sábado, 12 de março de 2016

Pegões by Viegas e um conto de encantar



   Uma semana complicada. Uma destas viroses da moda que teimam em ir embora, dificulta a respiração e a paciência.
   Ainda assim na dúvida, mesmo com a dificuldade sentida no ginásio durante a semana, hesitante, acabei por sair com a equipa.
    Sensações estranhas com dificuldades no grupo muscular do trem inferior e as óbvias capacidades respiratórias reduzidas.
    Ainda assim, renasci depois de um mini pastel de nata e mini croissant de chocolate em Pegões. Vida nova, animo novo, bom ritmo neste trio de sábado.
    Conclusão: os bichos da virose vão-se abaixo com miniaturas gostosas.


    Um conto de encantar:

     Titulo: Um conto que vale por dois contos (na moeda antiga)
   
      Manhã linda para pedalar, pelo ginásio passo em primeiro lugar,
      Logo na recepção levo um sorriso e uma oferta, simpatia assim já não é descoberta
      - desejeis um café bom senhor da estrada?
       - oh quanta gentileza colega prezada. Aceiteis dois contos para pagar?
      - não seja educado, depois havemos de acertar
     
       Não saio com pressa, tamanho bem-estar mas é o vento que me há-de levar.
       No fim do meio-dia torno à boa casa, trago conversa de grão na asa:

      - colega prezada dexei minha nota?
      - de que faleis ciclista de estrada?
      - dois contos que trazia, mais nada. Incauto que os perdi.
      - oh que incauto, não vi, não vi
      - pois que numa taberna percalço passei, comi bebi e não paguei...
      - Jesus credo, que coisa senhor! Andais fugido agora da Lei?
      - pois não que nada roubei. O taberneiro duas escolhas me deu
      - quais, quais? que aconteceu?
      - a filha virgem me ofereceu, feia como o breu ou uma porca que nunca nenhum rebento concebeu
      - oh pobre senhor pois agora tendes que casar?
      - não por demais, mas para a Páscoa um leitão lá terei para manjar.
     

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