quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O não ir de Troia-Sagres 2014

 Até à última da hora aguardei esperançado que as coisas mudassem até à hora da partida. Coisas? a metereologia.
  As previsões estavam longe de ser as ideais para os meus ideais. Uma chuva aqui e ali tolera-se. Um dia inteiro com chuvas intensas, vento forte e frio, hmmm, é um tridente atacante dificil de se enfrentar, mais a mais se tiver por vontade de ficar durante as 7 horas do percurso.
 E estas previsões não mudaram.

 Por muita que fosse a vontade, esta é uma obstinação que não tenho. Tem-na o seu fundador. Outros terão outras formas de encarar o desafio em outras tantas intempéries. Muito para além da já referida meteo, são muitas as condicionantes a que cada um se pode impor.
 
  Para mim, este é um dia festivo, é uma celebração mais que o desafio, mais do que o esforço fisico ou psicológico. Acima de tudo é um dia em que o prazer de pedalar por estrada se unifica e personifica num enorme pelotão que é já hoje de milhares, segundo dizem. É a "classica" de Portugal como já lhe vão chamando e se calhar com razão.
 
  Não fui, fiquei. Não ganhei, não perdi. Sou tão bom ou sou tão mau como se tivesse ido. Nada muda.

 

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