sábado, 19 de setembro de 2009

15\09\2009
Treino de estrada

Já se sentem os ventos de mudança (frase feita). O calor já não é abrasador, as nuvens começam a ser ameaçadoras no que respeita a aguaceiros e o vento sopra com outra intensidade e regularidade.
Peguei na Masil de estrada e para não variar saí sem saber bem que direcção seguir. Dei por mim e estava na nacional nº 10.
O trânsito era infernal e não abrandou mesmo depois de abandonar a cidade. Já farto vi um pedaço de alcatrão sem automóveis e tomei esse rumo imediatamente. Alguns km depois chegava à Gambia. Maravilhado com este bocado de estrada, resolvi continuar por ali fora sem saber para onde seguia até que o alcatrão acabou sendo substituído por terra batida.

A paisagem era “bipolar”: à minha esquerda o estuário do sado e à direita a típica alentejana (sobreiros essencialmente





Ao fundo, o afluente que desagua no Sado. Mais perto a lama e lodo que ficam na maré vazia.

Ele há momentos destes...

Talvez ainda por influências do “Road to Roubaix” deixei-me ir sabendo que não estava com a bicicleta mais apropriada para o terreno em questão. ). Quando já sentia o desconforto da montada provocado pelo piso irregular, vi-me encurralado e sem saída. Era hora de voltar para trás.

O sol ia indo e o regresso a casa fez-se com o vento a impor-se sobre a roda dianteira que “dançava” ao seu som e dos camiões que passavam. Um stress, portanto…
No fim contabilizava 40 km em pouco menos de 2 horas (algum tempo perdido em caminhos sem saída).

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