segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Regresso ao....zero.

 Com toda a frustração que o titulo possa sugerir e ainda mais alguma.
 Depois de um meio ataque à garganta, senti forças a regressarem e atirei-me saudoso para a Foil.
 Era a volta dos noventas seguindo gradualmente na recuperação física pós férias. E para esta distância nada melhor que uma volta clássica hà muito não rodada: Vendas Novas 100 bifana.
 Tudo conjecturado pelo melhor: manhã para o fresquinho, vontade de pedalar até mais não, bicicleta com um bike fit finalmente realizado (Goopersports). E ao arranque boas sensações.
  Em Rio Frio apanhei boleia de duas "parigas" e um rapaz que se não estiver enganado tem qualquer coisa a ver com a Goopersports! Ele há coincidências...
  Viro para a interminável recta do Faralhão. E que bem que me soube. Podia durar e durar porque eu parecia estar para durar.
  Alimento aqui, aguazinha ali, a musica sempre boa a ajudar. Tudo perfeito numa pedalada segura e confiante.
  Em Vendas novas meia volta e siga de regresso. E aqui começam as complicações. O joelho começa a doer, e a doer e a doer. A principio mal um sintoma, depois permanente mas sem ser nada de mais.
  Na rotunda de Pegões a coisa já não estava famosa. Mas depois passou. Estranhamente desapareceu durante uns km para minha felicidade.
  A vontade de pedalar era estranhamente igual à que tinha quando sai de casa. Sentia-me cheio de força, completamente viciado.
  Mas na Marateca acabou. A dor voltara pior do que nunca. Agora sim estava em sofrimento. Sentado, de pé, com força ou quase parado, já nao tinha como a largar.
  Arrastei-me penosamente um par de km com uma máscara de dor. Aproveitava as descidas para não pedalar e as subidas fazia-as pé ante pé, ou melhor, pedal ante pedal.
  Mas não valia a pena evitar o inevitável. Eu sabia-o bem. Estava arrumado.
  Hora de chamar o "reboque".

  Não estou nada contente. Não, não estou.

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