sábado, 7 de fevereiro de 2015

Drógarem-me (TGV)

 Tranquilo e tal, nas calmas que tinha tempo. E a subir as Necessidades comecei a abrandar para depois não ficar todo suado e começar a enregelar em Azeitão na espera pelo TGV. É que em Azeitão faz um frio do pior.

  Pouca gente na estrada. Talvez muitos tenham ido ao Troia Foia, talvez muitos tenham ficado por casa, "por casa" do frio.
  Como escrevi ainda à pouco em outro local da net, se o frio aperta, pedala com mais força e parar não é uma opção.
  O TGV afinal chegou em simultaneo e lá se foi a oportunidade de um chichizinho. Mais tarde viria a pagar a factura com a bexiga quase a rebentar.
  Chegou e chegou pequeno mas bruto e foi num coice que eu e mais uns 3 ou 4 que por ali deambulavam o apanhámos de solavanco.
  Depois foi um sem mais não de tréguas. Pedalada firme e ritmo forte sempre a malhar.

   À medida que avançávamos, não parava de pensar no Tróia Foia e ia somando percentagens de arrependimento. Fica para outra ocasião.
   Sentia-me bem. Sentia força. Ele há dias assim. É do que se dorme? é do que se treina? é do que se come? tudo isso pode fazer a soma das partes mas não deixo de concordar com o Carlos Sá, esse grande atleta cuja forma de encarar os desafios tanto me diz, que dizia: 80% da preparação vem da nossa cabeça.
  E é verdade. Podemos estar na melhor das formas mas experimentem pedalar sem vontade e vejam o que sai: sofrimento!

  No Montijo abandonei os poucos que sobravam, parei para aliviar a tripa urineira e no regresso à estrada decidi manter a mesma toada. Se rebentasse, rebentava.
  O resto foi sempre a malhar até casa. Era daquelas manhãs que ficava a manhã toda nisto...

   

   Os dados detalhados do Strava aqui https://www.strava.com/activities/251626055

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