segunda-feira, 17 de maio de 2010

Quando há algo mais.

Fazer estrada é assim algo completamente extasioso (se é que o termo existe. Se não existe passa a existir)

Sempre que saio na Masil sinto uma enorme felicidade. Sinto-me livre e efectivamente feliz tal é o prazer que isso me dá.
E depois há momentos em que me sinto especialmente mais feliz ainda. Momentos em que certas imagens que os meus olhos captam e as fotografias não e que guardo comigo. Momentos esses cuja sensação transmitida é de tal forma que por mais que descreva não as conseguirei passar a terceiros.
Na estrada sou feliz quando:

- vejo os coelhos a saltar da berma e a cruzarem na frente do meu caminho;
- vejo a raposa parada no centro da estrada no alto da serra e que não se desvia à minha passagem;
- vejo os pássaros que me ladeiam durante alguns momentos e depois ziguezagueiam até mudarem de direcção;
- a estrada é só minha;




- no meu mp3 a música é deliciosa;
- estou em esforço numa subida;
- termino uma subida e o esforço diminui;
- sigo a direito rolando a grande velocidade na mudança mais alta;
- serpenteio serra abaixo a mais de 60 km\h;
- como e bebo;
- volto a comer e a beber;
- vejo uma paisagem extraordinária;
- apenas oiço a Natureza;


No final tudo se resume em chegar a casa com vontade de partir outra vez!

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