quinta-feira, 10 de julho de 2025

E provas, nada?

 10 julho 

  Em data que já se vai fazendo uma séria aproximação às férias, a cabeça começa a fazer balanços de final de temporada e logicamente vem ao sentimento que aquelas promessas, desejos, intentos (o que lhe queiramos chamar), pensadas anteriormente, ficaram (algumas delas) na gaveta de baixo da secretária.

  É por isso normal que seja salpicado a esta hora (vá... e antes também já o fôra), pelo pensamento que faz algum tempo que não coloco os pneus na terra.
  De quando em vez fui espreitando o calendário de provas, mas acabei sempre por me deixar levar por aquilo que me está a saber melhor agora que é a estrada de roda fina.
   Ainda assim, falhei dois nos quais à última da hora, não consegui o milagre da inscrição e ficaram-me atravessados e aguçadores de vontade um pouco mais.



   Por isso, talvez já não aconteça antes das férias, não se sabe. Mas sabe-se que está cá a vontade e a sensação de missão falhada neste apartado.


sexta-feira, 27 de junho de 2025

na Estrela ou constróis ou....

   Ainda sobre o estágio.

   São 3 ou 4 dias a pedalar. São dias duros? são. As voltas são longas por maioria e trazem consigo altimetrias sempre elevadas, adornadas aqui e ali por inclinações mais severas.
   A componente física é assim trabalhada duramente pelo endurance. Não há grandes loucuras de ritmo como numa prova (a descer somente...) mas também não é sequer perto de cicloturismo. Não é fácil. Há que saber aguentar, saber gerir.
   Se pensarmos que este não é um registo habitual ao longo do ano (3 treinos seguidos de longa duração e altimetria considerável), equaciono a realidade dos benefícios.no que ao ganho de forma diz respeito.
  Mas para mim, os benefícios vêm de tudo o resto: as subidas longas aprazem-me, a paisagem encanta, o ar puro preenche, o pouco movimento de pessoas e carros torna as estradas delciiosamente circuláveis.
   Depois vem ainda a adrenalina: a adrenalina de cada descida, cada uma de seu tipo; a adrenalina de cada subida, cada uma um desafio; a adrenalina de mais um treino duro realizado. A adrenalina da incerteza metereológica onde tudo pode ser encontrado. De ventos fortes com rajadas, frio ou temperaturas elevadas, pode-se apanha de tudo em dias diferentes ou no mesmo dia.
   E por último, é sempre aquele condimento especial que é chegar-se ao topo mais alto do país. Faça-se quantas vezes se faça, mas sempre que lá se chega, o sentimento é igual. O misticismo daquele marco circundado pela estrada não tem igual.
   Este ano foi um visitá-lo por três vezes. Em cada dia houve lugar a marcar presença.
   Até lá chegar, viaja-se por um mundo de pensamentos compostos ou vazios. Revisita-se a vida, sentem-se estados de alma, por vezes até um vazio de alma. Talvez esta seja a melhor das sensações que posso experenciar nas horas a fio subindo serra acima,

  Acima de tudo é isto o melhor que se pode retirar de cada momento, seja ele do que for. Para mim, a Estrela é precisamente isso, como uma estrela, linda, reluzente, brilhante, lá no alto, e que nos faz sonhar durante a viagem até si.
   Fica sempre uma vontade enorme de voltar.

domingo, 15 de junho de 2025

Estágio Serra Estrela 2025

  Ciclismo
  07,08,09 e 10 de junho

   Chegada aquela altura do ano em que rumo com a equipa para a serra mais alta de Portugal.
   Viagem no sábado de manhã para reunir com os que já lá estão. Este ano foi um autêntico entra e sai. Uns foram mais tarde, outros vieram mais cedo, outros ficaram o tempo todo.
    Acomodações maravilha, refeições e snacks na sacola, roupinha para o quente e para o frio, tal como o equipamento de ciclismo porque apesar das boas previsões metereológicas, isto na serra nunca se sabe. E claro, a bicicleta pronta, com direito a lavagem e travões novos.
    Mas no saco trazia uma preocupação adicional, uma que já me lixara uma vez precisamente este estágio, uma que de quando em vez aparece: o exmo. sr. dr. joelho direito.
    Foram duas semanas a tratamento pessoal a ver ficava pelo menos seguro por pontas, embora nem isso parecesse.
    No saco levava a ambição de pelo menos conseguir pedalar um dia inteiro e depois logo se via.

   Dia 1 - domingo
    A malta já trazia um dia nas pernas e afinal não tão curto quanto isso. No programa, entre outras subidas e descidas, estava guardado para o fim algo que faltava no meu currículo: a subida da Covilhã até à Torre (esta mesma que me escapou num ano em que o joelho não quis...).
    Uma subida que conhecia bem (de carro) e já feita no sentido inverso, ou seja, uma descida que conheço bem, mas que nem assim deixou de surpreender pela dureza inicial.
    Os 40 graus que se faziam sentir também não ajudaram mas havia que pedalar. Passado o primeiro terço e parte do segundo, a gerir os bidons e o suor a pingar do capacete, foi colocar ritmo serra acima. Perto do final, umas caimbras fizeram-me gritar de tal forma que se deve ter ouvido em todo o Vale Glaciar. Coloquei o pé no chão, respirei fundo e superando as dores em asgar de sofrimento, pedalei até que não as sentisse mais. Aqui estava a paga da sudação, do calor do dia e da dureza inicial da subida.
   O grupo foi-se partindo e espalhando por toda a estrada e só no cume haveria lugar a reunir as tropas. Enquanto esperava, bebi perto de um litrinho de água. 
   A descida para o lado de Seia fez-se com naturalidade e muita velocidade.
   À chegada, retemperar o estomago e hidratar bem (sopa, comida caseira e àgua com fartura) e colocar o corpo de molho na piscina.


sim, nem mesmo lá em cima havia neve. Mas havia uma praga de insectos que não permitia abrir a boca sequer. Milhares! Sim, milhares!!




  Dia 2 - segunda-feira
   Partira um de véspera, hoje partia outro, chegavam dois com sangue fresco e muita gana.
   Mais uma volta, desta vez com menos km (consegui convencer os recém-chegados a guardarem cartuchos para o dia seguinte, isto porque outros já haviam decidido fazer algo mais curto).
   O menu trazia a Sra. do Desterro, outra bela subida com ida até à Torre...outra vez.
   Mas antes disso houve que visitar a loja da especialidade ainda antes de iniciarmos: uns travões de disco que foram limpos com produto inadequado e um pneu (meu) que ficou nas lonas na véspera, precisaram de cuidados.
    Acusei algum desgaste do dia anterior e um ventinho norte a caminho da barragem grande, ajudava a quebrar o andamento.
   A descida fez-se sem grandes aventuras que o material estava a ser testado.
   A tarde reservou novamente confortar a barriguinha com paparoca e as pernas com aguazinha fresquinha.


o trânsito a modos que complicado ali para os lados do sterrato...



   Dia 3 - terça-feira
   Mais uma grande epopeia reservada para este dia.
   O joelho ia aguentando (apesar de na cabeça residir sempre a dúvida de até quando poderia aguentar), e as pernas pareciam hoje melhores, após finalmente ter uma noite de sono em condições (as duas anteriores foram muito mas muito mal dormidas).
   O sterrato era o prato forte do dia. Não é mais que uma pequena tirada em terra batida numa estrada secundária que vem de Unhais da Serra.
   Mas pequena não era a volta nem a subida que nos levaria novamente... ao alto da serra.
   As sensações não estavam más na primeira fase, mas foi quando começou a subida à séria que as pernas se soltaram e em ritmo controlado, sem forçar, foi sempre a andar.  
   O pior estava guardado para a descida. Vento forte e com rajadas sacudiam-me ou empurravam-me para fora de mão (felizmente os carros que vinham e iam, tiveram cuidados) e para fora da estrada. Cheguei mesmo a ter que parar para não ir ao chão. Não estava fácil e foi devagar que se fez a parte inicial até à grande lagoa. Depois aliviou um pouco. Este esqueleto leve não se dá bem para asa delta...
    As malas estavam feitas e após um banho rápido e preparos de viagem, fiz-me à estrada para regresso à vidinha do dia a dia que no dia seguinte já se trabalhava.

   Belos dias, pernas firmes e fortes para subir, o joelho aguentou.
   Muita sandocha de presunto e queijo da serra e de carne assada com uns sumos a acompanhar. Muitos bidons de água.
    De estupefacientes apenas electrólitos num bidon e o gel patrocinador da equipa, porque ja nao tinha mais nada no bolso para comer e deu aquela fomeca.
    Os pequenos-almoços, lanches e jantares tudo com comida de gente normal.

    Este é o relato técnico. Em breve, o relato poético. 

domingo, 25 de maio de 2025

Licença para subir

    25/05/2025
    Ciclismo

     Deixando escapar uma prova de BTT às portas de casa, e com muita rapaziada por fora para prova de estrada, fomos 3 na habitual domingada.
     Dia para testar as pernas e subir um pouco mais que o habitual.
     A manhã prometia calor mas esteve sempre uma brisa suave que amenizou o pior.
     Boas sensações nas pernas, excepto o joelho que ficou a queixar-se.
     Em vésperas de estágio de altitude, não é bom apanágio. Há que dar trato nestas duas semanas que se seguem.

     Foi ao lume 3 bidons de 0.75L + duas sandochas+banana+nozes.
     3h e qualquer coisinha com 1.700 acumulado e uns 90 e tais km.

      

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Escapadinha

  25 Abril
  Ciclismo

   Aproveitando um feriado com fim de semana, uma escapadela para os ares do campo. A bicicleta também foi.

   Em Dia de Liberdade, acordei engripado e com pouca vontade mas à medida que ia abrindo melhor os olhos, a vontade começou a aparecer.
   Quando coloquei o primeiro pé na rua, uma sensação curiosa. O dia estava solarengo e quente. Mas à esquina soprava um vento frio frio que arrepiava.
   Quando não é verão  nem inverno, a escolha da indomentária nunca é fácil, é certo e sabido. Mas isto era algo de novo. 
   Para este, céu limpo. Para oeste, uma névoa escura que encobria a tapada.
   "Arrisquei" pelo meio termo e deixei aquele casaco de meia estação em casa.
   
    Não era cedo já mas ainda mal acordava o primeiro povoado que trespassva. Mais adiante e o cenário repetia-se.
    Pouco ou nenhum trânsito enquanto seguia por rectas intermináveis que rasgavam campos verdes e castanhos. As bermas da estrada repletas de ervas verdes, salpicadas a amarelo, roxo, branco e outras cores eram um regalo para os olhos.
    A natureza acomodava-se para me ver passar, ora pelas flores que se inclinavam e acotovelavam ao sabor do vento, ora pela passarada que pousava nos cabos dos postes de eletricidade, ora pelos ovinos e bovinos que assomavam às vedações, que rominando insessantemente, seguiam-me impávidos e curiosos com os seus olhares.





   O vento soprava por vezes mais sentido. Levava de mim todas as impurezas da cidade, como um duche que se toma e um corpo que se escorre.
   Eu, a bicicleta, um todo este cenário: um sentimento enorme de liberdade.
   Neste dia, 25, o melhor dos sentimentos para ser vivido.

terça-feira, 15 de abril de 2025

Falar da metereologia é inevitável

   15/04/2025
   

     Este tempo bipolar está assim para o chato.
     No mesmo dia chove, faz sol, está fresquinho, está óptimo ao sol....
     Para quem quer planear os treinos na rua, acaba por ser uma complicação. Vou, não vou, talvez dê, não dá.
     E se se tratar de agendamentos a futuro, para o fim de semana que se segue, então é uma autêntica roleta russa.
    Não é que não se possa apanhar umas resmingas de àgua, mas quando se vive num país como o nosso, é natural que se fique mal habituado, mesmo que de quando em vez aconteça um baptismo forçado.

    Entretanto, falando de coisas bem melhores, pelos fins de semana passados, as actividades pós Maratona BTT foram assim:
   - um TGV inesperado, apanhado em contrapé;
   - um garmin novo porque o outro se desfez (os botões de borracha desfizeram-se)
   - voltas normais de domingo, umas melhores sensações, outras assim assim.
   - um dropout novo que o outro partiu mesmo no inicio de quem ia começar o treino. Sim, de ciclismo.

  


      Agora vamos lá vestir casaco, tirar casaco, marcar treino, desmarcar treino.... 





   
   

domingo, 23 de março de 2025

XV Maratona BTT Já T'Agarro

 



       Aí estava a vontade de realizar mais uma prova em BTT e testar a revisão à Sup que andava com um barulho irritante faz tempo (amortecedor), e a precisar de um pneu novo na frente que desse mais estabilidade e controlo.
      Inicialmente trazia marcado na agenda o regresso á prova mitica de Sto André, a Rota do Casqueiro, mas o número insignificante de participantes na maratona (muito menor ainda que na meia-maratona e todos juntos quase nao faziam sequer quorum para uma), tirou-me da ideia realizar a deslocação para lá do rio, por tão pouco. De lamentar uma prova outrora tão badalada e com tanta qualidade...
      A lamentar também, mais uma vez, que após uma espreitadela no calendário, constatava na mesma data, esta maratona na Branca-Coruche. O erro de quem organiza provas persiste: nas mesmas regiões e não só, provas na mesma data quando já são tão poucos os participantes, não é bom para ninguém.
    
      Bem mais perto e com um pouco mais de participantes, não hesitei.
      Mas devia ter hesitado e devia ter até utilizado uma palavra bem parecida e bem mais adequada: devia ter evitado.
      Nada contra a prova senão o facto de que ter chovido a semana que a antecede, deixou as suas marcas no terreno arenoso. Areia sim mas virada em autênticos pantanos de lama alguns deles intransponiveis a pedalar, e a poças de agua impossiveis de evitar.
     A maratona dos 70 km era em regime gps, ou seja, auto-guiada. À partida não seria um problema mas um garmin pequeno como o meu, não ajudava muito e a ajudar fica este reparo à organização:
   - apesar de auto-guiado, houve uma ou outra zona que estava sinalizada (e ainda bem) com um traço no chão ou uma fita (as tradicionais brancas e vermelhas), ambas sinaléticas cortando o caminho e evitando que o participante se enganasse. Uma mais-valia portanto. 
     Contudo em algumas zonas bem mais passiveis de dar engano, nada! Isto não é bem contar com o ovo no cú da galinha porque, obviamente se não há marcações, não há, mas se afinal até há uma ou outra, porque não nas zonas mesmo periclitantes. Deu azo a que eu e um ou outro (que eu testemunhei) tenha andado aos papeis.
    - outro reparo, o balneário. Com poucos participantes, penso que a organização quis agilizar e evitar usar algo maior que estava inicialmente previsto, se não estou em erro. A substituição recaiu sobre um pequeno cubicúlo onde 3 ou 4 se apertavam para caber. E senão mais ainda acentuando que a água quente já não estava quente.

aqui rolando numa zona bem seca

      Mas bem bem pior que tudo isso, foi mesmo o estado de forma aqui do atleta. 
      Desde o km um ou dois vá, para não parecer exagerado, que tive aquele sentimento de "isto hoje não está bem". 
      Partindo na frente, após um atraso na hora de uns 10 min, com os restantes 30 e poucos participantes da Maratona, cedo perdi o comboio dos duros. Cedo senti dores nas pernas.
      Nada de pânicos enquanto ainda se aquecem as pernas e o corpo debaixo de uma manhã fria mas com tendência para amenizar, mas os km passavam e as dores continuavam.
      Cedo fiquei sozinho e não tardou a ser apanhado pelos meia-maratonistas da luta dos lugares de topo, após as e-bikes já terem passado como se eu tivesse parado.
      Na divisão de percursos ainda hesitei mas continuava a acreditar que isto ainda ia lá. Não foi!
      E o que foi foi um autêntico calvário até ao final, daqueles que são os piores dias de quem anda nisto. As forças simplesmente não estavam lá.
     Tratava de me alimentar e hidratar condignamente, geria o ritmo e buscava as boas sensações principalmente nas rectas e nas pequenas descidas, mas tudo era em vão.
      Para agravar, as enormes poças de àgua, os lamaçais e o terreno pesado em algumas zonas, ainda obrigavam a esforço adicional, para o qual eu não tinha forças. 
      Enganar-me três vezes no percurso, sendo que duas delas ainda fiz boas incursões além-terra de ninguém, também não estava a ajudar. 
       A cabeças estava a perder a paciência e o descernimento e muito a custo e muito a consciencialização consegui manter o tino. Trocar o querer pelo ter de ser, sempre a pensar no fim, no desistir, no onde ir buscar forças para terminar. Um tormento!
       Estes são os dias que ninguém quer e que quando batem à nossa porta, obrigam-nos a ir ao fundo da nossa existência buscar resiliência para terminar. Mas não é fácil, não é mesmo nada fácil. Aliás, é mesmo muito duro!
     Terminando a coisa, atormentado, atordoado e resignado, fui-me a banhos, a almoço e viola no saco, ou bicicleta no carro, e siga com o rabinho entre as pernas para casa, já com mais uma chuva para apanhar pelo caminho.

   Classificação da prova (1 a 5)

   Organização pré-prova: 5 tudo impecável com disponibilização de toda a info via apedalar.pt e no site do Facebook, com graficos, distâncias e track e toda demais info, a tempo e horas.
   Secretariado: 5  - estavam organizados, não havia grande fila.   
  Percurso: 3 - o que a região tinha para oferecer bem sei. Plano sem subidas ou descidas acentuadas. Mas a lama que em dias de secura é areia e nem uma nem outra são do agrado do atleta e do material. Uma ou outra tolera-se e faz parte. Aqui foi em demasia. Anunciados 70 km foram 67. 
Apoio e assistência: PA´s bem fornecidos e staff muito simpático e prestável. 5 estrelas.
  Marcações: 3 - a auto-guiada opção mas com lampejos de marcação, podia ter tido atenção aos pontos críticos.
Banhos: 2.5 -  bem me pareceu que foi uma situação desenrascada de ultima hora. Não convenceu. Pequena e água fria.  
Almoço: 4 - uma sopa de feijão deliciosa e depois uma carne assada. A carne grelhada é sempre mais agradável, mas o que havia estava bem, bebidas à vontade, fruta e sobremesa e café.
Dificuldade Técnica: 3 - sem zonas técnicas ou perigosas ou exigentes. Apenas na lama e na água havia que sacar da destreza e redobrar atenções.
Dificuldade Física: pessoalmente não sou o ideal para falar sobre este tema, dadas as minhas circunstâncias pessoais, mas pelo desenho do terreno, não me parece que provocasse os ditos grandes empenos.
Preço: 4,5 - ajustado para a oferta, muito dentro do que se espera. E ainda com direito a umas lembrancitas na algibeira. 
Classificação Geral: 3,5 - os parabéns à organização que não tem culpa da chuva que se fez sentir nos dias anteriores, e notórios os esforços para apresentarem uma maratona de qualidade. E a nivel de organização correu tudo bem. Fica-me a curiosidade para, num dia bom, experimentar outra vez a ver se a lama é areia circulável.. ou não.

    E afinal houve explicação para o dia mau, mas isso vem no post seguinte.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Semana sim, semana sim

 25/02/2025
 Ciclismo

  Não tem falhado.
  A meteo tem estado favorável. Uma semana mais fresca, outra mais solarenga. Sempre a pedalar.
  Pelo meio, houve umas incursões em grupos como o TGV e tal, com andamentos fortes e vigorosos.
  Este último domingo, reduzidos a 3, houve um acusar de desgastge, também talvez provocado pela constipação que andou por aqui recentemente.
  .
  Com a Sup na oficina para revisão, dou uma espreitadela às maratonas de BTT. É um desalento novamente ver tão poucos inscritos. Uma delas, a famosa Rota do Casqueiro que abarcava tanta gente, reduzida a pouco mais de 100 participantes à hora de fecho das inscrições. É de lamentar. REsta estes poucos e crentes teimosos que vão mantendo o espirito persistente de as realizar.
  Pode ser que um dia as modas virem novamente.
  

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

2025 já bomba!

  Ciclismo
  16/01/2025

   Começou obviamente com um pequeno passeio a cumprir a tradição, subindo ao alto da serra, em equipa.
   Depois veio uma volta arisca no domingo com a presença de duas máquinas de topo a colocarem um ritmo intenso no treino.
   Entretanto aperta o frio e apertam as gripes, constipações e sei lá que mais. Escapei-me até não poder mais, mas não arreei do selim.

   Mais um domingo se seguiu com um treino em versão competitiva a colocar a fasquia mais elevada e no final dos 115 km, estava ligeiramente moido mas bem.
   Começa a dançar na cabeça o btt. Há que fazer manutenção ao cavalo de corrida e depois logo se verá.

   Mata os bichos e deixa que venha 2025! 
   "Bamos"!!

domingo, 5 de janeiro de 2025

Resumo de 2024

   Aí está algo que nunca m deu para fazer (que me lembre), mas que no final até tem a sua graça e permitiria olhar de um ano para outro, as principais graças e desgraças.

total km: 4.972
Os habituais treinos domingueiros, mais as provas e pouco mais, deram neste número. Nada comparado com o de alguns dos meus parceiros que ascendem acima de 10.000 km.

Provas e coisas
troia sagres
3 maratonas BTT
setubal-elvas
estagio serra estrela 3 dias
Douro Granfondo
 Foi um ano com o revitalizar de um desafio outrora (mal) realizado, setubal-elvas, o regresso a provas de btt após quase um ano de interregno, e um desejo antigo de pedalar nas paisagens e estradas do Douro com o Granfondo em Peso da Régua.
  Não ficou assim nada por fazer e em regra geral senti-me sempre com uma boa disponibilidade física e sensações, especialmente no segundo semestre, com enfase no último trimestre do ano.
  Olhando para trás, poderia ter feito mais uma ou outra maratona de btt e saltando já para as resoluções de 2025, poderá passar mesmo por aí: participar mais nesta modalidade.
   Já no ciclismo, não trago nenhuma prova debaixo de olho. Perto das datas, se apetecer, logo analisarei. No programa, reeditar o troia-sagres é praticamente obrigatório e talvez o setubal-elvas.




   Se 2024 foi um bom ano (com um azarito no Douro), que 2025 seja pelo menos igual.