domingo, 24 de agosto de 2014

Dupla jornada

 Mesmo mesmo à hora de fecho e só para aproveitar o bom momento de forma, decidi pedalar hoje também em estrada, para além de ontem te-lo feito igualmente.

  Sábado:
  Reunido um grupo de 7 para uma volta anunciada como que "tranquila". Haviam várias diferenças de andamentos e rapidamente deram-se partituras no mini-pelotão. Alguns km mais adiante os da frente paravam para reunir com os detrás. Assim se foi andando até Alfarim com uns sprints nas subidas para animar, localidade onde fiz o meu ponto de retorno face o já avançar da hora.
  Depois fiz um crono individual até casa, perseguindo à distância uma "lebre" bem veloz. O meu garmin ia desligado mas se fosse ligado provavelmente tinha registado um tempo canhão, acho eu.
  A musica também ia desligada. Durante vários minutos intentei ligá-la mas sem sucesso. Insisti umas quantas vezes e estava quase para parar. A parvoice do costume não me deixava. Qual o problema de se parar 30 segundos e ver o que se passava afinal com o mp3? mas não parar é que não. Até parece que estava numa prova ou isso. Afinal, o garmin não ia a contar e mesmo que fosse podia pará-lo obviamente.
   Já assim para o irritado, saquei o mp3 e num embrulhado de fios percebia que estava ligado. Aumentava o som, diminuia, voltava a aumentar, voltava a diminuir. Não sabia bem que botão fazia qual das funções e desesperadamente alternava nestas soluções. O botão do play\pause também foi premido várias vezes pois poderia estar no pause sem saber. Nada, nem um som.
  Quase quase a desistir, entre o esforço fisico e a insensatez, a teimosia pedia para que continuasse e foi já em desespero de causa que percebi que o problema era.... não ter os phones nos ouvidos!!!

   Domingo:
   Meio moido da véspera, reuniram-se 3 macacos para mais uma tirada. Uma volta meio às sortes e atropelos fazendo-se o percurso à medida que se avançava.
   Numa primeira parte tudo mais calmo, numa toada tranquila e pondo a conversa em dia.
   Momento de sacudidela só numa paragem num semáforo em que desafiei o senhor Monodente tranquilamente montando na sua Vespa para um mano a mano em que só valia meter uma mudança cada um e que simpaticamente acedeu desatando-se a rir. Ele e nós!! E ele ganhou.

  Uma paragem para um reabastecimento, num sitio completamente à sorte (ironia aqui) escolhido pelo João, em que não havia revistas de ciclismo, nem uma miuda muito atenciosa que até agua fresca lhe deu para encher o bidon.
   Entretando e como está tão na moda o crowd fundig, fica aqui uma nova proposta para o cycling funding, não vá a gente querer formar uma equipa um dia destes :-))), ouviu RICARDO J. MOÇO Agente Velcril ahahahhahaha.

 

   Depois a segunda parte conta-se de Aguas de Moura para Setubal. Um foguete foi lançado na nossa frente quando ainda recuperávamos a cadencia depois de ajudarmos a flora local a rejuvenescer do deserto. Metemos pedal à obra e um NJV (uma adaptação das iniciais dos nossos nomes em alusão ao TGV) lançou-se furiosamente a galgar km após km para rapidamente chegarmos ao fim da jornada. O foguete abandonou-nos pouco antes mas ainda assim valeu pela sua companhia.

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