quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sesimbra outra vez..

Sesimbra
1, 2 e 3 de Maio\2009




Mais um fim-de-semana "grande" e mais uma saida. Desta vez bem pertinho de casa e a bicicleta vai, pois claro.
Eu e rui partimos uma vez mais.




Sexta-feira, dia 1 - Mais coelho, menos coelho, um gato!


Não aguentei muito tempo na cama. O dia chamava por mim com a força enorme como a que um iman exerce sobre o metal. Apesar de ter dormido bem e de me estar a saber bem o descanso não forcei sequer dois segundos para ficar na cama. Mal me senti a acordar, os meus olhos ficaram dispertos e o pensamento "montou" na bicicleta e foi-se.
Raspei-me porta fora com os apetrechos do costume (não levei as chicken wings nem as veggie. Não havia necessidade) ainda a mastigar uma barra energética.


Não sabia bem que direcção tomar, mas fosse para onde fosse implicava subir já que me encontrava na marginal de Sesimbra mesmo ao nivel do mar.
Resolvi rumar ao castelo. Apetecia-me fazer de novo o seu single track (meu conhecido do ano passado quando vim com o resto do bando).
Até lá foi subir e mais subir sempre pelo alcatrão. Interminável esta ladeira. Mas não deixou marcas. O single track lá estava e foi voá-lo de uma ponta à outra.

Sesimbra vista do castelo com o dia acabadinho de nsacer.






Depois tentei descobrir novos caminhos. Dar novos mundos ao mundo. Mas não colou. Acabei sempre em becos sem saída.
Daqui e dali saltavam coelhos como que por magia. Toda esta mata em torno do castelo e arredores parecia uma enorme cartola de mágico..

Mais alguns minutos a rodar de um lado para o outro, mais uns coelhos a saltar de um arbusto para o outro, dou comigo no meio de quintinhas e quintais das vizinhas. Baixar a cabeça para não levar à frente um estendal e travar a fundo para não atropelar um coel... ah, desta vez era um gato. Enfim, lá diz o povo que no tacho sabe tudo ao mesmo.



E que tal viver aqui? "Uma casa na pradaria"


Uma hora depois resolvi começar a descer. Foi sempre a abrir pelo lado de Santana até ao nivel do mar. Para finalizar e descontrair mais um pouco, resolvi visitar o farol de Sesimbra que fica num pontão mar adentro feito pelo Homem (um pontão muito concorrido por atletas de curtíssima distância e por.... muitos gatos. Já coelhos nem ve-los).



Na ponta do pontão o farol!


Regresso a casa, alongamentos e já está! Sou um homem novo.



Sábado, dia 02 de Maio

Descanso absoluto, passeio e comezana! A família roldão vem a caminho. O bully ja cá está. Mais nada a registar. Na noite anterior fomos ver a "fauna e a flora" dos bares locais e beber uma ou duas imperiais.


Domingo, dia 03 de Maio

Vamos lá a outra volta. Desta vez estava decidido a ir até ao Cabo Espichel e voltar (mais uma volta curta) e assim foi.
A conselho do rui segui por um estradão de areia que fica na ponta mais norte (acho) de Sesimbra junto ao farol. Mais uma desgraceira de subida esta.



À medida que subia ia-se revelando bem na minha frente mais uma atrocidade sobre a serra. Uma outra pedreira abandonada.


Depois, o caminho endireitou e os km seguintes foram sempre a errar no caminho (nem as indicações de um pastor me valeram) vi passar um grupo de btttistas e segui no seu pedal. Certamente que seguiam para o CE (Cabo Espichel).
Alguns km mais adiante comecei a reconhecer o caminho e depois de quase atropelar um dos bttistas que se estatelou mesmo à minha frente (sem danos fisicos nem materiais) segui sozinho.




A paisagem... sempre a paisagem...



Ao chegar ao CE uma enorme recompensa em frente dos meus olhos que me fez lembrar..
"O mar em contestação, se isto é assim no Verão o que fará no Inverno"
"Bebe-se a brisa marinha e aprecia-se a paisagem"












Depois de deixar os motards todos a beber café nas roulottes à entrada do Cabo (finalmente alguem tomou a decisão de proibir o transito no próprio CE), apanhei o alcatrão e também um inesperado vento de frente.
Ainda assim estava disposto a forçar o ritmo e apetecia-me deslizar estrada fora. Entretanto regressaram as horriveis dores no rabo que já tinha sentido no fim-de-semana anterior. Perdi mesmo o calo, está visto. Tenho mesmo que trocar de selim.

Terminei sem me esgotar, alonguei enquanto conversava com o vizinho e senti o cheiro do peixe da peixaria ali bem perto.
A tarde? praia.


Cada vez gosto mais disto.

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