domingo, 17 de dezembro de 2017

mau dia para ir ao Espichel

  Actualmente todas as voltas são boas voltas.
  Porquê? porque quando estás muito tempo sem pedalar, acabas por desenjoar todos os percursos e matar saudades é sempre uma maravilha. Post scriptum: e até serve para repensar que nunca mais deves dizer que estás farto deste ou daquele percurso. Não poder pedalar é o pior de tudo, por isso não te queixes.

   A escolha hoje recaiu sobre a tradicional ida ao Espichel.
   E de tantas que poderia ter escolhido, logo hoje me decidi por esta.
   De entre o tráfego habitual (motas com fartura e os domingueiros matinais), juntou-se uma romaria de carros mais ou menos antigos. Uns a seguir aos outros, em grupo, isolados, aos pares de três e cinco, e sei lá que mais.
   Escape, ruído e confusão na estrada foi algo que não faltou para meu desespero.
 
    O fresquinho matinal contrastou com um resto de manhã solarengo e agradável. Abre o casaco nas subidas, fecha nas descidas.
    Eu e os meus calções fizemos confusão aos poucos que hoje pedalavam por aí (ontem foi dia de Tróia-Sagres o que explica as ausências). A mesma confusão que muitos me faziam todos tapados cara e rosto.
   Cada um é como é. Nada mais.
 
    Muito cansaço acumulado. Ritmo muito abaixo do normal (ainda faltam pernas, e falta também descanso às pernas) e nem deu para forçar. Saiu um passeio "sofridinho" mas tão, tão bom.
    Rica manhã.

    Eis os dados:

     

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

na rua outra vez

 Menos de 24h depois, saio para a estrada. Mais cansaço, menos cansaço, alguma hesitação.
 Vou.
 Começo seco, frio, calor, frio, calor, chuva, molhado, na boa, mais molhado, frio, algum frio.
 Desconforto. Escolher o caminho mais curto para casa.
 Pára a chuva, seco ao vento. Volta algum conforto. Força nas pernas. Estou bem, renovado.
 Uma roda. Boa, Atrás da lebre vou. Bom ritmo, talvez demais. arrisco.
 Continuo, falta papa.
 Sigo em frente, desconhecido.

 Belissima volta. Muita vontade de sair novamente.