sábado, 9 de maio de 2009

Aldeias do Xisto e Arripiado - Capítulo IV

Capítulo IV - Alone in the (P)ark
26\04\2009


Sábado. Mais um dia e mais uma volta.
A manhã apresentava-se com um céu pintado de vários tons de cinza e o frio persistia conjuntamente com a vontade de montar na bicicleta outra vez.
O bicho corredor sentiu-se meio constipado e optou por ir correr.

Deixo aqui um pequeno video feito com o telemóvel e por isso peço desde já desculpa pela qualidade mas que ainda assim faz um pequeno relato ilustrativo da volta matinal.

"uma paisagem fabulosa que vou tentar-vos mostrar... e pronto"... não se vê nada!!

Nota: a meio da volta fiquei sem bateria no mp3. De futuro levar uma pilha de reserva.
Não obstante o silêncio musical, fui alternando entre escutar o dialogo interessante e sussurrante da copa das árvores bailantes ao sabor do vento, e dialogar com os meus pensamentos. Curiosa e saborosa forma de pedalar que limpa e alivia o consciente. E o inconsciente também.


Nota 2: O circuito nº 2 (o escolhido do dia) tem algumas sinalizações destruidas que me deixaram meio perdidos. Tem também num pequeno trilho um rego cavado mesmo no seu meio que me obrigou a carregar a bicicleta às costas por uns largos metros. Espero que não seja para ficar...

Podia ser uma imagem "wirdow" do Lost...

A cada dia que passava mais vontade sentia para ficar, para conhecer mais e melhor da região sempre pedalando. Mas hoje era dia de rumar para outras paragens. Descer até ao Arripiado (Chamusca) porque no dia seguinte havia prova.

Uma viagem que foi curta com a metereologia a melhorar. Fomos "ressacar TV" para um café da localidade onde vimos um filme qualquer de sábado à tarde "abafando" simultaneamente umas tostas, galões, chás quentes e um divinal bolo de bolacha home maid pela sra Dona do Café.

Depois foi escolher um spot (um pinhal qualquer) nos arredores da Vila para passar a noite. Uma pequena fogueira devidamente controlada, com lenha meio molhada serviu para grelhar um petisco e aquecer as pernas. O tinto soube a pouco... Por entre toda a escuridão circundante reluziam duas caras avermelhadas pelas tonalidades da fogueira. Mais só as luzes de uma casa ao fundo e um céu estrelado sem fundo. Logo aí lembrei-me da Joanita: "quero ver as estrelas". Era o sinal de que amanhã não ia chover!

Doravante céu estrelado será céu da Joana o que quererá dizer sempre céu limpo no dia seguinte. Exemplo:

-"Amanhã vai estar bom..." ao que se responderá -"É, hoje está céu da Joana".

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