Manhã ventosa.
Logo à saida, apanhado por um casal amigo.
"vais ao reconhecimento?", perguntavam eles. Não foi preciso responder. Em amena cavaqueira, entre um carro e outro, seguimos até ao ponto de encontro do evento.
Mais uma ou outra cara conhecida e pouco depois rumo ao traçado.
O meu plano era seguir um pouco na roda até aguentar, mas sem grandes loucuras. Numa manhã tão ventosa, qualquer boleia é bem-vinda.
Aqui e ali, o grupo foi-se desmembrando e entre safanões mais fortes ou mais suaves, sentia que as pernas iam aguentando.
Até quando, era a pergunta que se colocava.
Deixa andar. É até ver.
Certo é que não estava com vontade de ir a praguejar sozinho até casa, por isso de calculadora na mão e sensações nas pernas, ia fazendo contas à vida.
É até ver, pensava.
Afinal as minhas lamúrias e desculpas, iam caindo em saco roto, à medida que iamos ultrapassando mais este ou aquele obstáculo.
Às vezes estamos melhores do que aquilo que pensamos, mas certo, certo é que em grupo a música é sempre outra.
Ai tanta vontade!!
Sem comentários:
Enviar um comentário