sábado, 23 de novembro de 2013

ATÂO E A CHUVA PÁ????

  Isto assim até parecem as previsões à moda antiga antes do telejornal com o Anthimio, e que por vezes falhavam tão redondamente que até dava dó.



Siga para o btt amanhã.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Training Camp

 Ginásio? népias.
 Ciclismo? nem ver bicicletas.
 Btt? zero

 Então mas que raio de treino afinal?
 Azeitona! Apanha da azeitona. Do amanhecer ao entardecer. Tudo à moda antiga. Vardascada nas oliveiras, carregamento de sacos, reforço alimentar com vinho e ginja, exercicio o dia todo, noites de sono bem dormidas.
  No ano passado levou-me de Troia a Sagres sem problemas. Este ano, não fossem os joelhos...

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ser blogger

 Ser blogger ao que parece é uma raça em vias de extinção.
 Dos 12 que seguia\sigo com regularidade apenas 3 estão activos, ou seja, que publicam de quando em vez.

 Isto do escrever tem muito que se lhe diga. Para mim é um prazer aliviar a alma e colocar um pouco dela nesta tela. É materializar um pouco daquilo que é de mim, sem me revelar, expor, talvez um pouco, talvez pouco a pouco.
 
   Ser blogger é ser livre. É sentir os dedos a voar leves em cada letra.
   Ser blogger não paga nada.
   Ser blogger não ganha nada.

  Sê blogger. Continua blogger.

   Tenho saudades dos bloggers.

sábado, 9 de novembro de 2013

Volta mista

09 de Novembro de 2013
ciclismo

Vontade, muita vontade de pedalar e aproveitar estas ultimas manhãs pintadas de Sol. A temperatura fez terminar a época da manga curta.

 Nem de véspera nem na hora consegui escolher um percurso. Sai à sorte e decidi rumar serra acima pla Secil. Depois logo ia decidindo. O objectivo era fazer entre 03:30 a 04:00h de pedalada.
  Muita mas mesmo muita gente na estrada hoje. Grupos pequenos, grupos grandes, individuais como eu. Não há ninguem que aproveite isto nem orgãos sociais que desenvolvam condições. Mas também quem é que acredita em milagres a esta data??

  A talega continua a funcionar bem e nunca saiu do sitio mas confesso que se as pernas estavam optimas, foi o pulmão que mais acusou já na ultima rampa antes das antenas. Foi bom subir com o mp3 desligado só a ouvir a natura e a saborear a linda paisagem.
  Esquerda ou direita? no cruzamento da variante da vila, virar para Azeitão ou para o lado da Qta Conde? escolhi o pior. Até chegar a Cabanas foi fazer o troço mais horrivel da zona (turtle nunca mais me enganas). Um transito infernal naquela zona da Qta Conde.
   O velho dos gémeos. Um sr. com os seus 60 anos com um par de gémeos que pareciam ir explodir a qualquer momento. Não forcei o andamento mas não se deixou passar. Ganda bitcharoco..
   O tractor de estrume: um fedor horrendo que gramei no Pinhal novo inteiro. Quase de ir ao vómito. Felizmente nao seguiu para Rio Frio.
   A dúvida: quanto tempo de Rio Frio até casa? não queria exagerar no tempo e consequentemente nos km e aqui estava meio baralhado nas contas. Mas como as pernas estavam bem, lancei-me às sortes.
  A desilusão. tudo seguia perfeito. Força nas pernas como há muito nao sentia, a encher a barriguinha de uma manhã inteira de pedalanço como há muito nao fazia, o joelho mau a aguentar na boa como há muito tempo não aguentava e.... o outro joelho começa a dar de si. A principio pensei que fosse apenas um pequeno apontamento mas por esta hora a volta já acabou mas a dor ficou. Sinto-a a subir as escadas
 :-((((

  Desta vez nem me esqueci uma unica vez de liga o Garmas nem nada....
  os dados aqui

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Maniv

02 de Novembro de 2013
ciclismo

  Em pleno Alentejo para o aniversário do mano (daí o titulo), nada como uma boa volta de bixicreta para abrir o apetite antes da festividade.
  Havia portanto que sair cedo para chegar cedo e estar a postos à hora de almoço. A vontade de pedalar era muita, era mais que muita. Na cabeça algo como fazer três horas e meia ou até um pouquinho mais mantendo a intenção de aumentar gradualmente tempo de pedal.
  O sol brilhava alto mas nao estava calor. ao começar a descer para Juromenha, mergulhei num mar de nevoeiro serrado e gélido que me queimou até ao osso. O orvalho acumulava-se por todo o meu corpo pingando de cada saliencia. Os (poucos) carros que passavam por mim pareciam ver um extraterrestre. As vacas indiferentes aos automoveis, seguiam-me com os olhos à minha passagem. Um alien definitivamente.
 Pedalava com mais força e cerrava bem os pulsos e o tronco para que o frio não me incomodasse tanto mas era praticamente inutil. Rezava pelas subidas que me permitiam aquecer um pouco, mas esta parte inicial era sobretudo a descer e quanto mais descia mas embrenhado nesta grande nuvem branca de humidade ficava.
  Um afluente do Guadiana de aguas escuras, àrvores cinzentas desfolhadas nele mergulhadas, a neblina dois palmos acima, uma cegonha num voo razante sobre a superficie. Que linda fotografia a preto e branco. Um momento unico, uma imagem que nao se ve todos os dias. Demais.
  Olhava para o céu e via um ponto branco. O sol nao tinha forças para irromper por entre este monstro cinzento que tudo cobria com o seu manto. Marcamos encontro às 10?
  Nos meus braços via os pêlos eriçados cobertos de gotas de àgua e do capacete pingavam outras tantas gotas.
  Uma hora depois de partir senti cansaço nas pernas. Ui, a coisa ia ser sofrivel se já estava assim neste momento. Era a factura de uma semana cansativa e intensiva.
   Às 10h pontualmente apareceu o astro rei, incentivo para subir até Vila Viçosa mais animado. Contudo percebia perfeitamente que este não era o meu dia. A cabeça queria muito mas as pernas simplesmente não.
   Ao percorrer a praça central de Vila Viçosa...


.... virar no castelo à direita e apanhar o carrocel à esquerda. São minutos de plena diversão descendo uma estrada de inclinação reduzida mas que serpenteia a torto e direito para gáudio pessoal.

   Mais alguns km voltando à habitual sina deste percurso (estradas que hora sobem ora descem repetidamente - um autentico quebra ritmo, quebra pernas) e aparecia a infindavel recta que me leva até à Terrugem. 
    Bebericando aqui e ali, já depois de uma buchazinha no papo, sentia agora sim o braço quente do sol aquecer-me o rosto. Mas pouco.
   Fui fazendo contas à medida que me aproximava da dita terra. Mais 10 km como pensara inicialmente ou apanhar o caminho mais curto para casa? As pernas responderam por mim.
    Chegando ao fim a recompensa nº 1 

  coca-cola mine e uma sande de parsunte

Depois uma aula de grupo de alongamentos. 
Passatempo: descubra os 6 gatos.

    E depois ao almoço a recompensa nº 2 com um belo manjar de perdiz, javali assim e javali assado, bem regado a vinho tinto e branco maravilha. Depois uma ginja caseira para ajudar à digestão com um cafézito. Ao fim da tarde umas imperiais com uns camarões e um presunto de chorar por mais.

   Hoje (domingo seguinte) ainda tentei mentalizar as pernas que pedalar é muita do bom, mas elas nem pó...

   Os dados do garmas aqui