21dez2025
ciclismo
Na ressaca de dois fins de semana seguidos em actividade mas nem por isso com menor vontade de pedalar.
As previsões não eram famosas e a chuva era um cenário bastante possivel. Ainda assim não o suficiente para me reter em casa. Além do mais havia uma capa nova para estrear e por isso talvez fosse uma boa oportunidade para um teste (não que se deseje pedalar à chuva mas quem resiste a um "brinquedo" novo?)
A ideia era não sair muito perto de casa, rolando pelas localidades adjacentes.
A caminho e já perto da Qta do Conde, as nuvens adensavam-se. Em sentido contrário, vinham todos os que provavelmente procuravam paragens mais secas e eu feito parvo ia mesmo em direcção ao céu negro carregado.
Ainda virei em sentido contrário para apanhar outro grupo mas mudei de ideias para me manter fiel à minha rota mentalmente traçada.
Num feeling, páro para vestir a tão estrante capa e nem um minuto depois, estava debaixo de uma torrente de água.
A capa é boa, o teste foi positivo.
Mas as mãos e os pés estavam gelados. As mãos porque as luvas não são impermeáveis, os pés por azelhice.
Aos poucos a chuva foi parando e eu fui secando. Ainda assim estava cheio de ganas de pedalar e sempre em boa energia fui somando mais uns km aqui e acolá.
Já no final da manhã, com mais tempo no bucho do que esperava, uma brisa frontal veio mostrar-me que as forças se esgotavam.
Foi seguir até casa e tomar um banho bem, bem quente que soube pela vida.
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