ficou meio baralhado mas pareceu-me menos altimetria que a anunciada, não sei), teve uma ou duas boas rampas de subida. De resto nao foi uma prova que se diga de nivel exigente quer tecnica quer fisicamente, não deixando contudo de ser bastante interessante.
  Se fazia novamente? claro que fazia e já hoje! Muito, muito boa, das melhores organizações que já vi por aí (e já não vão sendo poucas).
  Parabéns à organização


  A titulo individual, comecei parado, ou seja, os engarrafamentos do costume. Depois às primeiras subidas igualmente parado. É pena que quem vá desmontando não abra espaço para quem venha com mais "vontade" digamos. Se calhar a começar mesmo humildemente deveriam os menos habituados partirem mais no fim. No fim é onde parto sempre e por isso não me posso incomodar com estas coisas mas vi uns quantos mais impetuosos um pouco mais impacientes. Faz parte também.
  Depois começa-se a rolar e vêm as dúvidas: as lesões, a preparação, o sofrimento que aparecerá lá adiante e tudo mais que a nossa cabeça usa para pregar rasteiras ao corpo. E nisto fiz os primeiros 30 ou 40 assim.
  Depois libertei-me. Sem saber como ou porquê, o corpo simplesmente desligou o botão da consciência. O percurso ajudou muito pois apanhavam-se zonas para rolar bem embalado e em boas médias por isso foi deixar ir. Foi forçar e lembro-me perfeitamente que cheguei a sentir-me embevecido por aquela loucura dos loucos: é forçar até partir.
   Não parti. Não parti nada nem no corpo nem na bicicleta e a unica coisa que vi partida foi a porta de uma cerca que guardava uns belos exemplares suinos. Alguns deles ja se passeavam cá fora. Parei e telefonei à organização a dar conta do assunto. Encaminhei os que pude lá para dentro mas com a porta a ficar aberta, sabe-se lá o que se seguiu. Espero ter ajudado.
   No final ainda um belo sprint no alcatrão com mais dois companheiros para animar o algum publico que ainda por ali andava, mas sobretudo muita satisfação!
   Que bela manhã.

















FICHA MARATONA
(1 mt mau a 6 excelente)
NOME: 6ª ROTA DO CASQUEIRO
LOCALIDADE: STO ANDRE - SANTIAGO CACEM
CONTACTO: http://www.kotasbiketeam.org
DATA 22\02\2015
PRÉ-PROVA
DIVULGAÇÃO INFORMAÇÃO: 5
METODO INSCRIÇÃO: 6
PREÇO: 4
DISPONIBILIDADE ORGANIZAÇÃO: 5
OUTROS:
total: 5
PROVA
ESTACIONAMENTO: 6
SECRETARIADO: 6
CUMPRIMENTO HORÁRIOS: 6
DISPONIBILIDADE ORGANIZAÇÃO 5
PERCURSO DIFICULDADE TECNICA R\A 0\3 4
DIFICULDADE FISICA R\A 0\3 4
INTERESSE percurso 5
PC E PA 6
OUTROS
BALNEÁRIOS: CELERIDADE: 6
INSTALAÇÕES: 6
ALMOÇO: VARIEDADE: 3
CELERIDADE: 4
INSTALAÇÕES: 5
INFO LOCALIZAÇÃO ESTRUTURAS: 6
BRINDES OFERTA: 5
total: 5,13
PÓS PROVA
DIVULGAÇÃO INFO: CLASSIFICAÇÕES 6
FOTOGRAFIAS 5
OUTROS
total: 5
AVALIAÇÃO GLOBAL 5,04

























sábado, 21 de fevereiro de 2015

o regresso às maratonas

 Uiii que saudades.

  E vai nisto e calham tantos programas no mesmo fim-de-semana que um gá nem sabe para onde se ha-de virar.
  Em primeira instância pensara em ir ao Algarve passar o fim-de-semana, fazer e ver ciclismo (Tour do Algarve a bombar em altas).
  Mas depois por um compromisso a coisa ficava complicada e para evitar stresses, calhou mesmo bem o convite que os Kotas me endereçaram. Rota do Casqueiro - 6ª edição.
  Recordo-me bem desta prova que foi a unica até ao momento onde falhei a separação entre maratona e meia. Ficou-me sempre o amargo de boca pois soube-me a pouco.
 
  Todos os anos vinha à memória o "sabor a casqueiro" mas sempre por este ou aquele motivo falhei nova participação.
  Este ano é ano. 80km à minha espera e dela que hoje dorme comigo:





 
  E à medida que vou escrevendo, saboreio todo este ritual do manancial de preparativos que antecipam estas saidas, salpicado da nostalgia de todas as saidas anteriores. Que aroma, que sabor, que sensação.
  Verificar a inscrição, apontar o dorsal, tratar da alimentação e hidratação, a roupa, a bicicleta, o despertador, a deslocação, a musica, todos os pormenores para que tudo seja conforto e tranquilidade. Tudo acompanhado por este cálice redondo e aveludado do teclado que calco sem pressa,

   Depois? depois será sofrer.



domingo, 15 de fevereiro de 2015

fome de estrada

 Muita vontade de voltar à estrada depois da bela volta da semana anterior.
 Alguns receios, principalmente com um musculo da perna dorido que mereceu alguns cuidados durante a semana.
 Lá foi o duo do costume com palavra de ordem a ser rolar.
 Defini uma toada mais forte no inicio pois estava mesmo a apetecer, e depois o regresso logo se via.
 E logo se viu. A levantar-se um horrendo vento frontal, estragou aquilo que estava a ser o tal "rolar". Tivemos de cerrar punhos e dentes e pedalar mais forte ainda.

  Ficam os dados da volta aqui

  

   Uma boa média, nuns 80 km aproximadamente.
 
   Hoje é dia de "limpezas" e descanso, já que o btt fica adiado para 3ª feira.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Os Granfondos e as maratonas de BTT

  O ciclismo sempre teve grande tradição em Portugal. Era comum ver homens e miudos sairem de suas casas para pedalar nas fininhas (nao gosto deste nome).
  De resto, todos os putos tinham uma bicicleta. Fosse de que marca fosse, fosse de que tipo fosse, embora a escolha não fosse muita.



  A pouco e pouco começaram a surgir as bmx e em pouco tempo a maluqueira por estas novas gingas generalizou-se e quem nao tivesse uma, nao era da malta. E até as miudas as tinham e nao lhe ficava nada mal.
   Nos anos 90 começam a surgir as primeiras bicicletas de btt. Muitos foram adaptando as antigas bicicletas de ciclismo de seus pais e\ou avós e talvez daí mesmo tenha nascida a necessidade do mercado lançar as primeiras mountain bikes.
   Vai daí, começa lentamente mas na decada passada e na presente rebenta a loucura e não há gordo, magro, novo ou velho que não tenha ja um topo de gama ou um chaço dos grandes na garagem, dispensa, janela ou debaixo do rabo, afinal o local indicado delas.

   Durante a ascensão das bicicletas de roda grossa, o ciclismo perdeu protagonismo mas nos ultimos tempos recuperou-o e com mais força do que nunca.
   São autentico enxames de ciclistas que enchem as estradas ao fim-de-semana e até durante os dias de semana é frequente ve-los por aí a pedalar.
   O btt também continua mas nota-se que muitos perceberam que apesar de toda a tecnologia que a bicicleta de btt trás, ainda não faz uma coisa que é um gajo pedalar sem sacrificio, a nsao ser, claro está, se for no jardim da cidade na companhia de um menor de... 5 anos. Apesar de toda essa tecnologia evoluidissima, carissima, modernissima, um qualquer sofá com 20 anos de amolgamento rabal, venceu muita da gente que se deixou levar pela euforia de pedalar com o grupo pelo prémio voraz de depois bater uma "imprial" ao balcão, ou melhor ainda, um almoço com tudo lá dentro.

  Fenómeno fabuloso a acompanhar ambas modalidades, foi o surgimento de provas oficiais ou não, maratonas, raids, passeios, grandes premios, granfondos, randounaix, etc, etc. Há para todos os gostos.

   Mas vai daí e há nisto tudo uma coisa que não compreendo e por muito que queiram, ainda ninguém me conseguiu deslindar a duvida.
  Porque é que uma prova de estrada como um granfondo (muito em voga por estes dias) custa em media uns bons 35 euros, ao passo que uma prova de btt custa 15 a 20?
 É que a diferença é grande mas se olharmos (e nem precisa ser olhar a fundo) assim de relance, as provas de btt além de uma trabalheira maior (marcar percurso, abrir trilhos, colocar apoios pelo meio do mato em locais mais ou menos acessiveis, ter todas as passagens com estradas devidamente guardadas por policias, escuteiros, bombeiros, outros, ter pontos de abastecimento vários, e ainda oferecer um belo almoço, os Granfondos não. Os Granfondos são em estrada de alcatrão, são em estrada aberta o que quer dizer que tem de se ter em atenção o transito automovel, na maior parte dos casos não tem pontos de abastecimento ou são minimalistas, nao tem almoço no fim senão uma "pasta recovery" que não é mais que uma massada, e alguns se não me engano talvez nem banhoca.
  Não quero com isto dizer que um tipo de prova dê mais ou menos trabalho a organizar. Não, nada disso.  Mas entre o deve e o haver, e apesar de os Granfondos até poderem levar muita policia (alguns) e é um serviço caro, parece-me que as provas de btt têm o custo muito mais justo e adequado e por esse motivo, os GRanfondos até deviam ser de preço inferior a estas.
  É só uma opinião.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

1,2,3 a constipação outra vez

 Começa a ser um bocado chato isto de estar sempre a falar na mesma coisa. Depois da maravilhosa manhã de sábado, ganhei a desastrosa come back da constipação que ainda andava aqui assim assim.
  Mais um par de dias sem direito a exercicio.

  A escrita aqui no blog tem andado um pouco monótona eu sei. Já me sinto sempre a bater na mesma tecla. Treinos assim, voltas assado, e não passa muito disto.

   O facto é que por vezes sinto a necessidade de vir desabafar sobre esta ou aquela realidade, mas depois penso que só me desgasta mais disto ou daquilo. Por esse motivo tenho-me restringido ao que me dá prazer. Pedalar!

  Também já não sinto aquela veia jornalistica de ir divulgando informação sobre o ciclismo ou o btt pois já há uns quantos blogs e páginas na net bastante bem mais completas e actualizadas na matéria, que eu próprio sigo.

  Assim, bem, se calhar pouco me resta para escrever? talvez sim, talvez não. Mas entenda quem por aqui passa os olhos que, muito mais que divulgar, isto é uma partilha. Partilha de sensações, sentimentos de quem gosta do que faz. Talvez para incentivar outros, talvez para que outros possam ser felizes e tirar prazer do mesmo prazer que eu tiro e me faz feliz.

  Mas acima de tudo é um desabafo. Isso acima de tudo!

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Drógarem-me (TGV)

 Tranquilo e tal, nas calmas que tinha tempo. E a subir as Necessidades comecei a abrandar para depois não ficar todo suado e começar a enregelar em Azeitão na espera pelo TGV. É que em Azeitão faz um frio do pior.

  Pouca gente na estrada. Talvez muitos tenham ido ao Troia Foia, talvez muitos tenham ficado por casa, "por casa" do frio.
  Como escrevi ainda à pouco em outro local da net, se o frio aperta, pedala com mais força e parar não é uma opção.
  O TGV afinal chegou em simultaneo e lá se foi a oportunidade de um chichizinho. Mais tarde viria a pagar a factura com a bexiga quase a rebentar.
  Chegou e chegou pequeno mas bruto e foi num coice que eu e mais uns 3 ou 4 que por ali deambulavam o apanhámos de solavanco.
  Depois foi um sem mais não de tréguas. Pedalada firme e ritmo forte sempre a malhar.

   À medida que avançávamos, não parava de pensar no Tróia Foia e ia somando percentagens de arrependimento. Fica para outra ocasião.
   Sentia-me bem. Sentia força. Ele há dias assim. É do que se dorme? é do que se treina? é do que se come? tudo isso pode fazer a soma das partes mas não deixo de concordar com o Carlos Sá, esse grande atleta cuja forma de encarar os desafios tanto me diz, que dizia: 80% da preparação vem da nossa cabeça.
  E é verdade. Podemos estar na melhor das formas mas experimentem pedalar sem vontade e vejam o que sai: sofrimento!

  No Montijo abandonei os poucos que sobravam, parei para aliviar a tripa urineira e no regresso à estrada decidi manter a mesma toada. Se rebentasse, rebentava.
  O resto foi sempre a malhar até casa. Era daquelas manhãs que ficava a manhã toda nisto...

   

   Os dados detalhados do Strava aqui https://www.strava.com/activities/251626055

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Há treinos e treinos

  Ele tem dias que um treino de 1 hora chega a parecer de duas ou três. Ou porque se está mais cansado, ou porque qualquer coisa não está a saber bem, ou porque sim ou porque não. Simplesmente é um dia não e tudo é feito em sacrificio de tal modo que parece que o tempo não passa. E não sou eu de fazer aqueles treinos programados e com séries e coisas todas delineadas e afins que tornam os números mais obsessivos que o prazer de fazer.
 
  E depois há aqueles dias em que duas horas parecem meia-hora. E vai-se a caminho de casa a arrastar os pés mas com o sentimento de que se fazia mais uma ou duas horas, mas principalmente cheio de vontade de no dia seguinte voltar.

  Felizmente que o primeiro caso descrito acontece-me raramente. Bem hajam esses raros dias já que nenhuns seria impossivel de desejar.

 

domingo, 1 de fevereiro de 2015

recuperar é muito importante

 O regresso aos treinos tem-se feito com juizo e na companhia da tosse, uma companheira que veio à 3 semanas e não quer sair.

  Três treinos semanais, o ultimo dos quais já bem puxado, e uma saida no sábado para pouco mais que 50km foi bastante positivo e mais ainda, bastante saboroso.
  Hoje domingo, estava cheio de pica para seguir para o btt mas o despertador tocou uma hora mais tarde (estava no horário de ontem) e a falta de dormir decentemente durante a semana passada mais as parcas 4h de sono de ontem, nem permitiram que o relógio biológico toca-se a alvorada.
  Um desconsolo, mas sempre se aproveita para recuperar mais um pouco, já que o descanso é parte integrante de um bom plano de treino (que eu não tenho, mas que vou fingindo)