sábado, 23 de julho de 2011

Quem disse que os gatos não têm asas?

Quem disse que os gatos não têm asas.... e voam??

Insatisfeito com a situação e farto de lutar contra isso, Downhiel foi hoje direitinho ao Hospital para que lhe corrigissem tal defeito.
O assunto é obviamente a falta de asas.

Por diversas vezes gaitos-bravos têm intentado na arte e engenho de bem voar e se é um facto que voam em muitos singles, o facto é que isso não é suficiente.
Recorde-se por exemplo o último voo picado da minha própria autoria, com direito a mortal encarpado e dupla pirueta (quase que obteve os mínimos para os Olimpicos), mas que sem asas só foi aparado pelo fantástico e caríssimo sistema do punho barra pulso pessoal com direito a 4 semanas de fisioterapia.




Hoje, os Gaitos-Bravos continuam na busca desse Santo Graal: o de aprender a voar e tal como antigamente os homens tentavam voar nas demais excentricas maneiras e formas, apelidados de insanos e loucos. Por esse facto Downhiel enbarcou em mais uma loucura.
O método poderá chamar-se de FISCULA. Passo então a descrever:

FISCULA é uma combinação das palavras FISga e CLAVIcula. Se a primeira tem origem na forma, a segunda recai mais sobre a técnica. Neste caso o que se pretende esclarecer é o dominio que origina o movimento e consequentemente a sua consequência, passe a redondância.
O método é simples e muito utilizado principalmente pelo Coyote. A primeira parte, Fisga portanto, consiste em fazer de um tronco ou pernada de um arbusto catapulta para impulsão. A segunda parte aparece quando se descobre que a primeira resulta. Também se pode chamar a esta segunda parte de "estupidez do esquecimento" (os Gaitos-Bravos continuam a esquecer inventar uma forma suave de aterrar). Nesse momento aplica-se então uma técnica ja muito desenvolvida e apurada por este grupo que dá pelo nome "youwent", estrangeirismo para definir "jáfostes". A técnica consiste em usar o osso que se tem mais à mão. No caso que descrevemos, sacrificou-se a clavicula.



A experiencia teve nota positiva pois o voo foi bem sucedido e a clavicula executou o seu papel na integra partindo-se!
Em entrevista telefonica a este blog, enquanto seguia na ambulância, Downhiel mostrava-se peremptório:
- Não usei o ramo certo. Na altura pareceu-me que seria o mais adequado para uma impulsão maior mas ainda assim tenho que estar satisfeito com o resultado. Quanto à clavicula nada a dizer. Era para isto que ela lá estava e cumpriu.
Nada desalentado e bastante motivado continuava...
- Foi mesmo pena aquele ramo. Mas há mais ramos na serra. As escolhas são muitas. Mas para já vou optar pelo ramo imobiliário que é aquele ramo que se usa quando se está imobilizado e confinado a pouco mobiliário da casa tipo cama e sofá. Para já vou ao hospital mandar pôr umas asas, $#&$#"&$&$#"....


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