sábado, 6 de fevereiro de 2010

Uma banana no Cabos Espichel

06\02\2010
Setúbal-Cabo Espichel-Setúbal

Na realidade a escolha do título não foi fácil. Além da seleccionada, poderia muito bem ter recaido em:
- a estreia do Garmin 705 ou
- e tudo um furo levou ou
- às aranhas com os nºs ou
- conversas de oficina: as botas; os chulos que ganham mais que 6.000 eur mês; as refeições que um mecanico sabe fazer.

E assim fica praticamente tudo dito apenas acrescentando:
Como previsto acordei cedo mesmo sem despertador. Agarrei na Masil e montei-lhe o gps com os respectivos apetrechos e montei em mim o sensor de RC (tudo fácil e com o gps a assunir imediatamente todos os periféricos)
Tinha em ideia ir até ao Cabo Espichel e regressar. Até lá não houve sobressaltos excepto que:
- marquei rota para Sesimbra e o gps não reconheceu a variante nova que passa depois da Vila de Azeitão, remetendo-me mais para a frente o que me leva a concluir que o mapa de origem está muitissimo desactualizado;
- estranhava o batimento cardiaco sempre a indicar 115-117 bpm;
- a velocidade que me parecia inferior à real;
-os km percorridos igualmente inferiores ao real.

Como levava o sigma, comprovei que estes dois últimos dados estavam efectivamente errados. Terei de ajustar manualmente a dimensão da roda.

No regresso do Cabo Espichel, o vento de frente (um clássico da zona) fazia-se sentir e obrigou a temperar o andamento.
Na rotunda de Santana o trânsito era a esta hora (12:00h) intenso e um automobilista "obrigou-me" a galgar um boeiro de estrada mal nivelado. Resultado? snake bite.
Telefonema SOS para recolha do ciclista e enquanto esperava encontrei uma oficina antiga bem à moda do xôr Ermes (um velhote que nos arranjava as bicicletas quando éramos miúdos).
Aqui deram-se animadas conversas e enquanto arranjava a minha roda eu ia fazendo uns alongamentos e falando com alguns frequentadores habituais da oficina.
Quando a boleia chegou, paguei e terminei aqui a volta porque o almoço já chamava por mim.
Ficou um sentimento de frustração por não ter pedalado mais e pela m#"$%#$" do automobilista mas as conversas na oficina com aqueles velhotes simpáticos atenuaram esse sentimento.

Agora brincando com o Garmin Conect, estou a adorar. É impressionante.

Os dados da volta todos em http://connect.garmin.com/activity/24059091
Excepto o que foi ao lume: 2 barras, uma banana (comida no Cabo), meio litro de água, 30 cl de isostar.

Amanhã há btt (se a montada estiver pronta)

4 comentários:

  1. Isso não correu nada bem... o civismo de alguns automobilistas portugueses é inqualificável! Mudando um pouco de assunto, gostei bastante das estatísticas fornecidas pelo garmin! (e ainda não está afinado!)

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  2. é um espectaculo esta coisa dos relógios que fazem gráficos e dizem-te onde estás e quantos hamburguers é que já perdeste por teres corrido/andado de bicicleta durante um determinado período de tempo, com um batimento cardiaco x, o que relacionado com a temperatura e cadência e o desnível acumulado, fazem um gráfico (e mesmo vários) em que podes avaliar realmente o que fizeste durante o treino e a tua evolução diária, semanal e mensal.
    Graças ao shôr ruiruim tenho tido esta experiência e realmente faz-te encarar os treinos de outra forma.

    PS e ainda só estou a treinar com um Polar, ainda não cheguei à 1ª liga dos Garmin

    Bons treinos shôr bananas! que este treino te tenha servido de lição e vai mas é andar de bicicleta para o monte

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  3. ah grande Yugo. Vejo que ja estás a ser afectado pelo "bichinho". Vai em frente.
    Ir para o monte é ao domingo!

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  4. Só quem anda na estrada é que se apercebe do desrespeito pela bicicleta. É de facto preocupante Carlos.
    Os automobilistas esquecem-se que um veiculo de duas rodas sem motor auxiliar não deixa de ser um veiculo e que está abrangido pelo Código das Estradas.

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