terça-feira, 11 de maio de 2010

Maratona de Idanha-a-Nova Parte II

(continuação)


No dia o céu sempre estava carregado mas optei por não levar o impermeável.
Pouco dormido e com uma semana de constipação em cima que incluia uma tosse actual encrostada nos pulmões, interrogava-me sobre a minha condição fisica, mas sem preocupações.
Levantámos cedo para ir ao local da partida levantar os dorsais, dar um jeito na "fritadeira" do Heldinho e tomar um bom peq-almoço.

A PROVA


Cartaz


Altimetria
inscrição: 20 euros
Km anunciados: 50 e 100 km
Localização: Idanha-a-Nova
Às 09:00h em ponto chegávamos ao local de partida e a essa mesma hora britanicamente iniciou a prova.


Um enorme aglomerado não permitiu que os km iniciais deixassem os últimos (nós incluidos) rolar e uma enorme descida que foi afunilando vila fora também não ajudou. Não foi uma boa ideia da organização.
Paisagens deslumbrantes como seria de esperar desta zona lindíssima do país, com passagem em algumas delas que já conhecera em 2008 (Trilhos da Raia), ausência de single-tracks (meia-maratona) traduzindo-se num nivel técnico pouco exigente assim como o físico.

No inicio começou a chover e com o corpo ainda frio roguei pragas a mim próprio por nao ter levado o impermeável, mas foi "chuva de pouca dura" pelo que a decisão até acabou por ser acertada. Na segunda metade também cairam uns pingos mas aí já não foi incómodo.

O azar bateu novamente à porta:
Pelo meio ainda deu para rebentar um pneu que não aguentou uma pancada violenta num buraco que não pude evitar quando ultrapassava outro biker. Felizmente e apesar de usar kit tubless decidira levar uma câmara de ar suplente. Numa manobra rápida desfiz o kit e mesmo com o pneu rebentado a coisa aguentou.


Para o final estavam guardadas duas subidas sendo a última um autêntico Adamastor como não me lembro de alguma vez ter derrotado. Esta é a imagem principal que guardarei desta prova.
Os pontos de abastecimento foram 2 (mais uma ou outra zona de abastecimento de água) e eram fartos em variedade de alimento e bebida. Mal parei num deles para agarrar uma água e um chipicao (ou algo do género)
Os banhos correram bem assim como o alomoço. Pouca fila e instalações com comodidade em ambos casos. Nota 5 para a Organização neste capitúlo.
Conclusão final: Ficou a saber-me a pouco. Nunca me senti cansado (excepção feita ao Adamastor) apesar de ter imposto um ritmo elevado.
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O melhor: boas paisagens; boa organização; as sinalizações pareceram-me mais que suficientes e digo pareceram porque utilizei o gps (uma estreia que correu bem) e como tive sempre gente no horizonte (outra estreia - nunca andei sozinho o que não me é usual) nunca se deu qualquer momento de desorientação; os abastecimentos e o almoço.
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O pior: a descida inicial (que acabaria por vir a ser a subida final) provocou demasiada confusão; a ausência (compreensivel) de um ou outro single-track.
Frase que a marca: a walk in "da" park!
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Fica aqui a maratona registada no garmin: http://connect.garmin.com/activity/33163666
(a altimetria bateu certo com o anunciado; aquela subida final e sprint até à meta fez disparar o RC cá de uma maneira)

p.s: aguardo por fotografias que colocarei depois.

2 comentários:

  1. Começar uma maratona com tanta gente numa descida é mesmo muito má ideia. O ideal é precisamente o contrario de forma a separar o "trigo" do "joio" e evitar "afunilamentos".

    Ficamos então à espera das fotos!

    (Os single-tracks ficaram todos para os 100 km? É que no vídeo que está na pagina da organização ainda se vêm lá alguns)

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  2. Os singles foram todinhos para os 100. Não sobro nem um para amostra.

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