Bom,
e se a ultima volta foi 110km Vendas Novas, que tal a volta seguinte ser precisamente a mesma...mas ao contrário?
É a imaginação que não dá para mais? talvez, não sei. Sei que não me apeteceu ir para a fogueira das vaidades, onde se calhar também não pedalava muita gente mas mais do que os que certamente encontrei. Neste registo só mesmo um grupo de 20 em Vendas e nada mais. Sozinho a volta toda com excepção daqueles que fazem mesmo da bicicleta um modo de transporte do dia a dia.
Uns pingos pela manhã que deixei secar com o andamento. O Sol começou a espreitar e que bem que soube. Trouxe aromas da Natureza simplesmente divinais que quem fica na cama não respira. Um vento ao virar em Vendas Novas que me foi batendo em todo o regresso. Chato.
Fora isso, trazia na ideia de um ataque a partir do Poceirão. Contudo já trazia um ritmo forte desde à muito e com o já referido vento frontal, não tive margem para conseguir melhorar. Fiquei-me por um remate final desde a rotunda da Mercedes até Setubal, sempre a grande velocidade e a apanhar todos os semáforos verdes.
Conclusão em comparação destas duas voltas: gosto mais do formato original, apesar deste também não ser mau.
Curiosamente a fazer a mesma média em ambos.
Por vezes pode alguém pensar que isto do pedalar é como dar uma voltinha no parque. Não é! Dói? sim, em muitos momentos dói tudo. Dói o rabo e levantas-te, estás de pé doem-te as pernas, sentas-te doem-te as pernas, dói as costas, dói o pescoço, dói a cabeça, dói a alma. E depois há aqueles momentos em que não dói nada. E pedalas como um louco. E há aqueles momentos em que dói tudo. E pedalas que nem um louco.
Desengane-se quem pense que isto é só pedalar. É muito mais do que isso. É tudo!!
Sem comentários:
Enviar um comentário