quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Volta (muito pouco) turística

08\12\2009
Arrábida e arredores



De véspera a dúvida: btt ou estrada?
Face às chuvadas dos últimos tempos, optei pela estrada. Masil ia apanhar ar.
A ideia inicial era dar a volta à serra para testar a necessidade de colocar uma "avozinha" nesta bicicleta.
Arranquei às 09:15h decidido em direcção às praias da Arrábida. Albarquel, Figueirinha, Portinho, entre outras foram ficando para trás sem grandes dificuldades. Aqui deu-se o grande "busilis" da questão. A subida da Mata do Solitário foi qualquer coisa de sofregante toda ela feita sem tocar no selim e na máxima força das minhas pernas. Julguei não conseguir.

Depois, no cruzamento decidi seguir para Azeitão e pelo caminho recebi a compensação do esforço.

Ao fundo, famosa "onda".



Esta imagem só mesmo ao vivo...




Depois de Azeitão, Sesimbra. A caminho vi algo que nunca tinha reparado: O Rotary Club de Sesimbra em conjugação com entidades locais recuperaram a zona envolvente de uma árvore merecedora disso mesmo.

Vale a pena parar e observá-la.




Viro costas a Sesimbra e no regresso, ao chegar a Azeitão sentindo ainda forças e principalmente vontade, decido regressar à Arrábida. Afinal tinha saido de casa com intenção de dar a volta à Serra e ia fazê-lo. Queria trepar até ao topo.

Até ao Convento da Arrábida foi um instante, apesar de ser sempre a subir. Depois começaram novamente as dificuldades e o cú só voltou a tocar no selim no alto dos Parapentes.

No local estava a comunidade da modalidade que já vai sendo bastante expressiva. Estavam lá muitos. Veio-me ao pensamento a quantidade de "albergues" que este pequeno pedaço de terra nos dá:

- na estrada cruzei-me sempre com muitos ciclistas;

- na Comenda, ainda não haviam merendistas quando lá passei (afinal era cedo) mas desde que não chova, há sempre fumaça a sair dos grelhadores;

- na Secil e Figueirinha, pescadores de "muralha" e também vi alguns mergulhadores scubadiving;

- no alto do Convento da Arrábida, os praticantes de PáraPente;

- das bermas (principalmente na zona das pedreiras de Sesimbra e da estrada da Rasca e Lisboa)) saiam muitos outros bttistas;


Em suma, um rol de actividades (ente outras) que se fazem por toda a adorada serra. Pena é ser tão maltratada.

Entretanto chegava a hora de um momento de adrenalina (afinal também os há no ciclismo): descer a 60 km\h até à Secil. A Masil parecia que se ia desfazer nas minhas mãos e o alcatrão passava debaixo de mim tão rápidamente como nunca.

Ainda com força decido-me pelo caminho mais longo para casa virando para a Nacional 10, onde dei o sprint final para gastar o resto das minhas forças que pareciam inesgotáveis (bem dormido, bem descansado dos dias anteriores, uma boa alimentação e uma boa hidratação também terão responsabilidade nisso). O joelho doeu aqui e ali mas nunca de forma aguda ou grave!!

Contas finais: 75 km em 03:20 h. Desconheço a altimetria mas fico muito curioso sobre a mesma (terei de ir medi-la)


p.s. - e mesmo assim não "matei o bicho". Já só penso em sair outra vez!

4 comentários:

  1. Ganhaste-me por 2 km! eheheh

    (já agora vais medir a altimetria com que ferramenta? IBP? Trackmaster? Gpsies?)

    Cumps,
    Carlos

    http://bdr-btt.blogspot.com

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  2. Vou medir com o VDO 1.0 que tenho. É uma boa ferramenta.
    ahahah, 2 km?? davas mais três pedaladas antes de arrumares a bicicleta e ganhavas!

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  3. Empatámos e não se fala mais nisso! eheheh (porque subir até ao Portinho com uma bike de estrada, depois seguir até Sesimbra e para finalizar seguir pela estrada do convento e fazer aquelas subidas todas não me parece ser tarefa nada fácil!)

    Ahhh e já agora aproveito para te contar que no dia que tu fizeste o teu passeio, eu fui fazer uma caminhada para os lados da Quinta do Rego D´Agua e dali também se podia avistar ao longe o pessoal do parapente!

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